domingo, 29 de dezembro de 2013

Porta-voz do Vaticano faz balanço da sucessão papal em 2013


Da Redação, com Rádio Vaticano

Arquivo
Padre Lombardi destaca gestos e palavras simples do
Papa Francisco


A renúncia de Bento XVI, a eleição do Papa Francisco. 2013 foi um ano agitado para a vida na Igreja. Nesse final de ano, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, faz um balanço desses acontecimentos marcantes para a vida da Igreja. 

O sacerdote acredita que a renúncia e a consequente escolha de um novo Papa marcaram este ano e marcarão também as próximas épocas da Igreja. "Eu penso, de fato, que terá suas consequências no que diz respeito aos próximos pontificados. É uma abertura de caminho, digamos, de uma possibilidade, que, como bem dizia Bento - justamente na sua motivação à renúncia - está ligada também aos tempos que nós estamos vivendo". 

Sobre a figura do novo Papa, que em pouco tempo tornou-se familiar em nível mundial, padre Lombardi descreve como impressionante a resposta aos gestos e palavras do Papa Francisco no mundo de hoje. Para ele, esses nove meses de pontificado concentrou o anúncio no amor de Deus, na sua misericórdia, na sua proximidade a todos e no desejo do bem e da salvação para todos. 

"É algo que foi entendido e foi também entendido pela eficiência dos gestos e das palavras simples como foram ditas. A abolição, então, das barreiras entre a pessoa do Papa e as pessoas que ele encontrou foi entendido com simplicidade e de forma direta por todos. Eu acredito que pode ser lida assim esta correspondência. O Papa responde, porque interpreta efetivamente o amor de Deus Pai por todas as suas criaturas".

Padre Lombardi diz ainda que há uma sintonia entre a espiritualidade do Papa e o seu modo de guiar a Igreja e a espiritualidade inaciana, sobretudo no sentido de estar a caminho, buscar e encontrar a vontade de Deus. Dessa forma, ele diz que Papa Francisco de fato colocou a Igreja a caminho, com grande força, e fez isso com o seu exemplo. 

"O fato de estar sempre a caminho, para procurar encontrar coisas novas, que Deus pede a nós na nossa situação, na nossa vida, é algo que caracteriza profundamente, me parece, a espiritualidade e o modo de governo do Papa Francisco. Entramos em uma situação em que a Igreja foi colocada em movimento. Não são apresentados objetivos precisos, imagens precisas de como deverá ser organizada a Igreja amanhã para chegar a este objetivo. Devemos nos colocar a caminho, devemos nos converter, devemos acolher as surpresas que Deus nos faz na nossa vida e entender para onde Ele nos está chamando, também por meio das situações e realidades em que nos encontramos".

Para o próximo ano, a expectativa, segundo padre Lombardi, é que este impulso de renovação que o Papa Francisco trouxe possa difundir-se na Igreja. Isso porque ele diz que, em certo sentido, Francisco dá um modelo de relação pastoral, que posteriormente é difundido e deve se tornar habitual em todas as partes da Igreja. "Isto é o que devemos esperar. As fatídicas mudanças estruturais, as reformas de que tanto se fala servem enquanto ajudam isto, isto é, enquanto as estruturas, os instrumentos ou as organizações estão efetivamente a serviço do Espírito e do anúncio do Evangelho", declarou.

Antes de dinheiro no bolso, um pai precisa de Deus no coração


Padre Fabrício
Foto: Maria Andrea/CN

É sempre bom ir a uma festa, participar de momentos importantes, principalmente se soubermos do cardápio que será servido. Estamos vivendo a festa do Natal e, dentro desta festa, há uma outra: a da Sagrada Família, que, como uma moldura de um belo quadro, nos revela o mistério do Natal.

Deus não quis que o Menino Jesus nascesse de um laboratório nem de uma chocadeira, Deus quis para Ele uma mãe, um pai, uma família. E a liturgia de hoje nos dá, de bandeja, uma coisa que nós amamos: cuidar de quem nós amamos, cuidar de nosso pai, de nossa mãe, de nossa família. É fácil a sabermos qual o "peso" de amor que estamos dando à nossa família, é só ver como estamos cuidando dos mais novos e dos mais velhos.

Vamos, nesta homilia, falar do Quarto Mandamento da lei de Deus. A primeira leitura fala sobre o respeito do filho para com seus pais. "Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe".

