sábado, 30 de junho de 2012

Quem é Deus? Youcat responde dúvidas de fé dos jovens
Nicole Melhado
Da Redação



Arquivo

O Youcat foi apresentado no Vaticano no dia 13 de abril
de 2011 e na JMJ de Madri foi levado aos jovens


Quem é Deus? No que acreditar? As Sagradas Escrituras são verdadeiras? O que significa ser cristão? É possível acreditar na Igreja? Estas são algumas questões, entre muitas sobre a fé e a Igreja, que alguns acreditam não interessar aos jovens. Mas o Papa Bento XVI não concorda com essas pessoas.

“Eu estou certo do que digo: os jovens de hoje não são tão superficiais como se diz deles. Eles querem saber realmente o que é a vida”, enfatiza o Santo Padre no prefácio do Youcat, a versão jovem do Catecismo da Igreja Católica.

Nas Jornadas Mundiais da Juventude em Roma, Toronto, Colônia e Sidney, Bento XVI viu que os jovens desejam crer, procuram Deus, amam Cristo e querem um caminho de comunhão. E foi neste contexto que surgiu a ideia de “traduzir” o Catecismo da Igreja Católica (CIC) para a linguagem jovem. Esta tarefa foi encarregada ao Arcebispo de Viena, Dom Christoph Schonborn.

O Arcebispo de Viena chamou então um grupo de teólogos, religiosos e leigos, adultos e jovens para elaborar o Youcat. A teóloga Michaela Herman fez parte deste grupo e conta que ele foi um verdadeiro trabalho em equipe.

"Dividimo-nos em grupos menores de trabalho, sempre mistos, com especialistas e jovens. Foram meses de trabalho", explica.

Assim como o CIC, o Youcat é dividido em quatro partes: "Em que cremos", "Como celebramos os mistérios cristãos", "A vida em Cristo" e "Como devemos orar".


Robson Siqueira / CN

A teóloga Michaela Herman foi uma das colaboradoras
do Youcat


Michaela conta que o Papa Bento XVI revisou cada página deste conteúdo e ficou feliz com o resultado. Uma das coisas que mais agradou o Papa foi a animação em quadrinhos no fim das páginas; ao serem passadas rapidamente é possível ver o personagem se movendo.

"O Papa adora histórias em quadrinhos e piadas. Contávamos para ele coisas engraçadas que haviam acontecido conosco e ele ria muito. Ele é uma pessoa muito simples e sempre se fez próximo a nós", conta Michaela.

Todo o conteúdo e cada detalhe deste livro como as citações, pensamentos e fotos foram pensados para agradar aos olhos e atrair os jovens.

"Tudo é muito legal! As citações são muito boas, porque são como as músicas que inspiram a gente a colocar em prática aquilo que lemos", destaca o jovem Afonso Nogueira Cruz, 15 anos, de Aparecida (SP).

No silêncio do quarto, em grupos de estudos, com o(a) namorado(a) e nas redes sociais, o Santo Padre reforça que o Youcat pode ser estudado de várias maneiras.

Afonso conta que começou a estudar o Youcat sozinho e se ateve mais na primeira parte, "Em que Cremos", porque sentia que, sendo de uma família católica, fazia muitas coisas por tradição sem entender o real significado.


O jovem cineasta João Braga, 25 anos, de Brasília (DF), também começou a estudar o Youcat sozinho e depois se juntou a um grupo do Movimento dos Focolares.

Arquivo Pessoal

Jovens da Paróquia São Sebastião, em Porto Seguro
(BA), fizeram um retiro de aprofundamento com o
Youcat


"É muito bom estudá-lo em grupo porque muitas coisas na teoria são bonitas, mas na prática são realmente difíceis de entender, aceitar ou viver. Assim, quando se está em um grupo, abre-se espaço para o diálogo e para debates sobre os assuntos", salienta João.

Para João, o fato do livro ter sido editado no formato de perguntas e respostas também facilita muito porque são precisamente perguntas que os jovens fazem. "Desde a carta inicial do Papa até o fim é muito bom. O livro é bem autoexplicativo, cheio de referências e curiosidades", reforça o jovem cineasta.Assim, em movimentos, comunidades e paróquias, grupos de estudo do Youcat têm se formado. Na Paróquia São Sebastião, em Porto Seguro (BA), por exemplo, Jerônimo Lauricio reuniu um grupo de 50 jovens que estudam esse material uma vez por semana.
“O Youcat é como que um instrumento que fertiliza no coração de cada jovem o desejo de conhecer a sua Igreja, os seus ensinamentos, a verdade sobre si mesmo. Todo jovem católico, que conhece e faz uma experiência com o Youcat tem sua sede de questionamentos apaziguada, pois sendo um caminho seguro, encontra o Cristo, e O tendo encontrado deseja que outros também O encontrem!”, ressalta Jerônimo.

Dia Nacional do Catecismo Jovem

O dia 7 de julho será marcado como “Dia do Catecismo Jovem”, em diversas cidades de todo o Brasil acontecerão encontros animados por colaboradores ligados ao “Projeto de Evangelização Catecismo Jovem”, com uma metodologia única, mesmos temas e mesmos objetivos.


Aprofundamento Youcat School na Canção Nova

Nos dias 7 e 8 de julho, a Canção Nova promove o primeiro Aprofundamento Youcat School, na sede da comunidade, em Cachoeira Paulista (SP). Com o tema "Um jeito jovem de aprender a fé", o encontro tem o objetivo de atender o apelo do Santo Padre: "Estudai o Catecismo. Este é o desejo do meu coração. Formai grupos de estudo e redes sociais, partilhai-o na internet!".

Entre as presenças já confirmadas estão padre Arlon Costa, padre Alessandro Chagas, e os missionários Tiba e Mirticeli Medeiros, da Comunidade Canção Nova, entre outros.
Mensagem do dia
Sábado, 30 de junho 2012
Estar com Cristo é estar a favor da vida
 
 
Deus não quer apenas filhos para esta terra, mas quer uma multidão de filhos com Ele, na eternidade. O Senhor quer "vida eterna"; e o plano do demônio é acabar com a vida: a vida nesta terra e a vida eterna. O próprio Jesus atesta que ele é assassino: "Desde o princípio ele [demônio] se empenhou em fazer morrer o homem" (Jo 8,44b). Ele faz isso por inveja.

Todas as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação, para a vida, para que haja a vida e em abundância. Quem está com Cristo só pode ser a favor da vida e de tudo aquilo que promove a vida. Quem está com Cristo precisa estar contra tudo aquilo que é a favor da morte. Todos os que estão no trabalho de legalizar a morte, sob qualquer forma, estão com aquele que trouxe a morte a este mundo, ou seja, estão com o maligno.

