sábado, 29 de junho de 2013

Liturgia e Homilia (São Pedro e São Paulo) 30-06-2013

Primeira Leitura (At 12,1-11)
Domingo, 30 de Junho de 2013
São Pedro e São Paulo

A-A+


Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, 1 o rei Herodes prendeu alguns membros da Igreja, para torturá-los. 2 Mandou matar à espada Tiago, irmão de João. 3 E, vendo que isso agradava aos judeus, mandou também prender a Pedro. Eram os dias dos Pães ázimos.
4 Depois de prender Pedro, Herodes colocou-o na prisão, guardado por quatro grupos de soldados, com quatro soldados cada um. Herodes tinha intenção de apresentá-lo ao povo, depois da festa da Páscoa.
5 Enquanto Pedro era mantido na prisão, a Igreja rezava continuamente a Deus por ele.
6 Herodes estava para apresentá-lo. Naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, preso com duas correntes; e os guardas vigiavam a porta da prisão.
7 Eis que apareceu o anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela. O anjo tocou o ombro de Pedro, acordou-o e disse: “Levanta-te depressa!” As correntes caíram-lhe das mãos.
8 O anjo continuou: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias!” Pedro obedeceu e o anjo lhe disse: “Põe tua capa e vem comigo!”
9 Pedro acompanhou-o, e não sabia que era realidade o que estava acontecendo por meio do anjo, pois pensava que aquilo era uma visão.
10 Depois de passarem pela primeira e segunda guarda, chegaram ao portão de ferro que dava para a cidade. O portão abriu-se sozinho. Eles saíram, caminharam por uma rua e logo depois o anjo o deixou.
11 Então Pedro caiu em si e disse: “Agora sei, de fato, que o Senhor enviou o seu anjo para me libertar do poder de Herodes e de tudo o que o povo judeu esperava!”


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Responsorial (Sl 33)
Domingo, 30 de Junho de 2013
São Pedro e São Paulo

A-A+


— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.
— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!




Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.17-18)
Domingo, 30 de Junho de 2013
São Pedro e São Paulo

A-A+


Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:

Caríssimo: 6 Quanto a mim, eu já estou para ser derramado em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7 Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. 8 Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
17 Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão. 18 O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Evangelho (Mt 16,13-19)
Domingo, 30 de Junho de 2013
São Pedro e São Paulo

A-A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13 Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”
14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.
15 Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17 Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19 Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.

 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 
 
 
 
Homilia (São Pedro e São Paulo)
Domingo, 30 de Junho de 2013
São Pedro e São Paulo

A-A+



Ouça o áudio neste link:


 
 

Santo do Dia! - Protomártires da Igreja de Roma - (30 de Junho)

Protomártires da Igreja de Roma
30 de Junho



Depois da solenidade universal dos apóstolos São Pedro e Paulo, a liturgia nos apresenta a memória de outros cristãos que se tornaram os primeiros mártires da Igreja de Roma, por isso, protomártires.

O testemunho dos mártires da nossa Igreja nos recorda o que é essencial para a vida, para o cristão, para sermos felizes em Deus, principalmente nos momentos mais difíceis que todos nós temos.

Os mártires viveram tudo em Cristo.

No ano de 64, o imperador Nero pôs fogo em Roma e acusou os cristãos. Naquela época a comunidade cristã, vítima de preconceitos, era tida como uma seita, e inimiga, pois não adoravam o Imperador.

Qualquer coisa que acontecia de negativo, os cristãos eram acusados. Por isso, foram acusados de terem posto fogo em Roma, e a partir daí, no ano 64, começaram a ser perseguidos.

Os escritos históricos em Roma narram que os cristãos eram lançados nas arenas para servirem de espetáculo ao povo, junto às feras. Cobertos de piches, como tochas humanas e muitos outros atos atrozes.

E a resposta era sempre o perdão e a misericórdia.

O Papa São Clemente I escreveu: “Nos encontramos na mesma arena e combatemos o mesmo combate. Deixemos as preocupações inúteis e os vãos cuidados e voltemo-nos para a gloriosa e venerável regra da nossa tradição: consideremos o que é belo, o que é bom e o que é agradável ao nosso criador.”


Protomártires da Igreja de Roma, rogai por nós!

 


Perseguição religiosa e os mártires do Cristo Rei

O martírio dos cristãos é um testemunho da realeza de Jesus Cristo na história da humanidade

Muçulmanos ameaçam cristãos de morte no Egito


A fé cristã tem raiz em forma de cruz. Essa verdade apresenta-se ao longo de toda a história do cristianismo, sobretudo nos dois últimos séculos, nos quais se fizeram mais mártires que todos os demais. Uma vez que o próprio Cristo certificou os discípulos acerca do ódio do mundo, nota-se a repetição, de tempos em tempos, da perseguição que acompanha a peregrinação da Igreja na Terra, como presságio da derradeira provação e páscoa do Senhor. É a aparente derrota do cristianismo dada pela cruz que, ao final, se transmuta em vitória e juízo final do amor de Deus por sua criatura.

Inspirado pelo exemplo de São João Batista, cuja memória litúrgica celebrou-se nesta semana, o Papa Francisco pediu durante sua homilia para que os cristãos tenham a coragem de proclamar a Palavra de Deus até o martírio. Desde os primeiros anos da era cristã, a começar pela morte de Santo Estêvão, os cristãos são chamados a não somente viver como Cristo, mas também a morrer como Ele, de modo que venha a se cumprir as palavras proferidas por São Paulo: "O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja" (Cf. Cl 1, 24).