Nenhum pecado dos pais nos dá o direito de os tratarmos como ''ex-pais''. Ainda que seu pai não tenha tido diploma, tenha cometido algum crime, seja o maior dos pecadores, isso não lhe dá o direito de ter vergonha dele, porque, por pior que seja um pai, ninguém pode fazer dele um "ex-pai". A Palavra diz que, quem respeita o pai, independentemente da qualidade deste, terá vida longa.

"Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive".

Esta palavra ''amparar'' não significa ser uma muleta para seu pai e sua mãe, está falando sobre o acolhimento e o cuidado que você deve ter para com ele. Não adianta querer falar de acolhimento na paróquia se a pessoa não aprendeu isso em casa. Estas coisas não podem ser compradas! Dê sustento, dê apoio ao seu pai, ainda que ele esteja doente, ainda que esteja perdendo a lucidez. Se nós crescêssemos na qualidade do acolhimento dos filhos para com os pais os asilos estariam todos em crise. Mas também como é triste ver que os casados há mais tempo estão perdendo a qualidade do relacionamento dentro de casa, perdendo a sabedoria de ficar velhos! Por isso, muitos filhos dizem: "Vou ficar velho pra viver assim?". Os velhos não estão sabendo ficar sábios, estão cada vez mais de roupinhas curtas, curtindo as baladas, querendo ser adolescentes, trocando a esposa por duas menininhas de 20 anos... Os filhos estão colocando os pais nos asilos porque muitos destes não educaram os filhos com respeito dentro de casa.

"Muito mais do dinheiro no bolso, é preciso ter Deus no coração!", afirma padre Fabrício
Foto: maria Andrea/CN


"[...] procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita ao teu pai não será esquecida".

Nada pode justificar a humilhação e o desrespeito de um filho a seus pais. A família é um laboratório; e se seu filho testemunhar, um dia, você humilhando os seus pais dentro de casa, provavelmente ele fará o mesmo quando você ficar velho. Existem pessoas que são uma beleza no trabalho e com os amigos, mas em casa descarregam o pior sobre o pai e a mãe. Toma vergonha na sua cara!

"Por isso, revesti-vos de sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se um tiver queixa contra o outro". 

Algumas pessoas trouxeram um monte de roupas de várias cores para passar o Ano-Novo, vai até parecer uma escola de samba aqui, mas a leitura já nos dá uma lista de nossas vestes neste fim de ano: "Revesti-vos de misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência (Cl 3, 12). Quem dera se você se revestisse com essas vestas para passar o Ano-Novo!

Quer começar o Ano-Novo com uma família renovada? Veja que não estou falando de nova família, não é para você trocar de marido ou mulher, eu estou falando de conversão, de mudança de vida dentro de sua casa. Se você quer entrar o ano com uma família renovada é preciso que você perdoe, pois se não houver o perdão vai ficar tudo do mesmo jeito.

Que, em 2014, você não tenha o que deseja, mas o que você precisa! A Palavra diz o que você precisa: "Que a Palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós".

Um pai tem que ter muito mais do que dinheiro no bolso, ele tem que ter Deus no coração! É isso que São José tinha, a riqueza da Palavra de Deus e a obediência incondicional a ela.

Se você quer ser feliz, volte a ser família. Não existe faculdade, mestrado ou doutorado que nos ensinem a ser pai, mãe e filhos. Quer aprender a ser família? Aprenda a pedir e dar perdão. Não importa com o que vai cobrir o seu corpo na passagem do ano, importa o que você vai trazer dentro do coração.

Transcrição e adaptação: Daniel Machado


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Padre Fabrício
Sacerdote missionário da Comunidade Canção Nova
 

 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Mensagem de Natal


O nascimento de Jesus traduz a certeza de que não estamos sozinhos neste mundo, Deus se fez homem para nos ensinar o dom do amor





Mais do que um tempo de festa, o Natal constitui uma verdadeira oportunidade de encontro com Deus. No nascimento de Jesus se manifesta a graça do Verbo Encarnado, que, fazendo-se homem igual a nós, veio habitar na Terra para experimentar "as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem"01.

Mas a atitude dos cristãos que desejam participar desse encontro não pode ser a de alguém soberbo ou autossuficiente. Pelo contrário, para entrar no lugar do nascimento de Jesus é necessário inclinar-se. Com efeito, "se quisermos encontrar Deus manifestado como menino, então devemos descer do cavalo da nossa razão «iluminada»" 02.