Estamos em Cristo! Estamos com a Igreja! Estamos com o Papa! Estamos com o defensor da vida e da família! Estamos com Aquele que disse: “Eu vim para que os homens tenham a vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

São Pedro e São Paulo Apóstolos

29 de Junho

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São Pedro e São Paulo Apóstolos Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.

Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!
 

 

Papa faz imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos

Nicole Melhado
Da Redação


Montagem sobre fotos / Rádio Vaticano
A imposião do Pálio foi feita na Basílica Vaticana
 
 
Nesta sexta-feira, 29, o Papa Bento XVI fez a imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos nomeados neste último ano. A imposição foi feita durante a Santa Missa na Solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrada na Basílica Vaticana e transmitida ao vivo pela TV Canção Nova às 4h (horário de Brasília).

Dentre os 43 novos arcebispos que receberam o Pálio, sete são brasileiros: Dom Wilson Tadeu Jonck, de Florianópolis (SC); Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI - Solenidade dos Santos Pedro e Paulo - 29/06/201

.: FOTOS da Celebração com o Papa no Vaticano

“Amados Metropolitas, o Pálio, que vos entreguei, recordar-vos-á sempre que estais constituídos no e para o grande mistério de comunhão que é a Igreja, edifício espiritual construído sobre Cristo como pedra angular e, na sua dimensão terrena e histórica, sobre a rocha de Pedro”, disse o Santo Padre.

O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

São Pedro e São Paulo

Em sua homilia, o Papa explicou que a tradição cristã sempre considerou as figuras de São Pedro e São Paulo inseparáveis: na verdade, juntos, representam todo o Evangelho de Cristo.

O discípulo Pedro, por dom de Deus, pode tornar-se uma rocha firme no qual se edificou a Igreja de Cristo.

“Graças à luz e à força que provêm do Alto, o Papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas, ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, salientou Bento XVI.

O Papa lembrou também que a imagem de São Paulo é sempre representada com a espada que simboliza o instrumento do seu martírio, mas também toda a sua missão como evangelizador.

“O Senhor lhe deu a coroa de glória e colocou-o, juntamente com Pedro, como coluna no edifício espiritual da Igreja”, explicou o Pontífice.


Ecumenismo e fraternidade

Estavam presentes também na celebração embaixadores, autoridades civis e uma delegação do Patriarcado de Constantinopla, recebidos com pelo Papa com “gratidão fraterna e cordial”.

“Só o seguimento de Cristo conduz a uma nova fraternidade: esta é, para cada um de nós, a primeira e fundamental mensagem da Solenidade de hoje, cuja importância se reflete também na busca da plena comunhão, à qual anelam o Patriarca Ecumênico e o Bispo de Roma, bem como todos os cristãos”, salientou Bento XVI.

Leia mais
.: Papa destaca progressos no diálogo entre católicos e ortodoxos

Papa autoriza decretos da Congregação da Causa dos Santos


Rádio Vaticano



O Papa Bento XVI recebeu em audiência privada, nesta quinta-feira, 28, o prefeito da Congregação das Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato. Durante o encontro, Bento XVI autorizou a Congregação a promulgar 18 decretos.

Além do reconhecimento do milagre de Nhá Chica, também foi reconhecido o milagre do venerável Luca Passi, Fundador da Congregação das Irmãs Mestres de Santa Doroteia. Em breve, as datas das beatificações de ambos devem ser divulgadas.

Martírios

O Papa reconheceu os seguintes martírios:

- Dos Servos de Deus Emanuele Borras Ferre, bispo auxiliar de Tarragona e Agapito Modesto, do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs e 145 companheiros mortos por motivo de ódio à Fé, na Espanha, entre 1936 e 1939.

- Do Servo de Deus Giuseppe Puglisi, sacerdote diocesano, nascido em Palermo (Itália) e morto, por motivo de ódio à Fé, em 1993.

- Do Servo de Deus Ermenegildo da Assunção e cinco companheiros da Ordem da Santíssima Trindade mortos por motivo de ódio à Fé, em 1936 na Espanha.

- Da Serva de Deus Vitória de Jesus, Religiosa do Instituto Pio Calasanziano da Divina Pastora, morta em 1937, na Espanha, por motivo de ódio à Fé.

- Do Servo de Deus Devasahayam Pillai, leigo indiano morto por motivo de ódio à Fé em 1752.

Virtudes Heróicas

O Papa reconheceu ainda as seguintes virtudes heróicas:

- Do Servo de Deus Sisto Riario Sforza, arcebispo de Nápoles, Cardeal da Santa Romana Igreja, morto em 29 de setembro de 1877.

- Do Servo de Deus Fulton Sheen, arcebispo de Newport (EUA) morto em Nova Iorque em 1979.

- Do Servo de Deus Álvaro del Portillo y Diez de Sollano, bispo de Vita e Prelado da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e da Opus Dei, nascido em Madri e morto em Roma em 1994.

- Do Servo de Deus Ludovico Tijssen, Sacerdote Diocesano, holândes, morto em Sittard (Holanda) em 1929.

- Do Venerável Servo de Deus Cristóvão de Santa Catarina, sacerdote, fundador da Congregação e o Hospital Jesus de Nazaré de Córdoba, morto na mesma cidade em 1690.

- Da Serva de Deus Maria do Sagrado Coração (Maria Giuseppa Fitzbach), viúva, fundadora das Servas do Coração Imaculado de Maria, chamadas Irmãs do Bom Pastor de Québec, morta no Canadá em 1885.

- Da Serva de Deus Maria Agelina Teresa, Fundadora da Congregação das Irmãs Carmelitanas para os idosos e enfermos, nascida na Irlanda do Norte e morta nos EUA em 1984.

- Da Serva de Deus Maria Margherita (Adelaide Bogner). Monja professa da Ordem das Visitações, nascida e morta na Hungria em 1933.

- Da Serva de Deus Ferdinanda Riva, Irmã professa do Instituto das Filhas da Caridade, nascida na Itália e morta na Índia em 1956.

Em 10 de maio, Bento XVI havia autorizado a Congregação das Causas dos Santos a promulgar o Decreto sobre o martírio do Servo de Deus Giovanni Huguet y Cardona, sacerdote diocesano, nascido na Espanha e morto, por motivo de ódio à Fé, na Espanha em 1936.
Ser cristão, a primeira vocação do músico
"A música tem poder. Ela pode envenenar ou salvar."