Sendo a Igreja a continuação da encarnação do Verbo na história da humanidade, também nela se encontram as chagas da crucificação. Apesar de ignorado pelos holofotes da grande imprensa, o massacre de fiéis cristãos têm se multiplicado ano após ano, ao ponto de algumas estimativas indicarem a morte de um cristão a cada cinco minutos. O autor do livro World Christian Trends AD 30-AD 2200, o sociólogo investigador David Barrett, calcula o genocídio de 160 mil cristãos só na primeira década deste milênio e 150 mil para a segunda. Os dados colocam a religião cristã no topo das mais perseguidas do mundo.

A título de exemplo, veja-se os recorrentes ataques de radicais muçulmanos a catedrais católicas ou - de outras confissões cristãs - no Egito, no Líbano, na Síria e em outras regiões do Oriente Médio, onde ocorre a chamada "Primavera Árabe". A pesquisadora do American Enterprise Institute, Ayaan Hirsi, chegou a denunciar em uma reportagem para a revista americana Newsweek que "nos últimos anos, a opressão violenta das minorias cristãs tornou-se a norma em países de maioria islâmica, da África Ocidental ao Oriente Médio e do sul da Ásia à Oceania". Ou então o recente ultraje à Igreja de São Francisco Xavier, em Colombo, Sri Lanka, perpetrado por extremistas budistas, que incendiaram o altar e quebraram uma imagem de Nossa Senhora.



Cristãos protestam e pedem liberdade religiosa


Todavia, o martírio do cristianismo não se resume ao derramamento de sangue, mas expande-se a outras categorias, como aquela da ridicularização. Foi o que lembrou o Papa Emérito Bento XVI, no seu discurso durante vigília para beatificação do Cardeal Newman, na Inglaterra. Na ocasião, o Santo Padre explicou que "na nossa época, o preço que deve ser pago pela fidelidade ao Evangelho já não é ser enforcado, afogado e esquartejado, mas muitas vezes significa ser indicado como irrelevante, ridicularizado ou ser motivo de paródia". Tanto é verdade que o veterano jornalista da rede BBC, Roger Bolton, chegou a declarar que faria piada com Jesus, mas não com Maomé, por ser perigoso. Uma rápida pesquisa em sites como Youtube ou qualquer outro dá conta da vasta quantidade de vídeos e artigos que pululam na internet zombando da fé em Cristo.

Essa situação dolorosa provoca, por conseguinte, a debandada de inúmeras pessoas que já não encontram a razão de sua fé, ou então, que sentem-se intimidadas pelo proselitismo agressivo dos agentes do secularismo. Por outro lado, também dentro da Igreja encontram-se os missionários do mundo que, diante da maldade e da perseguição, propõem "uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade" (Cf. CIC 675). É o "mistério da iniquidade", diz o Catecismo da Igreja Católica, trazido pelo Anticristo, cuja impostura religiosa é nada mais que "a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne".


Beato José Sanchez del Rio
Beato José Sanchez del Rio


Diante disso, os cristãos precisam saber de antemão, que o Reino de Deus "não se realizará por um triunfo histórico da Igreja segundo um progresso ascendente, mas por uma vitória de Deus sobre o desencadeamento último do mal, que fará sua Esposa descer do céu" (Cf. CIC 677). Portanto, a única alternativa coerente à perseguição não é a do falso messianismo e da apostasia, mas o abraçar da cruz cotidiana, firme na promessa de Cristo que estará com seus seguidores até o fim dos tempos. Seja qual for a categoria do martírio, todos precisam recordar que "o sangue dos mártires é semente para novos cristãos". Assim, mesmo que o rebanho se reduza a um pequeno grupo, a um resto, é neste grupo que Deus operará a graça para a proliferação do anúncio da Boa Nova pelos séculos dos séculos, "porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Cf. Mt 18, 20).

A vitória de Deus é certa, cabe ao homem escolher o lado no qual quer estar quando chegar a hora. Muitos dos primeiros mártires iam para as fogueiras ou para as covas dos leões cantando hinos de glória, para arrepio dos pagãos que assistiam perplexos. Isso só é possível para aqueles cuja meta está em alcançar a Coroa da Justiça nos céus. Mesmo quando morre, o cristão vive. Por isso muitos que experimentaram a honra do martírio, como o Beato José Sanchez del Río, tiveram nos lábios as palavras "Viva Cristo Rei". Nestes tempos obscuros de materialismo e relativismo, a Igreja tem, mais uma vez, a missão de testemunhar até o martírio as Palavras Eternas: Viva Cristo Rei.


Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
 

Links

  1. Papa na Solenidade de João Batista: "A Igreja é chamada a proclamar a Palavra de Deus até o martírio".
  2. Vigília de oração para a beatificação do Cardeal John Henry Newman
  3. A dura realidade dos cristãos perseguidos



Formações - Professar a fé

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Professar a fé

A alegria de festejar São Pedro e São Paulo
 
Para "ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé", o Papa Bento XVI, a seu tempo, proclamou o Ano da Fé, confirmado pelo atual sucessor de Pedro e Bispo de Roma, o Papa Francisco. Durante todo o ano, somos positivamente provocados a experimentar e testemunhar a fé que recebemos no batismo. "Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da Sua Morte e Ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor" (Bento XVI, "A Porta da Fé", 1).