O nascimento de Jesus traduz a certeza de que não estamos sozinhos neste mundo. Deus vem ao nosso encontro, faz novas todas as coisas e anuncia-nos uma grande alegria. Este é o autêntico significado do natal: a graça de podermos confiar na simplicidade de um pequeno bebê que veio para nos salvar.

Neste Natal, Padre Paulo Ricardo, juntamente com a sua equipe, deseja que a graça do Menino Jesus chegue a todos os lares, proporcionando uma verdadeira abertura dos corações à fé e à Verdade Divina, na qual encontramos "o Deus que Se esconde na humildade dum menino acabado de nascer"03.


Referências

 
  1. Constituição Pastoral Gaudium et Spes, n. 1
  2. Homilia de Bento XVI da Santa Missa da Noite de Natal do Senhor de 2011
  3. Idem, n. 2



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O que é "economia sacramental"?




O natal de nosso Senhor Jesus Cristo inaugura um novo período na história da salvação: o “tempo da Igreja”. Por meio dos sacramentos, os méritos do sacrifício de sua vida são distribuídos abundantemente aos homens de todos os lugares e de todos os tempos, reunidos em Seu Corpo Místico.

Como Jesus salvou a humanidade?


 
Nos seus “Sermões sobre o Natal e a Epifania”, São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja (440-461): “Gloriava-se o demônio porque o homem, enganado por seu ardil, estava privado dos dons divi­nos e, despojado da imortalidade, encontrava-se sujeito a uma dura sentença de morte; assim, tendo um companheiro de pre­varicação, encontrava algum alívio em seus males (…).”
 
“Cristo nasceu de uma virgem para “ocultar ao demônio que a salvação nascera para os homens, a fim de que, ignorando a geração espiritual, não julgasse que havia nascido de modo diferente aquele que via semelhante aos outros. Notando que Sua natureza era igual a de todos, supunha que Sua origem fosse a mesma; e não percebeu que estava livre dos laços do pecado aquele que não encontrou isen­to da fraqueza dos mortais.”
 
“Deus não recorreu a Seu poder; mas a Sua justiça. Pois o antigo inimigo, em seu orgulho, reivindicava com certa razão seu direito à tirania sobre os homens e oprimia com po­der não usurpado aqueles que havia seduzido, fazendo-os pas­sar voluntariamente da obediência aos mandamentos de Deus para a submissão à sua vontade. Era portanto justo que só per­desse seu domínio original sobre a humanidade sendo venci­do no próprio terreno onde vencera”.
 
 
 
 
“Conhecendo o veneno com que corrompera a natureza humana, jamais (o demônio) jul­gou isento do pecado original aquele que, por tantos indícios, supunha ser um mortal. Obstinou-se pois o salteador impru­dente e cobrador insaciável em se insurgir contra aquele que nada lhe devia; mas, ao perseguir n’Ele a falta original comum a todos os outros homens, ultrapassa os direitos em que se apoi­ava, exigindo daquele em quem não encontrou vestígio de culpa a pena devida ao pecado.”
 
 
 
 
“Fica portanto anulada a sentença (cf. Cl 2,14) do pacto mortal que ele havia maldosamente ins­pirado e, por ter exigido contra a justiça além do que era devi­do, todo o débito é cancelado. Aquele que era forte é amarra­do com seus próprios laços. (…) O príncipe deste mundo é acorrentado, são-lhe tirados seus instrumentos de captura (…) a morte é destruída por outra morte, o nascimento renovado por outro nascimento, porque ao mesmo tempo a redenção põe fim a nosso cativeiro, a regeneração transforma nossa ori­gem e a fé justifica o pecador.”
 
Ele veio para tirar o homem das trevas e o mundo da desgraça; Ele veio para nos devolver a vida que nunca acaba; Ele veio para dar sentido a todas as coisas.
 
Celebrar o seu Natal é se alegrar com sua chegada e o receber com um coração puro e disposto a fazer a sua vontade.
 
 
Prof. Felipe Aquino
 
 

Dar lugar a Jesus, e não às compras, diz Papa em homilia


Preparação ao Natal

Da Redação, com Rádio Vaticano

Dar lugar a Jesus, e não às compras e ao barulho, pede Papa em homilia
 
Às vésperas do Natal, Papa Francisco celebrou a Missa, na Casa Santa Marta, nesta segunda-feira, 23, convidando os fiéis a manter o coração aberto e dar espaço a Jesus, e não às compras e ao barulho. O Santo Padre destacou a necessidade de vigilância nesse tempo de espera pelo Senhor.
 