Em primeiro lugar, sua vocação é ser cristão, ou seja, um outro Cristo. Ser cristão é ser continuador de Cristo. Antes de qualquer coisa, o músico é cristão, por isso precisa ter, no coração, a ânsia de salvar almas. Dom Bosco tinha um lema: “Dai-me almas e ficai com os resto. Fica com o resto; o resto não me interessa. O resto é resto. Dai-me almas! Eu quero as almas”.

Não posso ser diferente pelo fato de ser filho de Dom Bosco, mas porque, como ele, sou cristão. Se você é cristão, nós temos a mesma vocação. Somos outro Jesus. Como continuador de Cristo, só posso viver assim: "Dai-me as almas, o resto não me interessa, o resto é resto”.

Ministério de música é fundamental, é tropa que vai à frente. Ele não vai se exibindo nem tocando bonito apenas para fazer aparato. Não é como nos desfiles, para ser aplaudido! A melhor “fanfarra” ganha prêmio. A melhor “baliza” ganha troféu. Não confunda isso com escola de samba. Ministério de música não é desfile; é tropa de combate.

É um exército em batalha! Você músico, está na linha de frente para se defrontar com o inimigo. Se você traz instrumentos nas mãos, eles são para a guerra. Se traz vestes especiais, elas são para a guerra. Em cada atividade que você participa na paróquia, tocando nas Missas, nas reuniões, nos grupos de oração, nos louvores, nos shows de evangelização, nos grandes cenáculos, onde quer que seja, o objetivo é atingir as ovelhas.

O objetivo é tomar as ovelhas das garras do lobo, arriscando a própria vida. Você pode até dizer que só está cantando, mas é preciso ter um coração de evangelizador! Você está cantando por causa da evangelização, por essa razão têm de cantar com o poder de atingir almas e converter corações.

A música tem poder. Ela pode envenenar ou salvar. A música nunca é neutra, pois tem uma flecha com algo na ponta. É como os índios faziam: as flechas levavam remédio ou veneno. Não existe música inócua. Você precisa ser a boca de Deus para atingir com vida e salvação.


Do livro: Músicos em ordem de batalha - Padre Jonas Abib



Formações

Como você tem rezado?
Aprenda a rezar para fazer a vontade de Deus
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Os conteúdos da oração, como os de todo diálogo de amor, podem ser múltiplos e variados. Cabe, no entanto, destacar alguns especialmente significativos:
Petição

É frequente a referência à oração impetratória ao longo de toda a Sagrada Escritura; também nos lábios de Jesus, que nos convida a pedir, encarecendo o valor e a importância de uma prece singela e confiada. A tradição cristã reiterou esse convite, pondo-a em prática de muitas maneiras: petição de perdão, petição pela própria salvação e pela dos demais, petição pela Igreja e pelo apostolado, petição pelas mais variadas necessidades, etc.

De fato, a oração de petição faz parte da experiência religiosa universal. O reconhecimento, ainda que em ocasiões difusas da realidade de Deus (ou mais genericamente de um ser superior), provoca a tendência a dirigir-se a Ele, solicitando Sua proteção e Sua ajuda. Certamente, a oração não se esgota na prece, mas a petição é manifestação decisiva da oração, assim como reconhecimento e expressão da condição criada do ser humano e de sua dependência absoluta de um Deus cujo amor a fé nos dá conhecer de maneira plena (cf. Catecismo, 2629.2635).


Ação de graças

O reconhecimento dos bens recebidos e, através deles, da magnificência e misericórdia divinas, impulsiona a dirigir o espírito a Deus para proclamar e lhe agradecer seus benefícios. A atitude de ação de graças, cheia desde o princípio até o fim a Sagrada Escritura e a história da espiritualidade. Uma e outra põem de manifesto que, quando essa atitude arraiga na alma, dá lugar a um processo que leva a reconhecer como dom divino todos os acontecimentos, não somente aquelas realidades que a experiência imediata acredita como gratificantes, mas também as aparentemente negativas ou adversas.


Assista também: "Curados para adorar", com monsenhor Jonas Abib


Consciente de que o acontecer está situado sob o desígnio amoroso de Deus, o fiel sabe que tudo redunda no bem de quem – a cada homem – é objeto do amor divino (cf. Rm 8,28). São José Maria Escrivá ensina que: “Habitua-te a elevar o coração a Deus em ação de graças muitas vezes ao dia. - Porque te dá isto e aquilo. - Porque te desprezaram. - Porque não tens o que precisas, ou porque o tens. Porque fez tão formosa a sua Mãe, que é também tua Mãe. - Porque criou o Sol e a Lua e este animal e aquela planta. - Porque fez aquele homem eloqüente e a ti te fez difícil de palavra... Dá-Lhe graças por tudo, porque tudo é bom.”

Adoração e louvor

É parte essencial da oração reconhecer e proclamar a grandeza de Deus, a plenitude de seu ser, a infinitude de sua bondade e de seu amor. Ao louvor pode-se desembocar a partir da consideração da beleza e magnitude do universo, como acontece em múltiplos textos bíblicos (cf., por exemplo, Sal 19; Se 42, 15-25; Dn 3, 32-90) e em numerosas orações da tradição cristã; ou a partir das obras grandes e maravilhosas que Deus opera na história da salvação, como ocorre no Magnificat (Lc 1, 46-55) ou nos grandes hinos paulinos (ver, por exemplo, Ef 1, 3-14); ou de fatos pequenos e inclusive miúdos nos que se manifesta o amor de Deus.

Em todo caso, o que caracteriza o louvor é que nele o olhar vai diretamente a Deus mesmo, tal e como é em si, em sua perfeição ilimitada e infinita. O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz, por aquilo que Ele é. (Catecismo, 2639).

Está, por isso, intimamente unida à adoração, ao reconhecimento, não só intelectual, mas existencial, da pequenez de tudo criado em comparação com o Criador e, em consequência, à humildade, à aceitação da pessoa indignada ante quem nos transcende até o infinito; à maravilha que causa o fato de que esse Deus, ao que os anjos e o universo inteiro rendem homenagem, dignou-se não só a fixar seu olhar no homem, mas habitá-lo; mais ainda, a se encarnar.