Em sua história, a Igreja sempre ofereceu testemunhas qualificadas da fé, cujas vidas edificam as gerações e lhes possibilitam atualizar a mesma profissão de fé. Há poucos dias, tive a alegria de abençoar duas bonitas estátuas de São Pedro e São Paulo, na Paróquia a eles dedicada, no bairro do Guamá, em nossa Arquidiocese de Belém, bem colocadas à frente da Igreja Matriz. Pedro, ostentando a chave, símbolo do ministério a ele confiado pelo Senhor: "Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19). Chaves entregues para abrir portas e não para fechá-las, como tem testemunhado o Papa Francisco!

Como "a Palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas, julga os pensamentos e as intenções do coração" (Hb 4,12), o apóstolo das gentes, expressão da missão da Igreja, que deve levar o Evangelho a todos os recantos da terra, traz uma espada nas mãos. Pedro e Paulo, "por diferentes meios, congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração" (Prefácio da Missa de São Pedro e São Paulo).


 


A partir do testemunho dos apóstolos, no correr dos séculos, uma imensa multidão, de toda raça, povo e nação, tem oferecido o testemunho da fé professada. A medida alta da vida cristã há de ser a prontidão para derramar o sangue pelo Senhor, no qual depositamos a nossa confiança! É a forma radical de serviço a Deus. Se também em nossos dias o martírio pela fé continua atual e todos precisam estar dispostos a ele, nem sempre nos será pedido. Ao lado da radicalidade do martírio, há outros modos de testemunhar a fé a serem abraçados por todos nós! Buscamos "uma adesão mais profunda à Palavra de Deus, quer pela renovação da profissão de fé em muitas comunidades, quer pela confirmação da própria fé, com o testemunho de uma vida autenticamente cristã" (Paulo VI, Credo do Povo de Deus, 2). A certeza interior da fé, com convicções arraigadas que a consideram o maior tesouro da vida, é o ponto de partida.
Professar a fé em nossas famílias, tomando consciência de que os pais começam a evangelizar os filhos a partir da concepção dos mesmos. Como os pais são os primeiros catequistas das crianças, a confissão da fé passa pelo afeto com que são cuidados, pelo ambiente familiar correspondente à fé católica, para depois encaminhá-los à Igreja e aos sacramentos. Os valores cristãos da sinceridade e da verdade, a honestidade e a retidão pessoal, cultivadas em casa, atraem muitas outras pessoas. Também sobre esta fé simples e profunda se edifica a Igreja!

Professar a fé publicamente, com a coragem de não esconder as certezas que dela recebemos. Não é possível aos cristãos compactuarem com a cultura da morte, representada pela mentalidade abortista e anti-vida. Os valores da dignidade da pessoa humana, da família e da verdade são irrenunciáveis. Radical seja o combate contra a corrupção, a mentira e o relaxamento da consciência. Firme a solidariedade com os mais pobres e sofredores, corajosa a voz levantada em defesa dos mais fracos. Manifestar de forma varonil as convicções, das ruas aos parlamentos, passando pelas relações comerciais e profissionais, o trato com o dinheiro público e a fidelidade aos compromissos assumidos! Trata-se de um leque aberto, cujas expressões serão suscitadas pelo Espírito Santo! Na história dos santos, homens e mulheres foram reconhecidos como "confessores" da fé. Aqui está a vertente a ser seguida pela maior parte dos cristãos que querem ser fiéis!

Professar a fé publicamente significa cerrar fileiras com o Sucessor de Pedro e os bispos em comunhão com ele. Quer dizer comprometer-se em ser Igreja de portas abertas, sem medo da ternura e da bondade, superando a tentação de permanecer voltados para si mesmos. Abrir-se ao desafio missionário, abraçar a causa da evangelização em primeira pessoa! Sim, fé professada é fé testemunhada segundo o dom recebido de Deus. São Paulo abriu um largo horizonte dos serviços na Igreja para que ninguém fique de fora: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de conhecimento segundo o mesmo Espírito. A outro é dada a fé pelo mesmo Espírito; a outro são dados dons de cura pelo mesmo Espírito. A outro, o poder de fazer milagres. A outro, a profecia. A outro, o discernimento dos espíritos. A outro, diversidade de línguas. A outro, o dom de as interpretar. Todas essas coisas as realiza um e o mesmo Espírito, que distribui a cada um conforme quer. Um só corpo, muitos membros. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo” (1 Cor 12, 4-12). Homens e mulheres de fé, a mesma certeza interior, manifestações diversas do único Espírito Santo que leva a servir e amar!

Celebrando as duas colunas da Igreja, podemos pedir confiantes: "Ó Deus, que nos concedeis a alegria de festejar São Pedro e São Paulo, concedei à vossa Igreja seguir em tudo os ensinamentos destes apóstolos que nos deram as primícias da fé".


Foto
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA
Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

Santo do Dia! - São Pedro e São Paulo Apóstolos - (29 de Junho)

São Pedro e São Paulo Apóstolos
29 de Junho



Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

 
 
 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Papa demonstra desejo de celebrar Missa campal em Aparecida

Kelen Galvan
Da Redação, com Rádio Vaticano



Arquivo CTV
Dom Damasceno encontrou-se com o Papa Francisco
para acertar detalhes de sua visita a Aparecida
 

O Papa Francisco manifestou-se favorável à proposta de que sua Missa em Aparecida no próximo dia 24 seja realizada fora da Basílica. O Santo Padre teve um encontro na tarde desta quinta-feira, 27, no Vaticano, com o Cardeal Arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno de Assis, que apresentou a proposta a Francisco.