Em especial, nestes dias que antecedem o nascimento de Jesus, Francisco disse que a Igreja, como Maria, está à espera de um parto, pela chegada do Senhor. Recordando que Deus visita Sua Igreja todos os dias, o Pontífice alertou para o risco do fechamento da alma.
 
“A nossa alma também está à espera pela vinda do Senhor; uma alma aberta que chama: ‘Vem, Senhor!’”, disse o Papa, lembrando que, nestes dias antes do Natal, o Espírito Santo impele o homem a fazer esta oração chamando o Senhor.
 
O Santo Padre propôs, então, uma reflexão acerca do estado em que está o coração de cada um nesse momento de espera, se está realmente aberto e vigilante ou se está fechado. Por isto, completou, a Igreja convida a fazer esta oração, “Vem”, para que a alma possa se abrir e ficar vigilante à espera.
 
“Vigiar! O que acontece em nós se o Senhor vier ou não vier? Se houve lugar para o Senhor ou se houver lugar para festas, compras, barulho? A nossa alma está aberta, como é aberta a Santa Mãe Igreja e como estava aberta Nossa Senhora? Ou a nossa alma está fechada e colocamos na porta uma etiqueta, muito educada, que diz: ‘Por favor, não perturbe!?”.
 
Francisco lembrou, por fim, que o mundo não termina com o ser humano, que o homem não é o mais importante do mundo, mas o Senhor o é, junto com Nossa Senhora e com a Igreja. Ele encerrou convidando os fiéis a procurarem estar com a alma sempre aberta para receber o Senhor que vem.
 
 
 

domingo, 22 de dezembro de 2013

Papa convida fiéis a contemplarem exemplo de Maria e José


Da Redação



"Caminhemos com Maria e José rumo a Belém". Esse foi o convite do Papa Francisco no Angelus deste domingo, 22, com os fiéis na Praça São Pedro. Ele falou do exemplo de coragem dado por Maria e da fé de São José, que renunciou aos projetos pessoais em prol daquele que Deus lhe reservava.

Francisco lembrou que, ao saber da gravidez de Maria, José decidiu abandoná-la em segredo. Uma decisão difícil, tendo em vista o amor que ele tinha por ela. Porém, disse Francisco, vendo a fé de José, Deus abre um novo caminho, de amor e felicidade. E José decide dar o seu sim a Deus e cumprir Sua vontade.

"Aceitando-se segundo o projeto do Senhor, José encontra plenamente a si mesmo, além de si. Esta sua liberdade de renunciar àquilo que é seu, à posse de sua própria existência e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus nos interpelam e nos mostram o caminho". Diante das reflexões, o Papa convidou todos a celebrarem o Natal contemplando o exemplo de Maria e José. 

Todos os detalhes sobre o Angelus deste domingo você confere no especial papa.cancaonova.com
 

 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Papa indica silêncio para compreender o mistério do encontro com Deus


Missa na Casa Santa Marta

Da Redação, com Rádio Vaticano

papa francisco_missa
 
Somente o silêncio guarda o mistério do caminho que o homem cumpre com Deus. Assim disse o Papa Francisco, na homilia na Casa Santa Marta, presidida, nesta sexta-feira, 20. O Santo Padre pediu que Deus nos dê a graça de amar o silêncio, que tem necessidade de ser guardado distante da “publicidade”.
 
Francisco explicou que, na história da salvação, nem o barulho nem a plateia, mas a sombra e o silêncio são os lugares que Deus escolheu para se manifestar ao homem. As reflexões do Papa vieram especialmente do momento da Anunciação, proposto pelo Evangelho do dia, em particular do trecho em que o anjo diz a Maria que o poder do Altíssimo a “cobrirá com a sua sombra”.
 
“O Senhor sempre cuidou do mistério e o cobriu. Não fez publicidade do mistério. Um mistério que faz publicidade de si não é cristão, não é o mistério de Deus: é um mistério fingido! A sombra de Deus, na história da vida, ajuda-nos a descobrir o nosso mistério: o nosso mistério do encontro com o Senhor, o nosso mistério do caminho da vida com o Senhor”.
 