Adoração, louvor, petição e ação de graças resumem as disposições de fundo, que informam a totalidade do diálogo entre o homem e Deus. Seja qual for o conteúdo concreto da oração, quem reza o faz sempre, de uma forma ou de outra, explícita ou implicitamente, adorando, louvando, suplicando, implorando ou dando graças a esse Deus ao qual reverencia, ao qual ama e no qual confia. Importa reiterar, ao mesmo tempo, que os conteúdos concretos da oração poderão ser muito variados.
Em ocasiões se irá à oração para considerar passagens da Escritura, para aprofundar em alguma verdade cristã, para reviver a vida de Cristo, para sentir a proximidade de Santa Maria. Em outras, iniciará a partir da própria vida para participar a Deus das alegrias e os afãs, das ilusões e dos problemas que o existir comporta; ou para encontrar apoio e consolo; ou para examinar ante Deus o próprio comportamento e chegar a propósitos e decisões; ou, mais singelamente, para comentar com quem sabemos que nos ama as incidências da jornada.

Encontro entre o que crê e Deus em quem se apoia e pelo que se sabe amado, a oração pode versar sobre a totalidade das incidências que conformam o existir e sobre a totalidade dos sentimentos que pode experimentar o coração. Escreveste-me: “Orar é falar com Deus. Mas de quê?” - De quê? D'Ele e de ti: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias, fraquezas; e ações de graças e pedidos; e amor e desagravo. Em duas palavras: conhecê-Lo e conhecer-te - ganhar intimidade!”, ensinou São José Maria Escrivá.

Seguindo uma e outra via, a oração será sempre um encontro íntimo e filial entre o homem e Deus, que fomentará o sentido da proximidade divina e conduzirá a viver a cada dia da existência de cara a Deus.



José Luis Illanes
http://www.opusdei.org.br
Mensagem do dia

Sexta-Feira, 29 de junho 2012
Estamos com o Santo Padre


Se a barca da Igreja, hoje, está nessa tempestade, é porque a família está em tempestade! A Igreja é formada pelas "igrejas domésticas", que são as nossas famílias.

O Papa está conduzindo a barca da Igreja, a barca das nossas famílias, na direção da Virgem Maria e da Eucaristia. Ele está conduzindo a família, em meio a essa tempestade, na direção certa. É preciso que estejamos com o Santo Padre, o sucessor de Pedro, o representante de Jesus Cristo na Terra!

Infelizmente, há pessoas que falam mal do Sumo Pontífice e não obedecem às orientações dele. Dizem que ele está travando o progresso da Igreja e da humanidade. Mas sabemos que tudo isso é mentira. São calúnias levantadas porque ele se opõe aos projetos da legalização do aborto, da esterilização em massa tanto de homens como de mulheres, da legalização da pena de morte.

Por lutar contra esses absurdos é que o Papa está sofrendo e muito!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Congresso marca celebração do Ano da Fé e 20 anos do Catecismo


CNBB


Arquivo
Além da ocasião dos 50 anos do Concílio Vaticano II,
no Ano da Fé também se comemoram os 20 anos do
Catecismo da Igreja Católica
 
 
Três comissões episcopais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estão unidas na organização do Congresso Teológico sobre os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e o Ano da Fé. O evento está marcado para os dias 7 a 9 de setembro de 2012 na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba (PR).

Em mensagem dirigida aos bispos, presbíteros, diáconos, agentes de pastoral, formadores de seminários, professores e estudantes, os organizadores do Congresso apresentam a proposta do evento, que terá a participação do arcebispo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, dom Luis Francisco Ladaria.

As inscrições podem ser feitas no site da CNBB até o dia 19 de agosto e o valor a ser pago é de R$ 100 (cem reais - não incluídos alimentação nem hospedagem). Aos que desejarem um certificado de extensão universitária, deverão selecionar a opção no ato da inscrição, ao custo de R$ 10 (dez reais).

Veja abaixo a programação completa do Congresso.

Programa do congresso sobre os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e o Ano da Fé
07 a 09 de setembro de 2012 – PUC Curitiba/PR
Cronograma

Dia 07 – sexta-feira

08h00 Recepção e Acolhida

08h30 Celebração das Laudes

08h50 Abertura

09h30 1ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: O Catecismo da Igreja Católica: história, atualidade e perspectivas

10h40 Intervalo

11h00 2ª conferência geral: Pe. Fr. Dr. Carlos Josaphat, OP - A Estrutura do Catecismo da Igreja Católica e a vida cristã

12h00 Almoço

14h00 1ª conferência nos grupos temáticos

Grupo I: Os Padres da Igreja no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Ms. Ulysses Roberto Lio Tropia – PUC-MG

Grupo II: A Revelação no Catecismo da Igreja Católica – Dr.a Maria Clara Bingemer – PUC-Rio

Grupo III: A tradução brasileira do Catecismo da Igreja Católica: memórias – S.E.R. Dom Albano B. Cavalin – Arcebispo Emérito de Londirna

Grupo IV: A noção de fé no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr Geraldo Luiz B. Hackman – PUCRS e Comissão Teológica Internacional

15h00 Intervalo

15h30 2ª conferência nos grupos temáticos

Grupo I: A liturgia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Gregório Lutz – PUCSP

Grupo II: A eclesiologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio J. Almeida – PUCPR

Grupo III: A recepção do Catecismo da Igreja Católica na América Latina – especialmente no Brasil – Pe. Dr. Luiz Alves de Lima, SDB – UNISAL - SP

Grupo IV: A fé como fundamento da espiritualidade Cristã – Dr. D. Bernardo Bonowitz, OCSO – Abade Trapista

16h30 Interação com os participantes

18h00 Celebração da Eucaristia com Vésperas: S.E.R. Dom Moacyr José Vitti

Dia 08 – sábado

08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom Jacinto Bergmann

09h30 3ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: Ano da Fé: motivações, proposta e perspectiva

10h40 Intervalo

11h00 4ª. Conferência geral: Pe. Dr. Mário de França Miranda, SJ - A Fé Cristã: dimensões pessoal e eclesial

12h00 Almoço

14h00 3ª conferência nos grupos temáticos

Grupo I: A Sagrada Escritura no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Fr. Dr. Vicente – PUCPR

Grupo II: A Cristologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Domingos Barbosa Filho – ICESPI

Grupo III: A concepção de catequese subjacente ao Catecismo da Igreja Católica – Prof.a Dr.a Elza Helena Soares – UNISAL-SP

Grupo IV: A Celebração do Mistério Cristão: ambiente natural da fé cristã - D. Edmar Peron – Bispo Auxiliar de São Paulo

15h00 Intervalo

15h30 4ª conferência nos grupos temáticos

Grupo I: O Magistério e o Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio Luiz Catelan Ferreira

Grupo II: A Moral Cristã no Catecismo da Igreja Católica – S.E.R. D. Sérgio da Rocha

Grupo III: A Iniciação cristã no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Janison de Sá

Grupo IV: A Eucaristia no Catecismo da Igreja Católica: “pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo” – Pe. Dr. Francisco Taborda, SJ

16h30 Interação com os participantes

18h00 Vésperas

Dia 09 – Domingo

08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom L.F. Ladaria

09h30 Apresentação de tópicos dos Grupos Temáticos

10h15 Intervalo

10h40 Conferência final: Dom Ladária: considerações finais

11h40 Celebração conclusiva e encerramento

Bento XVI assina decreto de beatificação de Nhá Chica

Kelen Galvan
Da Redação



O Papa Bento XVI decretou nesta quinta-feira, 28, a beatificação de Francisca de Paula de Jesus, conhecida como Nhá Chica.