Dom Damasceno expôs ao Santo Padre que o Santuário Nacional espera receber cerca de 200 a 300 mil peregrinos no dia de sua visita à cidade. A proposta inicial, por questão de segurança, era de que a Missa, que será presidida por Francisco, às 10h, fosse realizada dentro da Basílica. Porém, isso restringe a 15 mil o número de pessoas que poderiam ver o Pontífice pessoalmente.

Leia também
.: Reitor do Santuário fala sobre visita do Papa a Aparecida


Ao ouvir a realidade, o Papa se manifestou completamente aberto à proposta, afirmou Dom Damasceno, que deverá acertar os detalhes com o Dr. Alberto Gasbarri, responsável executivo pelas viagens internacionais do Papa.

O cardeal destacou que a visita do Santo Padre a Aparecida é muito significativo, embora seja uma visita rápida, de apenas um dia. "É o Papa Francisco que se faz peregrino com os peregrinos de Nossa Senhora Aparecida. E ao ir ao Santuário e manifestando seu amor sua devoção, à Nossa Senhora, ele está, de certo modo, unindo-se a todos os peregrinos e a todos os brasileiros, porque Nossa Senhora Aparecida é a nossa padroeira, a padroeira de todo o País. De modo que é uma visita, digamos assim, simbólica e muita significativa para o Papa, para nós em Aparecida, mas também para todo o Brasil".

O bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci José Nicioli, também participou do encontro com o Santo Padre.

 

Vídeo-catecismo irá explicar ensinamentos da Doutrina Católica

Da Redação, com Rádio Vaticano

Será apresentado, nesta sexta-feira, 28, na Sala Marconi da Rádio Vaticano, um “Vídeo-catecismo multimídia e multilingue”. A apresentação será presidida por Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e pelo Padre Giuseppe Costa, diretor da Livraria Editora Vaticana.

O vídeo-catecismo da Igreja é uma obra cinematográfica multimídia e multilíngue, que acompanha o Compêndio mais recente do Catecismo da Igreja Católica. Trata-se de um projeto para uma maior difusão dos ensinamentos da doutrina católica e da da fé cristã, mediante a linguagem e os sinais da sociedade contemporânea.

A obra é composta de quase 42 horas de vídeo, subdivididas em 70 episódios de duração de 30 minutos cada um. Toda a obra será publicada, até o fim do ano, em quatro volumes, ilustrados por textos e imagens.

 

Santo do Dia! - Santo Irineu - (28 de Junho)

Santo Irineu
28 de Junho



Celebramos a memória do grande bispo e mártir, Santo Irineu que, pelos seus escritos, tornou-se o mais importante dos escritores cristãos do século II. Nascido na Ásia Menor, foi discípulo de São Policarpo, que por sua vez conviveu diretamente com o Apóstolo São João, o Evangelista.

Ao ser ordenado por São Policarpo, Irineu foi para a França e assumiu várias funções de serviço à Igreja de Cristo (que crescia em número de comunidades e necessidade de pastoreio). Importante contribuição deu à Igreja do Oriente quando foi em missão de paz para um diálogo com o Papa Eleutério sobre a falta de unidade na data da celebração da Páscoa, pois o Oriente corria ao risco de excomunhão, sendo fiel ao significado do seu próprio nome – portador da paz – logrou êxito nessa missão, já que isto nada interferia na unidade da fé.

Ao voltar da missão deparou-se com a morte do bispo Potino, o qual o havia enviado para Roma e, sendo assim, foi ele o escolhido para sucessor do episcopado de Lião. Erudito, simples, orante e zeloso bispo, foi Santo Irineu quem escreveu contra os hereges, sobre a sucessão apostólica e muito dos dados que temos hoje, sobre a história da Igreja do século II. Este grande bispo morreu mártir na perseguição do imperador Severo.


Santo Irineu, rogai por nós!



 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Papa destaca que não há cristão sem a rocha que é Cristo

Missa na Casa Santa Marta


Francisco destacou que sempre existiram dois tipos de cristãos: os que vivem de palavras e os que vivem de ação


Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa destaca que não há cristão sem a rocha que é Cristo
Cardeal Raimundo Damasceno concelebrou com o Papa nesta manhã, 27. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano
 
 
Na Missa celebrada nesta quinta-feira, 27, na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco deu destaque novamente ao cristão, dizendo que não se pode ser cristão sem a rocha que é Cristo. Concelebrando com o Santo Padre nesta manhã, estava o cardeal arcebispo de Aparecida, Dom Raimundo Damasceno Assis.
 
Comentando o Evangelho de Mateus proposto pela Liturgia do Dia, o Santo Padre disse que na história da Igreja sempre existiu duas classes de cristãos: aqueles que vivem só de palavras e aqueles que vivem de ação e verdade. “Sempre houve a tentação de viver o nosso cristianismo fora da rocha, que é Cristo, o único que nos dá liberdade e nos sustenta nos momentos mais difíceis”.
 
Francisco explicou que há os cristãos “agnósticos”, que amam as palavras bonitas, e os “pelagianos”, que vivem um estilo de vida sério, até rígidos demais. Mas, nesses casos, trata-se de cristãos superficiais, que acreditam em Deus de modo leviano. Logo, estes não são cristãos, mas mascarados de cristãos, que não têm alegria e o orgulho de verdadeiros cristãos.
 