O Santo Padre acrescentou que cada um sabe como Deus trabalha misteriosamente em seu coração, sendo o silêncio a nuvem que cobre o mistério do relacionamento do homem com Deus. “Este mistério que não podemos explicar. Mas quando não há silêncio na nossa vida, o mistério se perde, vai embora. Proteger o mistério com o silêncio! Aquela é a nuvem, aquela é o poder de Deus para nós, aquela é a força do Espírito Santo.
 
E como perfeito ícone do silêncio, o Papa indicou a Mãe de Jesus, desde o anúncio de sua maternidade até o Calvário. O Pontífice recordou que, muitas vezes, ela não disse o que sentia para proteger o mistério da relação com o seu Filho.
 
“Era silenciosa, mas dentro do seu coração, quanta coisa dizia ao Senhor! (…) Ela, com o silêncio, cobriu o mistério que não entendia e com este silêncio deixou que este mistério pudesse crescer e florescer na esperança (…) O silêncio é o que protege o mistério. Que o Senhor nos dê a graça de amar o silêncio, de procurá-lo e ter um coração protegido pela nuvem do silêncio”.
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

É neste sábado, Baile das Rosas!

 
 
 
Não perca esta festa, compre já sua mesa ou ingressos individuais com a equipe do ECC e Pastoral Familiar de Itambé PE e divirta-se em paz com toda a sua família.
 
 

Papa dedica catequese a uma reflexão sobre o Natal: “Deus está conosco”

Em clima de Advento

Jéssica Marçal
Da Redação

Papa dedica catequese a uma reflexão sobre o Natal: “Deus está conosco”
No Natal, Deus se revela como humilde e pequeno, disse o Papa na catequese / Foto: Reprodução CTV
 
Uma festa da confiança, da esperança que supera incertezas e pessimismos. Esse foi o sentido do Natal abordado pelo Papa Francisco na catequese desta quarta-feira, 18, com os fiéis na Praça São Pedro.
 
Em breve, íntegra da catequese

No clima espiritual do Advento, o Santo Padre destacou a certeza de que Deus está com o homem como a própria razão da esperança humana. Ele recordou que Deus quis fazer da terra a sua morada, mesmo o mundo sendo marcado por guerras e prepotências.  “Ele escolheu habitar a nossa história como ela é, com todos os seus limites”. Assim, Deus mostrou de modo insuperável a sua misericórdia, completou o Papa.
 
Francisco destacou ainda que o grande presente trazido pelo Menino de Belém é uma energia espiritual que não dá espaço para o desespero e para a tristeza, pois aquece o coração. “O nascimento de Jesus nos traz a notícia de que somos amados imensamente por Deus”.
 
O Santo Padre falou então de duas considerações relacionadas à contemplação do mistério do nascimento de Jesus. A primeira delas é o fato de que, no Natal, Deus se revela não como um dominador do Universo, mas como Aquele que se abaixa, vem à terra pequeno e pobre. “Significa que, para sermos similares a Ele, nós não devemos nos colocar sobre os outros, mas abaixar-nos, colocarmo-nos a serviço”.
 
O segundo aspecto é que, uma vez que Deus fez morada entre os homens, qualquer coisa que for feita a um irmão é como se estivesse sendo feita a Ele. O próprio Cristo falou isso em sua vida humana.
 
“Confiemo-nos à materna intercessão de Maria para que nos ajude, nesse Natal, a reconhecer na face do nosso próximo, especialmente dos mais frágeis, a imagem do Filho de Deus feito homem”, concluiu.
 

Mensagem do dia

 
Quarta-Feira, 18 de dezembro 2013
Intercessão, um ministério que salva o mundo
 
  
Intercessão não é um serviço a ser exercido por qualquer tipo de pessoa escalada, colocada para ficar em oração, "já que não tem nada o que fazer". "Os que sobram vão para o grupo de intercessão." Não, não é isso. Os intercessores são os convidados a assentar-se com Jesus no céu, para contribuir com o Senhor na salvação do mundo.

Nossas orações mudam o destino do mundo, da Igreja! Esta, mais do que nunca, está precisando de cristãos orantes. Se ela ainda vai tão mal, é porque temos poucos cristãos que oram. Alguns acham que rezamos demais. Não! Rezamos pouco ainda. Talvez aquelas pessoas que acham que você reza muito é porque elas pouco rezam. Infelizmente, rezamos pouco.