Em outubro do ano passado, uma comissão médica da Congregação das Causas dos Santos analisou e aprovou o milagre atribuído à serva de Deus. Trata-se da cura da professora Ana Lúcia Meirelles Leite, 66 anos, da cidade de Caxambu (MG). Ana Lúcia foi curada de um problema muito grave no coração e recorreu à intercessão de Nhá Chica.

As Irmãs Franciscanas do Senhor divulgaram a novidade no site oficial de Nhá Chica. Segundo a nota, a cerimônia de beatificação será marcada posteriormente pelo bispo da Diocese da Campanha, Dom Diamantino.

Acesse
.: História de Nhá Chica

.: Nhá Chica será uma santa tipicamente brasileira, diz bispo

Reportagem especial sobre história e processo de beatificação de Nhá Chica, exibida em junho de 2010

Santa Sé informa mudanças no rito de benção e imposição do pálio


Da Redação, com Serviço de Informação do Vaticano


Arquivo
Rito de benção e imposição do pálio, em 2011
 
 
A Sala de Imprensa da Santa Sé informou em nota nesta quarta-feira, 27, o novo desenvolvimento do rito de benção e imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos. O rito será no próximo dia 29, solenidade de São Pedro e São Paulo.

“O rito – diz o texto – substancialmente não variou. No entanto, desde este ano, seguindo a lógica de um avanço da continuidade, se pensou, somente, em uma colocação diversa do rito em si, que terá lugar antes do início da celebração eucarística”.

A modificação foi aprovada pelo Santo Padre e se deve a três motivos. O primeiro é para abreviar a duração do rito. Desta forma, a lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida pouco antes da entrada da procissão inicial e do canto “Tu és Pedro”, fora da celebração. Quando o Santo Padre chegar ao altar, se procederá imediatamente ao rito dos pálios.

Outro motivo é evitar que a celebração eucarística seja “interrompida” por um rito excessivamente longo (os bispos metropolitanos são cerca de 45 todos os anos), o que poderia dificultar a participação atenta na Santa Missa. A mudança também quer trazer uma maior atenção ao desenvolvimento da imposição do pálio, tal e como está previsto no “Ceremoniale Episcoporum” e evitar que, devido à sua colocação depois da homilia – como acontecia antes -, se possa pensar em um rito sacramental.

De fato, os ritos que se incorporam à celebração eucarística depois da homilia são, naturalmente, ritos sacramentais: batismo, confirmação, ordem, matrimônio, unção dos enfermos. A imposição do pálio não tem caráter sacramental.

O pálio

O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Arcebispos

Neste ano, sete arcebispos brasileiros receberão o pálio. São eles: arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck;, arcebispo de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias; arcebispo de Porto Velho, Dom Esmeraldo Barreto de Farias; arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; arcebispo de Campinas, Dom Airton José dos Santos; arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho e o arcebispo de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto.


Veja abaixo a lista dos arcebispos metropolitanos que receberão o pálio neste ano:

- Cardeal Rainer Maria Woelki, arcebispo de Berlin (Alemanha)

- Cardeal Francisco Robles Ortega, arcebispo de Guadalajara (México)

- Dom Francesco Moraglia, Patriarca de Veneza(Itália)

- Dom Alfredo Horacio Zecca , arcebispo de Tucumán (Argentina)

- Dom Mario Alberto Molina Palma, O.A.R. , arcebispo de Los Altos, Quetzaltenango-Totonicapán (Guatemala).

- Dom Charles Joseph Chaput, O.F.M. Cap., arcebispo de Filadélfia (USA)

- Dom Luc Cyr, arcebispo di Sherbrooke (Canadá)

- Dom Salvador Piñeiro García-Calderón, arcebispo de Ayacucho o Huamanga (Perú)

- Dom Francesco Panfilo, S.D.B., arcebispo de Rabaul (Papua Nova Guiné)

- Dom Ulises Antonio Gutiérrez Reyes, O. de M., arcebispo de Cidade Bolívar (Venezuela)

- Dom Stanisław Budzik, arcebispo de Lublin (Polônia)

- Dom Wilson Tadeu Jönck, S.C.I., arcebispo de Florianópolis (Brasil)

- Dom Paul-André Durocher, arcebispo de Gatineau (Canadá)

- Dom Luis Antonio G. Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas)

- Dom Patrick D’Rozario, C.S.C., arcebispo de Dhaka (Bangladesh)

- Dom Wiktor Paweł Skworc , arcebispo de Katowice (Polônia)

- Dom Jose F. Advincula, arcebispo de Capiz (Filipinas)

- Dom Filippo Santoro, arcebispo de Taranto (Itália)

- Dom José Francisco Rezende Dias, arcebispo de Niterói (Brasil)

- Dom Esmeraldo Barreto de Farias, Ist. del Prado, arcebispo de Porto Velho (Brasil).

- Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal (Brasil).

- Dom Joseph Harris, C.S.Sp. , arcebispo de Port of Spain (Antilhas).

- Dom Wacław Depo, arcebispo de Częstochowa (Polônia).

- Dom Ignatius Chama, arcebispo de Kasama (Zâmbia)

- Dom Pascal Wintzer. , arcebispo de Poitiers (França)

- Dom John Moolachira, arcebispo de Guwahati (Índia)

- Dom William Charles Skurla, arcebispo de Pittsburgh dei Bizantini (USA).