“Uns são escravos da superficialidade e outros escravos da rigidez e da não liberdade. Mas, é o Espírito Santo que nos dá a liberdade. E, hoje, o Senhor nos convida a construir a nossa vida na rocha, que é Ele: Ele nos dá a liberdade e nos envia o seu Espírito, para que possamos prosseguir o nosso caminho cristão com alegria”.
 

Na catequese, Papa destaca que a Igreja é templo de “pedras vivas”

Praça São Pedro                  


Santo Padre afirmou que, na Igreja, todos são iguais e necessários para a construção do Templo


Jéssica Marçal
Da Redação
Na catequese, Papa destaca que a Igreja é templo de “pedras vivas”
Papa Francisco cumprimenta fiéis que compareceram à Praça São Pedro para a catequese desta quarta-feira, 26. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano
 
 
Na catequese desta quarta-feira, 26, na Praça São Pedro, o Papa Francisco explicou o significado da Igreja como templo. Ele destacou que a Igreja é a “casa de Deus”, o templo no qual mora o Espírito Santo, mas não se trata de um templo construído por pedras materiais, e sim por pedras vivas, que são o Povo de Deus.
 
 
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“Cristo é o Templo vivo do Pai, e o próprio Cristo edifica a sua ‘casa espiritual’, a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de ‘pedras vivas’, que somos nós”.
 
Francisco destacou que todos, com o dom do Batismo, são pedras vivas, de forma que, na Igreja, ninguém é inútil; todos são necessários para construir este Templo. “Ninguém é o mais importante na Igreja, todos somos iguais aos olhos de Deus (…) Sim, eu sou como cada um de vocês, todos somos iguais, somos irmãos!”.
 
Na conclusão, o Papa convidou todos a refletirem sobre o modo como estão vivendo o “ser Igreja”, dizendo que o cristão deve viver esta beleza de fazer parte do povo de Deus que é a Igreja.
 
“O Senhor nos dê a sua graça, a sua força, a fim de que possamos ser profundamente unidos a Cristo, que é a pedra angular, a pilastra, a pedra de sustentação da nossa vida e de toda a vida da Igreja”.
 

Santo do Dia! - São Cirilo de Alexandria - (27 de Junho)

São Cirilo de Alexandria
27 de Junho




Sobre a vida do santo de hoje, sabemos que antes de ser ordenado Bispo, foi formado e ordenado com a ajuda do tio e Bispo de Alexandria. São Cirilo – escolhido pelo Espírito Santo – recebeu a ordenação e missão de ser Bispo e Patriarca de Alexandria no Egito, que exerceu, em meio às calúnias até entrar no Céu no ano 444.

A Igreja anunciadora da verdade, sempre foi tentada pelas mentiras das heresias, como o Arianismo que defendia ser Jesus Cristo a primeira e mais especial criatura, mas não Deus. No tempo de Cirilo surgiu por meio do monge Nestório de Antioquia, a grande heresia do Nestorianismo, que defendia ser Jesus uma pessoa e Cristo outra, mas isto num só ser, ou seja, duas pessoas e duas naturezas.

São Cirilo, como outros teólogos, levantou-se contra este veneno do Nestorianismo que acabava invalidando o mistério da Encarnação e negando a maternidade divina de Maria. Com o uso de meios pacíficos, São Cirilo convidou Nestório a renunciar suas desviadas convicções e professar a Doutrina que não é nova, mas é a crença de todos os Padres da Igreja (pais da fé Católica). Diante da resposta revoltosa e violenta de Nestório, São Cirilo movimentou-se com o Papa e desta forma aconteceu o Concílio Ecumênico de Éfeso em 431, no qual cerca de 200 Bispos, condenaram o Nestorianismo e reconheceu que Maria é Mãe de Deus. São Cirilo, consumiu-se em seus 32 anos de Arcebispado em Alexandria e entrou na Igreja triunfante em 444.


São Cirilo de Alexandria, rogai por nós!


 
 

Mensagem do dia

 
Quinta-Feira, 27 de junho 2013
Ressuscita-me, Senhor Jesus
 
  
Reze hoje, nesta Quinta-feira Santa, agradecendo a Jesus pelo grande presente que nos deixou: a Eucaristia.

"Obrigado, Senhor, pela oportunidade que tenho diariamente de receber-Te na comunhão e assim receber tantas graças de que necessito, especialmente a de vencer a tentação e o pecado. Creio que serei vitorioso usando esse poderoso remédio que é a Eucaristia.

Senhor, obrigado por todo esclarecimento que recebi a respeito da Eucaristia. Dá-me, Senhor, deste Pão, para que eu possa ser curado e ressuscitado, conforme a promessa que está em Tua Palavra: 'Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele, e eu o ressuscitarei' (Jo 6,54.56). Ressuscita-me, Senhor Jesus. Amém!"

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Manifestantes, estão usando vocês!



Há um otimismo quanto às manifestações que tomaram o Brasil nos últimos dias. Contudo, elas estão sendo manipuladas por grupos esquerdistas, que querem implantar o socialismo no país.