Deus quer mudar todas as coisas. Ele nos chamou - nós que não somos "grande coisa" - e nos deu esse privilégio de sermos orantes, de sermos intercessores, de irmos com Cristo à sala do trono, à sala das decisões deste mundo. Ele quis nos dar esse privilégio. É uma questão de guerra, de luta. Nós que estivemos com o Senhor na sala do trono somos enviados para o campo de batalha.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib
 

 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A falta da profecia na Igreja abre espaço ao clericalismo, diz Papa


Homilia do Papa

 
Da Redação, com Rádio Vaticano
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Papa celebra na Casa Santa Marta pelas manhãs/Foto: L’Osservatore Romano
 
 
Na Missa desta segunda-feira, 16, na Casa Santa Marta, Papa Francisco falou da importância da profecia na Igreja. Na ausência dela, o Santo Padre disse que falta a própria vida de Deus e sobressai o clericalismo.
 
Partindo das leituras do dia, o Papa comentou sobre a pessoa do profeta. “O profeta é um homem de três tempos: promessa do passado, contemplação do presente e coragem para indicar o caminho para o futuro. E o Senhor sempre protegeu o Seu povo com os profetas, nos momentos difíceis, nos momentos nos quais o povo estava desencorajado ou destruído”.
 
Como um exemplo de dificuldade, o Santo Padre citou o que aconteceu no coração de Maria quando estava aos pés da cruz. Nestes momentos, segundo ele, é necessária a intervenção do profeta, embora nem sempre este seja recebido.
 
Francisco observou que, quando ao povo de Deus falta a profecia, falta também a vida do Senhor, de forma que a força recai sobre a legalidade. Citando o Evangelho, o Papa recordou que os sacerdotes foram até Jesus questioná-Lo sobre que autoridade usava para as obras que estava realizando.
 
“Não entendiam as profecias. Tinham se esquecido da promessa! Não sabiam ler os sinais do momento, não tinham nem olhos penetrantes nem ouviam a Palavra de Deus: tinham somente a autoridade (…) Quando ao povo de Deus não há profecia, o vazio que essa deixa é ocupada pelo clericalismo”.
 
Dessa forma, o Papa explicou que a memória da promessa e a esperança de seguir adiante são reduzidas ao presente: não há nem passado nem futuro esperançoso. E quando reina a legalidade, não há a Palavra de Deus e o povo que crê chora em seu coração, porque não encontra o Senhor: falta-lhe a profecia.
 
“A nossa oração, nestes dias, nos quais nos preparamos para o Natal do Senhor, seja: ‘Senhor, que não faltem os profetas ao Seu povo!’. Todos nós batizados somos profetas. ‘Senhor, que não esqueçamos a Sua promessa! Que não nos cansemos de seguir adiante! Que não nos fechemos na legalidade que fecha as portas! Senhor, livra o Seu povo do espírito do clericalismo e o ajude com o espírito de profecia”.
 
 

Mensagem do dia

 
Terça-Feira, 17  de dezembro 2013
Deus cuida de nós
 
  
Precisamos ser firmes em Deus, ser homens e mulheres de fibra, combatentes que enfrentam todas as dificuldades que possam surgir. O sofrimento nos dá têmpera de guerreiros.

Deus é Pai e cuida de nós em todos os momentos, por isso não devemos nos desesperar. Ele sabe de nossas necessidades, medos e de tudo que aflige o nosso coração.

Quando nos entregamos à tristeza e ao desespero, estamos deixando de acreditar no Senhor, isto é, deixamos de dar “crédito” a Ele para dar “crédito” à dificuldade que estamos enfrentando. Deixamos de pôr nossa confiança em Deus para colocá-la na situação que estamos vivendo. É exatamente isso que o inimigo de Deus quer: que não acreditemos no Senhor e nos entreguemos à tristeza, até chegarmos ao desespero e à depressão. O objetivo do demônio é nos deixar envolvidos na tristeza para que deixemos de viver. Dominados pela tristeza, nossa vida vai se tornando um problema. E, nas mínimas coisas, não aguentamos mais e entregamos os pontos.

Um combatente não “perde a cabeça”, mas mantém o sorriso, mesmo na tribulação, pois sabe que tem Deus a seu favor! Que o Senhor possa passar pela nossa vida, hoje, e colher nosso sorriso. Ele nos fez para a felicidade. Traçou um plano de amor para nós. É direito d'Ele colher em nós esses frutos.