- Dom Joseph Coutts, arcebispo o de Karachi (Paquistão)

- Dom Rômulo Geolina Valles, arcebispo de Davao (Filipinas)

- Dom Airton José dos Santos, arcebispo de Campinas (Brasil)

- Dom Timothy Costelloe, S.D.B., arcebispo de Perth (Austrália)

- Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, arcebispo de Teresina (Brasil)

- Dom Thomas D’Souza, arcebispo de Calcutá (Índia)

- Mons. Arrigo MIGLIO, arzobispo de Cagliari (Italia)

- Dom John F. Du, arcebispo de Palo (Filipinas)

- Dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (Brasil)

- Dom Christian Lépine, arcebispo de Montreal (Canadá)

- Dom William Edward Lori, arcebispo de Baltimore (USA)

- Dom Mark Benedict Coleridge, arcebispo de Brisbane (Austrália)

- Dom Jesús Carlos Cabrero Romero, arcebispo de San Luis Potosí (México)

- Dom Andrew Yeom Soo Jung, arcebispo de Seul (Coréia)

- Dom Benedito Roberto, C.S.Sp. arcebispo de Malanje (Angola)

- Dom Alfred Adewale Martins, arcebispo de Lagos (Nigéria)

- Dom Samuel Joseph Aquila, arcebispo de Denver (USA)


Receberão o pálio em suas sedes metropolitanas:

- Dom Gabriel Justice Yaw Anokye, arcebispo de Kumasi (Gana)

- Dom Valéry Vienneau, arcebispo de Moncton (Canadá)
Formações

O que é a Divina Providência?
Em seu amor, o Senhor criou bem todas as coisas
A+A-



Certamente, você já ouviu falar que Deus sustenta e conduz toda a criação, realizando Sua vontade por meio da Divina Providência; assim, para viver uma vida de santidade é necessário confiar inteiramente nela. Mas muitos ainda têm dúvidas sobre o que é e como viver dela.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) define a Divina Providência como as disposições pelas quais Deus conduz a Sua criação em ordem a essa perfeição: "Deus guarda e governa, pela Sua providência, tudo quanto criou, atingindo com força, de um extremo ao outro, e dispondo tudo suavemente" (Sb 8,1), porque "tudo está nu e patente a seus olhos" (Hb 4,13), mesmo aquilo que "depende da futura ação livre das criaturas" (CIC 302).
Desta maneira, o Senhor criou o homem para a santidade e, por isso, Ele jamais o abandona; por isso o conduz, a cada instante, para uma perfeição última ainda a atingir pelos caminhos que só Ele conhece.

Por outro lado, mesmo conduzindo tudo, Ele jamais retira a liberdade do homem, uma vez que este não é marionete. "Em Deus, vivemos, movemos e existimos" (At 17,28). Ele está presente em todas as situações, mesmo nas ocorrências dolorosas e nos acontecimentos aparentemente sem sentido. Ele também escreve direito pelas linhas tortas da nossa vida; o que nos tira e o que nos dá, tudo constitui ocasiões e sinais da Sua vontade, afirma o Youcat (49).

Reconhecer, confiar nesta dependência total do Senhor é fonte de sabedoria e de liberdade, de alegria e de confiança (Sb 11,24-26). O próprio Jesus recomendou o abandono total à providência celeste, sendo Ele o próprio a testemunhar, com Sua vida, que o Senhor cuida de todas as coisas: "Não vos inquieteis, dizendo: 'Que havemos de comer?' 'Que havemos de beber?' [...] Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será dado por acréscimo" (Mt 6,31-33).



Assista: "Preocupai-vos com o Reino dos céus", com padre José Augusto



Se Deus conduz todas as coisas, surge então o questionamento: Por que Ele não evita o mal?

Afirma o Catecismo da Igreja Católica que: "A esta questão, tão premente como inevitável, tão dolorosa como misteriosa, não é possível dar uma resposta rápida e satisfatória. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta questão: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que vem ao encontro do homem pelas suas alianças, pela Encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pela agregação à Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamamento à vida bem-aventurada, à qual as criaturas livres são de antemão convidadas a consentir, mas à qual podem, também de antemão, negar-se, por um mistério terrível. Não há nenhum pormenor da mensagem cristã que não seja, em parte, resposta ao problema do mal" (CIC 309).

Santo Tomás de Aquino afirmava que: “Deus só permite o mal para fazer surgir dele algo melhor”. Ora, o mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso, por isso tão incompreensível; mas temos a certeza de que o Senhor é cem por cento bom, Ele nunca é o autor de algo mau. Ele criou o mundo bom, embora ainda não aperfeiçoado.

Olhando para a história, é possível descobrir que o Senhor, em sua providência, tirou um bem das consequências de um mal (mesmo moral) causado pelas criaturas: "Não, não fostes vós – diz José a seus irmãos – que me fizestes vir para aqui. Foi Deus. [...] Premeditastes contra mim o mal: o desígnio de Deus aproveitou-o para o bem [...] e um povo numeroso foi salvo" (Gn, 45,8; 50,20)

"Do maior mal moral jamais praticado, como foi o repúdio e a morte do Filho de Deus, causado pelos pecados de todos os homens, Deus, pela superabundância da sua graça, tirou o maior dos bens: a glorificação de Cristo e a nossa redenção. Mas nem por isso o mal se transforma em bem". (CIC 314)

O certo é que "Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8,28). O testemunho dos santos não cessa de confirmar esta verdade: Santa Catarina de Sena afirmou: "Tudo procede do amor, tudo está ordenado para a salvação do homem e não com nenhum outro fim". São Tomás Morus, pouco antes do seu martírio, disse estas palavras: "Nada pode acontecer-me que Deus não queira. E tudo o que Ele quer, por muito mau que nos pareça, é, na verdade, muito bom" (CIC 315).
Portanto, o homem é chamado a confiar inteiramente na divina providência, pois esta é o meio pelo qual Ele conduz, com sabedoria e amor, todas as criaturas para o seu último fim, que é a santidade, mesmo sabendo que, muitas vezes, os caminhos da sua providência são desconhecidos. A resposta para aquele que deseja viver uma vida na vontade do Senhor é o abandono, pois esta é a ordem de Deus: "Lançai sobre o Senhor toda a vossa inquietação, porque Ele vela por vós" (1 Pe 5, 7).


Ricardo Gaiotti - Comunidade Canção Nova
@ricardogaiotti
Mensagem do dia
Quinta-Feira, 28 de junho 2012
Deixe o Espírito Santo orar em você
 
 
É preciso orar. A promessa de Deus para nós só se realizará se rezarmos sem cessar. Oração particular e também feita em comunidade. Deixe o Espírito Santo orar em você, ore em línguas, mas também com suas palavras. Faça como diz São Paulo: “Então, o que concluir? Vou orar com meu espírito, e orar também com minha mente” (I Cor 14,15a).