Blog do Aluízio Amorim

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/
 
(Neste link você encontrará matérias importantes sobre este assunto)
 
 
 

Papa fala da graça da paternidade pastoral e espiritual

Missa com o Papa


Francisco disse que o sacerdote não está isento do desejo de paternidade, mas este, para o clero, torna-se uma paternidade espiritual


Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa fala da graça da paternidade pastoral e espiritual
Papa Francisco durante a Missa desta manhã na Capela da Casa Santa Marta. Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano
 
 
Como de costume, o Papa Francisco celebrou a Missa na Casa Santa Marta nesta quarta-feira, 24. Em sua homilia, ele abordou a questão da paternidade, que diz respeito também aos celibatários. Nesse sentido, trata-se de uma paternidade pastoral e espiritual.
 
Em sua meditação, o Papa partiu de um trecho de Gênesis, no qual “Deus promete ao idoso Abraão a alegria de ter um filho e uma descendência como as estrelas do céu”.
 
Neste sentido, Francisco refletiu sobre o “desejo de paternidade”, inscrito nas fibras mais profundas de um homem. O sacerdote não está isento deste desejo, embora seja orientado e vivido de modo particular.
 
Para a plenitude do homem, conforme explicou o Santo Padre, é preciso sentir a alegria da paternidade, mesmo os celibatários. A paternidade, segundo ele, é dar vida aos outros. Para o clero, ela se torna uma paternidade espiritual.
 
“Agradeçamos ao Senhor esta graça da paternidade na Igreja. Todos nós pecamos. Mas, não ter filhos, não ser pais é como parar na metade do caminho. Por isso, devemos ser pais. Um pai sabe o que significa defender seus filhos. Esta é uma graça que também nós padres devemos pedir: ser pais! A graça da paternidade pastoral e espiritual”.
 
 
 

Santo do Dia! - São João e Paulo - (26 de junho)

Santos João e Paulo
26 de Junho

Santos João e Paulo

Os santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de Cristo era perseguida.

Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém, renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.

Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.

O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.

 Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus.


São João e São Paulo, rogai por nós!



 
 

Mensagem do dia

 
Quarta-Feira, 26 de junho 2013
A Eucaristia é o pão de cada dia
 
  
Jesus quis concretizar a Sua presença entre nós na Hóstia Consagrada, sob a forma de pão e vinho, assim compreendemos que quando recebemos a Eucaristia estamos recebendo o Corpo do Senhor, que vem ser presença, remédio, cura, alimento e força para nós.

Assim como o alimento nos sustenta e o remédio que tomamos age sobre a nossa doença, a Eucaristia é o próprio Cristo, que vem a nós como alimento e remédio para atingir a nossa enfermidade, nosso ponto fraco.

Santo Agostinho, doutor da Igreja, nos fala: “A Eucaristia é o pão de cada dia, que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”.

É o Senhor que revigora a nossa fé para aproveitarmos toda a maravilha que é a Eucaristia. “Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Santo do Dia! - São Guilherme - (25 de Junho)

São Guilherme
25 de Junho

São Guilherme

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.

Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração.

São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.

Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.


São Guilherme, rogai por nós!



 
 

Mensagem do dia

 
Terça-Feira, 25 de junho 2013
O caminho da via-sacra vai acontecer com a Igreja.
 
  
Uma coisa impressionante, que nos toca, é ver como aqueles homens, doutores da lei, escribas e fariseus não perceberam que o povo de Deus existiu para preparar a vinda do Salvador. O Senhor escolheu este povo, mas quando o Messias chegou, eles não O aceitaram. Eles faziam perguntas só para atrapalhar Jesus naquilo que Ele estava fazendo.

Jesus fala do noivo, que será tirado, que é justamente Ele. O noivo sempre significou o Messias, aquele que traria o Reino. O próprio Jesus diz que um dia o noivo lhes seria arrancado. Você sabe que toda a ira deles caiu sobre Jesus, queriam que o Senhor fosse condenado à morte – e morte de cruz. Depois de fazer tudo o que fizeram, passados aqueles quarenta dias, Jesus foi elevado aos céus. “Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu”(cf. Atos 1, 11ss).

Por trás de todos aqueles homens, que fizeram todo o mal que poderiam fazer com Jesus, estava o inimigo. É claro que o inferno nunca vencerá. No entanto, quando vemos tudo o que fizeram com Jesus – e hoje ainda continuam fazendo aos indefesos –, a impressão que temos é a de que o inferno está vencendo. Mas não, isso não é verdade. A Igreja vai passar por tudo aquilo que Jesus passou. Estamos só no começo. Eles vão nos perseguir muito mais, como fizeram com Jesus.

Não se assuste, pois o próprio Catecismo da Igreja Católica, quando fala do fim dos tempos, diz que o caminho da via-sacra vai acontecer com a Igreja. Embora pareça um escândalo para muitos aceitar isso [que está no catecismo], o que não podemos e não devemos nos esquecer é de que Jesus também passou pela ressurreição. De forma que assim como Ele ressuscitou, ela [Igreja] também ressuscitará. Prepare-se para isso: Vigie esperando a aurora!


Monsenhor Jonas Abib
 
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Católicos e judeus juntos a favor da Paz

Da Redação, com Rádio Vaticano

LOssertavore Romano
Francisco recebeu os membros do Comitê Judaico
Internacional para as Consultas Inter-religiosas


“Shalom!”: com esta saudação, o Papa recebeu na manhã desta segunda-feira, 24, na Sala Clementina, os membros do “Comitê Judaico Internacional para as Consultas Inter-religiosas”. Eles estão no Vaticano para preparar o próximo encontro promovido em parceria com a Comissão para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, que será realizado em outro em Madri, sobre o tema: “Desafios à fé nas sociedade contemporâneas”.