Jesus, em breve, virá buscar os frutos e é preciso que Ele os encontre!

Seu irmão,
 

 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Aliança política entre católicos e evangélicos




Hoje, não é possível contribuir para o bem do Brasil sem que haja uma sólida aliança política entre os católicos e os protestantes, embora existam muitas pessoas trabalhando contra isto.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Apelo em defesa da família brasileira


A ideologia de gênero está prestes a ser sacralizada em nosso país. Sua inserção no Plano Nacional de Educação representa um enorme ameaça àqueles a quem deveríamos proteger: nossos jovens e crianças.




Neste vídeo, Padre Paulo Ricardo faz um apelo urgente a todo aquele que se insere na imensa maioria de cidadãos brasileiros contrários à ideologia que vem sendo introduzida no país por um grupo de ideólogos, capitaneados pelo Partido dos Trabalhadores.

Bispo se manifesta sobre Projeto que aborda ideologia de gênero


Da Redação, com Diocese de Frederico Westphalen (RS)


  dioceseriogrande.blogspot.com.br
Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico
Westphalen (RS)
 


Dois temas polêmicos estão na pauta do Senado, nesta quarta-feira, 11. Um é o projeto (PLC 103/2012) que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos, e o outro é o projeto de lei da Câmara (PLC 122/2006) que criminaliza a homofobia.

O Bispo de Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Carlos Rossi Keller, divulgou uma nota, no site da diocese, sobre o Projeto que institui o Plano Nacional de Educação. Dom Keller fala sobre as consequências da aprovação deste projeto que propõe, no Art. 2o - III, "A superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual".

O bispo explica que, segundo os teóricos da “ideologia de gênero”, os indivíduos não devem se submeter àquilo que chamam de “ditadura do próprio corpo”, ou seja, à sua própria identidade biofísico-sexual, mas precisam se libertar, inventando seu próprio gênero (masculino, feminino, andrógino, transgênero ou algum outro que se possa conceber).

Dom Keller destaca que "este pode ser o primeiro passo da construção de todo um sistema dissolvente da identidade sexual das próximas gerações".

.: Leia íntegra da nota


 
DOM ANTÔNIO CARLOS ROSSI KELLER
 PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)


NOTA PASTORAL
 
A respeito do PLC 103/2012
 
“Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus os criou, homem e mulher os criou” (Genesis 1,27)
 
Irmãos e irmãs da Diocese de Frederico Westphalen, e homens e mulheres de boa vontade.
 
A todos envio minha saudação no Senhor a quem ansiosamente esperamos, celebrando o Advento.
 
No próximo dia 11 de dezembro, quarta –feira, o Senado Federal votará o PL 103/2012, o Plano Nacional de Educação, que será o parâmetro educacional para todas as escolas em nosso país.
 
Mediante um esforço conjunto entre membros da Igreja Católica e das Comunidades de confissão Evangélica, o Sen. Álvaro Dias (PSDB - PR) apresentou um relatório que conseguiu excluir o termo “ideologia de gênero” que constava no projeto original proposto pelo MEC.
 
No entanto, o Sen. Vital do Rëgo (PMDB - PA), da base governista, reintroduziu o mesmo conceito no projeto substitutivo, como se lê em seu próprio texto:
 
Art. 2o - São diretrizes do Plano Nacional de Educação:
 
“III - A superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”.
 
Segundo os teóricos da “ideologia de gênero”, os indivíduos não se devem submeter àquilo que chamam de “ditadura do próprio corpo”, ou seja, à sua própria identidade biofísico-sexual (que eles denominam de sexismo), mas precisam se libertar, inventando seu próprio GÊNERO, o próprio papel social que se queira assumir (masculino, feminino, andrógino, transgênero ou algum outro que se possa conceber). Analisando a trajetória de países como a Suécia, este pode ser o primeiro passo da construção de todo um sistema dissolvente da identidade sexual das próximas gerações.
 
As consequências desta teoria são funestas para uma autêntica visão antropológica do ser humano. Além disso, tal teoria, que então seria a base do ensino em nossas escolas sobre a identidade sexual, propõe um novo modelo de família, não mais fundada na união entre homem e mulher, mas legitima outras formas de famílias, consequentemente reconhecendo o chamado “casamento homossexual”. Na vigência deste princípio, a sociedade não mais se organiza a partir das diferenças patentes existentes entre homem e mulher, mas sim nas diversas possibilidades de sexualidade.
 