É preciso participarmos de um grupo com o qual rezemos: um grupo fortemente carismático. É preciso este clima, esse forno do Espírito Santo. O batismo no Espírito existe para que vivamos nele, para que a mudança de coração e de vida aconteça, para que a obra nova – o homem novo, a mulher nova – aconteça em cada um de nós.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Quem é o Espírito Santo

Ótimo vídeo:

Numa linguagem bem legal ideal para as crianças e os jovens, Tiago Marcon e Déia explicam quem é o Espírito Santo. Ele é a 3ª pessoa da Santíssima Trindade. O Amor de Deus em nós. A fortaleza de Deus.

Que Deus nos abençoe!

Jorge Barbosa.

Autorrealização não é conquistada no poder, explica Bento XVI

Nicole Melhado
Da Redação


Reuters
Na sala Paulo VI, no Vaticano, o Papa recebeu fiéis e
peregrinos de diversas partes do mundo
 
 
A lógica humana busca muitas vezes a autorrealização no poder, no domínio, mas a Encarnação e a Cruz “nos recordam que a plena realização está no conformar a própria vontade humana àquela do Pai, no esvaziar-se do próprio egoísmo para encher-se do amor e da caridade de Deus” e, assim, ser capaz de amar os outros. Foi o que enfatizou o Papa Bento XVI na audiência geral desta quarta-feira, 27.

Na Sala Paulo VI, no Vaticano, o Pontífice deu continuidade ao ciclo de catequese sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo. Desta vez, ele refletiu sobre a Carta aos Filipenses, escrita enquanto o apóstolo estava na prisão. Mesmo diante da morte iminente ele encontra força e alegria, pois o “Apóstolo nunca afastou seu olhar de Cristo, tornando-se semelhante a Ele na morte, ‘com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos'".


Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI: Oração nas Cartas de Paulo - 27/06/2012




Assim, o Santo Padre destacou que o homem não consegue se encontrar fechado em si mesmo. "É necessário ter uma escala de valores na qual em primeiro lugar está Deus, para afirmar como São Paulo: ‘julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor’ (Fl 3,8). O encontro com o Ressuscitado lhe fez compreender que é Ele o único tesouro pelo qual vale a pena gastar a própria existência", salienta Bento XVI.


Como rezar


O Papa também especificou qual a melhor maneira de rezar, ressaltando que a oração é feita de silêncio e palavra, de canto e de gestos que envolvem a pessoa inteira: da boca à mente, do coração ao corpo inteiro.

"O ajoelhar-se diante do Santíssimo Sacramento ou colocar-se de joelhos na oração expressa justamente a atitude de adoração diante de Deus, também com o corpo. Daí a importância de fazer isso não por hábito, com pressa, mas com profunda consciência. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, nós professamos a nossa fé Nele, reconhecemos que é Ele o único Senhor da nossa vida”, afirmou.

Por fim, o Santo Padre aconselhou os fiéis a fixar o olhar sobre o crucifixo durante a oração, colocar-se em adoração mais vezes diante da Eucaristia e entregar a própria vida ao amor de Deus, "que se inclinou com humildade para elevar-nos até Ele".
Levanta-me Senhor de toda prostração



Hoje, Salette Ferreira nos convida a rezar sobre a passagem do Evangelho da mulher encurvada.


A Palavra está em São Lucas 13,11-13: “Havia aí uma mulher que, já há dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e totalmente incapaz de olhar para cima. Vendo-a, Jesus a chamou e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. Ele impôs as mãos sobre ela, que imediatamente se endireitou e começou a louvar a Deus.”



Assista ao Grupo de Oração:


A missionária nos fala que Jesus vê todas as nossas enfermidades e limitações. Todos os pontos em que nos sentimos fracos, como aquela mulher que há 18 anos vivia encurvada.

"Entregue a Jesus tudo o que está deixando você para baixo e deprimido. 'Eis aqui, Senhor, a minha vida que está encurvada sobre os meus complexos, sentimentos de inferioridade, sobre as adversidades e as tristezas da vida. Vem, Senhor Jesus, e impõe suas mãos sobre mim. Levanta-me e endireita-me.' Se a sua vida está desviada de Deus, como a coluna daquela mulher, peça a Ele: ‘Eu quero voltar para o Seu coração, Senhor, endireite o meu caminho’.”

Salette nos orienta a pedir a Jesus para que Ele acerte nosso caminho, nossas veredas e tudo aquilo que tem de voltar para a Palavra de Deus.

Repita com a missionária: “Jesus, como aquela mulher, eu quero glorificar o Seu nome. Não quero mais andar prostrado e dominado por satanás, por essas enfermidades e falsas enfermidades. Quero andar de pé. Liberta-me, Senhor, de todo espírito de confusão, de medo, de angústia e discórdia. Levanta-me, Jesus, eu quero contemplar a Sua face.”

Ela também nos pede para, nesse momento, colocar em oração todas as pessoas que sofrem com doenças físicas, pedindo ao Senhor que, com a mesma misericórdia, Ele cure essas pessoas que tanto amamos.

“Nesse momento, entregamos, em suas mãos, Senhor, todas as pessoas que se encontram com problemas na coluna, que estão paralisadas em uma cama, estão doentes e aprisionadas pela enfermidade. Toca-nos, Senhor, precisamos da força do Seu Santo Espírito. Batiza-nos, mergulha-nos na Sua graça para que não andemos mais encurvados pelos nossos pecados. Levanta a nossa vida e o nosso coração para não ficarmos encurvados na tristeza. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”

Obrigada a você que é sócio e contribui com essa obra.
Formações

Deus existe?
Do nada, nada se cria
A+A-



Se formos acordados no meio da noite pelo ruído de um abajur derrubado no andar de baixo, qual será o primeiro pensamento que nos virá à cabeça? "Há um ladrão na casa!", imaginaremos com um sobressalto. A seguir, enquanto prendemos a respiração e aguçamos os ouvidos para descobrir se os ruídos se repetem, a nossa mente buscará ansiosamente alguma outra explicação: Será que deixamos a janela aberta e o vento derrubou a lâmpada? Ou terá sido apenas o gato, nas suas andanças noturnas? Ou então uma das crianças que se levantou, no meio da noite, para buscar alguma coisa na cozinha?

Seja como for, por que sentimos essa necessidade de encontrar uma explicação para o abajur derrubado? Por que não nos limitamos a dizer: “Nada derrubou o abajur. Simplesmente aconteceu; isso é tudo”, nos viramos para o lado e voltamos a dormir? Ora, a razão pela qual buscamos, a todo o custo, uma explicação para o barulho é que somos pessoas inteligentes, temos uma cabeça que raciocina e sabemos muito bem que nada acontece sem uma causa. Isto é tão óbvio que não parece sequer valer a pena mencioná-lo. “O que quer que aconteça tem de ter sido causado por alguma outra coisa”; ou, para dizer o mesmo de uma maneira um pouco mais técnica, “todo o efeito tem de ter uma causa proporcionada”.