Em seu discurso, o Papa citou em especial a Declaração conciliar Nostra Aetate, que representa para a Igreja Católica um ponto de referência fundamental no que diz respeito às relações com o povo judaico.

Acesse
.: Todas as notícias sobre o Papa no especial:  papa.cancaonova.com

Este Documento reconhece o patrimônio comum das duas religiões, além de condenar firmemente os ódios, as perseguições e todas as manifestações de antissemitismo. “Pelas nossas raízes comuns, um cristão não pode ser antissemita”, afirmou o Pontífice.

Os princípios expressos nessa Declaração marcaram o caminho de maior conhecimento e compreensão recíproca entre judeus e católicos nas últimas décadas. Caminho que recebeu o impulso dos pontífices predecessores e se desenvolveu através também da elaboração de uma série de documentos.

Este percurso é feito em várias parte do mundo, e Francisco recordou os tempos em que era Arcebispo de Buenos Aires e teve a “alegria” de manter relações de amizade com alguns expoentes do mundo judaico.

“Conversamos com frequência acerca da nossa respectiva identidade religiosa, a imagem do homem contida nas Escrituras, as modalidades para manter vivo o sentido de Deus num mundo secularizado. (...) Mas sobretudo, como amigos, apreciamos um a presença do outro, nos enriquecemos reciprocamente no encontro e no diálogo, com uma atitude de acolhimento recíproco, e isso nos ajudou a crescer como homens e como fiéis.”

O Papa então encorajou o Comitê a prosseguir neste caminho, tentando envolver as novas gerações. “A humanidade necessita do nosso testemunho comum a favor do respeito da dignidade do homem e da mulher criados à imagem e semelhança de Deus, e em favor da paz. E concluiu com a mesma saudação com a qual recebeu o Comitê: paz, shalom.
 

Santo do Dia! - Solenidade do Nascimento de João Batista - (24 de Junho)

Solenidade do Nascimento de João Batista
24 de Junho

Solenidade do Nascimento de João Batista

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.

Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”.

O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.

São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11).


São João Batista, rogai por nós!


 
 

sábado, 22 de junho de 2013

Liturgia e Homilia (12º Domingo do Tempo Comum) 23-06-2013

Primeira Leitura (Zc 12,10-11; 13,1)
Domingo, 23 de Junho de 2013
12º Domingo do Tempo Comum

A-A+

Leitura da Profecia de Zacarias:

Assim diz o Senhor: 10 “Derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração; eles olharão para mim. Ao que eles feriram de morte, hão de chorá-lo, como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito.
11 Naquele dia, haverá um grande pranto em Jerusalém, como foi o de Adadremon, no campo de Magedo.
13,1 Naquele dia, haverá uma fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém, para ablução e purificação.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Salmo Responsorial (Sl 62)
Domingo, 23 de Junho de 2013
12º Domingo do Tempo Comum

A-A+


— A minh’alma tem sede de vós,/ como a terra sedenta, ó meu Deus!
— A minh’alma tem sede de vós,/ como a terra sedenta, ó meu Deus!

— Sois vós, ó Senhor, o meu Deus!/ Desde a aurora ansioso vos busco!/ A minh’alma tem sede de vós,/ minha carne também vos deseja.
— Como terra sedenta e sem água,/ venho, assim, contemplar-vos no templo,/ para ver vossa glória e poder./ Vosso amor vale mais do que a vida:/ e por isso meus lábios vos louvam.
— Quero, pois, vos louvar pela vida,/ e elevar para vós minhas mãos!/ A minh’alma será saciada,/ como em grande banquete de festa;/ cantará a alegria em meus lábios,/ ao cantar para vós meu louvor!
— Para mim fostes sempre um socorro;/ de vossas asas à sombra eu exulto!/ Minha alma se agarra em vós;/ com poder vossa mão me sustenta.




Segunda Leitura (Gl 3,26-29)
Domingo, 23 de Junho de 2013
12º Domingo do Tempo Comum

A-A+


Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:

Irmãos: 26 Vós todos sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo.
27 Vós todos que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.
28 O que vale não é mais ser judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um só, em Jesus Cristo.
29 Sendo de Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Evangelho (Lc 9,18-24)
Domingo, 23 de Junho de 2013
12º Domingo do Tempo Comum

A-A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Certo dia, 18Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?”
19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”.
20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”.
21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará”.

 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 
 
 
 
Homilia (12º Domingo do Tempo Comum)
Domingo, 23 de Junho de 2013
12º Domingo do Tempo Comum

A-A+

 
 

Santo do Dia! - São José Cafasso - (23 de Junho)

São José Cafasso
23 de Junho

São José Cafasso

O santo de hoje nasceu em Castelnuevo, Itália, no ano de 1811, onde também nasceu o grande São João Bosco. José Cafasso, desde criança, sentiu-se chamado ao sacerdócio, que foi se tornando cada vez mais forte no decorrer de sua vida com Deus.

Assim, entrou para a formação sacerdotal e se tornou padre aos 23 anos, destacando-se no meio de tantos por seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Depois de comprovado e dedicado trabalho na Igreja de São Francisco em Turim, José assumiu, com toda sua bagagem de pregador, confessor e iluminado diretor espiritual, a função de reitor e formador de novos sacerdotes.

Dom Bosco foi um dos vocacionados que desfrutou das formações e aconselhamentos deste santo, pois como um sacerdote sintonizado ao coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo.