Ora, tal visão é incompatível com a fé cristã, porque “subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista, supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”. (Keys to bioethics, da Fundação Jerôme Lejeune, pg. 68).
 
Tratando-se de um Projeto de Lei, todas as escolas (mesmo as confessionais) precisariam se adequar, caso fosse sancionado, sob pena de serem acusadas de promover a desigualdade e a discriminação. Por isso, precisamos reagir como cidadãos que vivem a fé cristã e solicitar de nossos representantes que atendam ao pedido do povo brasileiro, profundamente avesso a estas práticas, não aprovando este Projeto de lei da forma como está sendo apresentado.
 
Seria importante que cada diocesano e cada pessoa de boa vontade, cidadão com direito de se manifestar, entrasse em contato com os senadores de nosso Estado, e o fizesse imediatamente. Resta-nos pouco tempo. As famílias brasileiras contam com a nossa prontidão.
 
Abaixo, coloco os nomes, telefones e endereços eletrônicos dos senadores gaúchos em exercício, para que aqueles que puderem, possam manifestar sua opinião contrária à aprovação deste Projeto de Lei Complementar.
 
Ana Amélia de Lemos
telefone: (61) 3303 6083
FAX: (61) 3303.6091
correio eletrônico: ana.amelia@senadora.leg.br
 
Paulo Renato Paim
telefone: (61) 3303-5227/5232
FAX: (61) 3303-5235
correio eletrônico: paulopaim@senador.leg.br
 
Pedro Jorge Simon
telefone: (61) 3303-3232
FAX: (61) 3303-1304
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Desejando a todos, já antecipadamente, um Feliz e Santo Natal do Senhor, abençoo-os,
 

+ Antonio Carlos Rossi Keller
Bispo de Frederico Westphalen
 

Mensagem do dia

 
Quarta-Feira, 11 de dezembro 2013
Viver bem a Santa Missa
 
  
Nós acreditamos que, a cada Missa, Jesus renova o Seu sacrifício; mas, infelizmente, a nossa fé não tem sido traduzida em atos.

A ordem de Deus, na Palavra, é: “Esforça-te, pois, e converte-te!”. Estamos muito relaxados. Muitos de nós vão à Missa, mas não participam, não se colocam inteiramente na celebração. Estão somente de corpo presente, por obrigação.

Nossa mentalidade precisa ser mudada! Em cada Celebração Eucarística, o Senhor quer cear e ter um contato íntimo conosco. A Missa é um banquete íntimo, no qual Jesus põe sobre a mesa o Seu próprio Corpo e o Seu próprio Sangue. É mais do que um banquete, é um sacrifício.

Temos o privilégio de receber Jesus na Eucaristia, por isso precisamos valorizar este tesouro. Participemos da Santa Missa frequentemente ou, pelo menos, aos domingos, mas que essa participação seja viva e fervorosa, tendo nós a consciência de que comungamos o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Jesus.

Agradecemos muito ao Senhor por esse grande presente que é a Eucaristia.


Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mensagem do dia

 
Segunda-Feira, 09 de dezembro 2013
Fiéis leigos contribuem para a construção do Reino
  
Na evangelização, uma parceria que dá certo é o trabalho dos sacerdotes e dos fiéis leigos. Sem nunca competir, mas em espírito de cooperação e unidade, os leigos podem chegar onde nós padres não podemos. Estão presentes em realidades que, muitas vezes, não alcançamos, por isso são uma ferramenta importante na ação evangelizadora.

Leigos bem formados e conscientes de suas identidades cristãs fecundam as diversas realidades da vida secular onde estão inseridos, a partir de seus lares até o trabalho, o comércio, a política... Evangelizam pelo seu testemunho de vida que fermenta toda a massa com a força do Evangelho.

"Homens da Igreja no coração do Mundo" – homens e mulheres batizados atuantes, influenciando a vida do mundo, transformando realidades e construindo comunhão pela retidão de suas vidas, pela luta constante do dia a dia para serem melhores uns para os outros.
Pessoas que, permanecendo no mundo e acompanhando suas transformações, continuam firmes na orientação da Igreja e na vivência do Evangelho.

Como o fermento que, sem aparecer, tem a força de fermentar toda a massa, os fiéis leigos contribuem diretamente para a construção do Reino de Deus, a partir de realidades muito concretas.



Seu irmão

Monsenhor Jonas Abib