Dentre tantos ofícios assumidos por este homem incansável, que foi para o Céu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados à forca, tanto assim que ficou conhecido com o “Santo da Forca”.


São José Cafasso, rogai por nós!



 

Padre brasileiro nomeado Bispo para a África conta sua experiência

Luciane Marins
Da Redação



Missões populares
A ordenação episcopal será em Colombo (PR) dia 24
de agosto às 16h e a posse como Bispo em Pemba
(África) dia 14 de setembro
 

Neste mês de junho, o Papa Francisco nomeou um padre brasileiro para ser Bispo na África: padre Luiz Fernando Lisboa, atual pároco da paróquia Santa Teresinha de Lisieux, na cidade de Colombo, Arquidiocese de Curitiba (PR), será o novo Bispo da diocese de Pemba, em Moçambique.

Esse tipo de nomeação, que não é muito comum, admirou o padre brasileiro. "Uma surpresa para mim, o Papa Francisco me pede agora essa nova missão".

Acesse
.: Ouça entrevista na íntegra
Padre Luiz Fernando é o segundo Bispo brasileiro nomeado para atuar fora do País. Dom Pedro Carlos Zilli foi o primeiro e está na diocese de Bafatá, em Guiné Bissau, também na África. O padre explica que a Igreja no Brasil tem se destacado por sua missionariedade e muitos religiosos, padres e leigos têm sido enviados em missão. "Por quê não um Bispo?”, comenta.
É com o padre Luiz Fernando, que tomará posse como bispo dia 14 de setembro, que Luciane Marins conversa no Canção Nova em foco desta semana.
A Diocese de Pemba, vacante desde outubro de 2012, abrange todo estado de Cabo Delgado, para se ter uma ideia do tamanho da área, corresponde a duas vezes o estado do Rio de Janeiro. A população sofre com problemas como a seca e a falta de energia elétrica. "Realidade sofrida", lembra o padre que já trabalhou no local por oito anos e agora voltará para assumir uma nova missão, dessa vez, como Bispo.
Padre Luiz Fernando conta as experiências que o marcaram no período que esteve na África, de 2001 a 2008, destaca a força da mulher moçambicana, o convívio harmônico entre as várias religiões e as crianças, "posso contar nos dedos da mão as vezes que vi uma criança chorando". [Ouça]
 
O atual momento da Igreja, após a eleição do Papa Francisco, também é assunto da conversa. O padre explica ainda por quê acredita que foi nomeado, dá detalhes sobre sua ordenação, fala sobre os desafios do novo trabalho e explica o papel de cada cristão.
 

Como os cristãos devem agir diante das manifestações populares?

Catarina Jatobá
Canção Nova Notícias, BH




Mesmo com espírito democrático, os protestos que levaram milhares de brasileiros às ruas dividem a opinião pública por causa do vandalismo infiltrado nos movimentos pacíficos. O momento é uma oportunidade para os cristãos questionarem sobre sua participação nas manifestações sociais.

Assista à reportagem de Catarina Jatobá



O rosto pintado de verde e amarelo estampam as cores de um sonho: tornar o País mais justo e democrático. Sonho que é próprio da juventude, que tem coragem de ir às ruas e caminhar em direção às mudanças.

Mas nestes protestos pacíficos entra também a depredação, de grupos que apelam para a violência. E, neste ponto, surge um questionamento: como os cristãos devem agir?

Em encontro com professores e estudantes, o Papa Francisco comentou sobre qual deve ser o compromisso social da juventude. Ele afirmou que, para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política, citada por ele como uma das mais altas formas de caridade, por buscar o bem comum.

Para o Bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), Dom João Justino de Medeiros, a expressão religiosa assume também uma dimensão política, que pode ser expressa por meio de manifestações.

"Nesse sentido, nós católicos e todos os cristãos, e todos os cidadãos brasileiros, são chamados sim a manifestar, mas a descobrir que essa manifestação deve ser feita de modo pacífico, como construtores de uma sociedade nova. Nós não construímos se destruímos, sobretudo aquilo que é o bem público e o bem maior, que é a vida das pessoas", explicou.

E a juventude, o que pensa a esse respeito? "Com certeza deve se envolver sim, senão seria se omitir, né? diante das coisas que estão acontecendo", afirma uma jovem de Belo Horizonte.

"A gente, como católico, cristão ou qualquer tipo de religião, vive na sociedade como qualquer um e tem que reivindicar seus direitos, e a questão da manifestação tem que ser pacífica, mas insistente", diz outro jovem mineiro.

Para o padre Geovane Marques, da Paróquia Cristo Rei em Belo Horizonte, os movimentos populares podem ser feitos de forma coerente com a doutrina cristã.

"Nós vemos nessas manifestações uma oportunidade muito rica de fazer valer o Evangelho de Jesus Cristo, que nos convida a lutar pelos direitos humanos, pela solidariedade, pela justiça. Não existe uma orientação direcionada para a participação nessas manifestações, mas existe um acolhimento da nossa parte e, ao mesmo tempo, a indicação de cuidados, com relação ao excesso na condução dessas manifestações, sobretudo, ligadas ao vandalismo, isso nós repudiamos", destacou.

Na dúvida de como participar, segue uma dica prática:

"A juventude deve sim colocar-se nesse caminho de busca para uma transformação da sociedade, mas volto a dizer, colocando como critérios os ensinamentos de Jesus Cristo", afirmou padre Marques.