Ora, isto é tão evidente como o nariz no meio do nosso rosto. No entanto, existem pretensos filósofos que procuram negá-lo. “Não podemos afirmar que seja assim em todos os casos”, dizem, “porque não conhecemos todas as coisas. A nossa experiência nos diz que todo o efeito tem uma causa, mas isso não quer dizer nada, muito menos que essa regra não admita exceções. Pode ser que, em 999 trilhões, 999 bilhões, 999 milhões, 999 mil e 999 casos, tudo aquilo que acontece seja causado por alguma coisa que aconteceu antes; mas, da quadrilionésima vez, pode ser que algo aconteça sem ter sido causado por alguém ou por alguma coisa anterior. Simplesmente, não dispomos ainda de dados suficientes para comprová-lo.”

Parece ridículo, não é verdade? No entanto, o ateu, para poder defender a coerência da sua posição, tem de negar a evidência dos seus próprios sentidos; tem de negar o que se costuma chamar de "princípio da causalidade", isto é, que todo efeito tem uma causa. Tem de negá-lo, porque, nesse princípio, baseia-se um dos principais argumentos para provar a existência de Deus. Há diversas maneiras de formulá-lo, mas nos basta apenas uma, que desenvolveremos a seguir.


Assista também: "Minha vida tem sentido, porque Deus existe", com padre Paulo Ricardo


Do nada, nada se cria. Se não tivermos alguma coisa para começar, não chegaremos a produzir nada. Sem farinha, ovos e açúcar não há bolo. Sem bolota não há carvalho. Sem pais, não há filhos. Portanto, se não existisse um Ser Eterno (isto é, que nunca começou a existir, porque a existência pertence à Sua própria natureza) e Todo-Poderoso (isto é, capaz de produzir algo a partir do nada), simplesmente não existiria mundo algum, não existiriam árvores nem animais, nós não existiríamos.

Se não existisse esse Ser Eterno e Onipotente, quem teria feito com que todas as coisas existissem? O carvalho procede de uma bolota e esta procedeu de outro carvalho; mas quem fez a primeira semente ou o primeiro carvalho? A criança nasce de seus pais, que, por sua vez, nasceram dos pais deles; mas quem fez o primeiro homem e a primeira mulher? E se o evolucionista nos objetar que tudo começou com uma massa informe de átomos, poderemos perguntar-lhe por nossa vez: “Está bem; mas quem fez essa primeira massa informe de átomos?”. É necessário que tudo tenha começado a partir de Alguém que, desde toda a eternidade, tenha existido independentemente de qualquer outra coisa. E esse Alguém é precisamente Aquele a quem chamamos Deus.

Além de ser eterno e todo poderoso, Deus também é onisciente. Podemos sabê-lo por causa das inumeráveis provas de Sua inteligência, a qual observamos no mundo que nos cerca. Sempre que observamos alguma coisa planejada, temos a certeza de que houve alguém que a planejou; e planejamento sempre significa inteligência.
Quando Robinson Crusoé descobriu pegadas na areia da praia, compreendeu que não estava só na sua ilha. Da mesma forma, quando nós descobrimos que algo foi planejado, compreendemos que só pode haver um ser inteligente por trás disso. Se um amigo nos mostrasse a sua televisão nova em folha e, quando lhe perguntássemos onde a havia comprado, ele nos respondesse: “Não a comprei; apenas desci à garagem, peguei numa lata de lixo com restos de madeira e peças metálicas usadas, sacudi-a bem e, quando a virei, tudo aquilo, ao cair, tomou a forma de uma televisão”, ou pensaríamos que ele estava brincando conosco ou procuraríamos nos despedir dele rapidamente, antes que a sua loucura mansa se transformasse em loucura violenta. Sabemos muito bem que um aparelho tão complicado como uma televisão não “acontece” sem mais nem menos.

Da mesma forma, não é razoável supor que um mecanismo tão maravilhoso como o olho humano simplesmente “tenha acontecido” - o olho, esse arranjo delicado e intrincado de nervos e músculos, lente e retina, essa câmera fotográfica em miniatura, tão perfeita que a ciência moderna não consegue reproduzi-la. Também não faz sentido achar que a misteriosa interação entre a semente e o solo se limite a “acontecer” - que esse minúsculo grão pardo enterrado no chão passe a transformar os minerais do solo e o gás carbônico do ar em amido e proteínas que servem ao consumo humano. E o mesmo se dá com todos os outros milhões de milagres da criação, a não ser que pretendamos renunciar para sempre a todas as regras da evidência.



Leo J. Trese
A sabedoria do cristão, ed. Quadrante, São Paulo, 1992.

O Filho Que Todos os Pais Desejariam Ter


Neste vídeo iremos ver alguns conselhos direcionados aos pais, de como agir para que nossos filhos sejam, "o filho que todos os pais desejariam ter."

Tenham todos um bom dia!

Jorge Barbosa.
Mensagem do dia
Quarta-Feira, 27 de junho 2012
Eucaristia, fonte de misericórdia
 
 
A Igreja precisa da Eucaristia, pois é santa e pecadora. Ela é pecadora porque fazemos parte dela. Somos o corpo de Cristo e, por causa da nossa pobreza, empobrecemos a Igreja. Por causa de nossos pecados, fazemos a Igreja pecadora.

A Igreja Católica é a imagem do amor do Pai, pois não expulsa ninguém que comete pecado. Ao contrário, ela recebe o filho pecador, o filho pródigo, de braços abertos.

A Igreja continua sendo mãe e continuamos sendo filhos, mesmo pecadores. Ela não põe ninguém para “fora de casa”, não faz nenhum julgamento nem condena ninguém como réu.

Como a Igreja, nós também precisamos ser cheios de misericórdia: por isso, necessitamos da Eucaristia.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

terça-feira, 26 de junho de 2012


Seminário Nacional Juventude e Bioética





 

 Prezados(as) irmãos(as),


De 13 a 15 de julho, em Brasília, as Comissões para Vida e Família e para a Juventude, da CNBB, vão promover o Seminário de Juventude e Bioética. O objetivo é aprofundar os conhecimentos sobre temáticas como aborto, anencefalia, células tronco embrionárias e eutanásia.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 1º de julho clicando Neste link >>.
O valor é R$ 150,00 e dá direito à alimentação e a materiais do evento. Para quem desejar, será oferecida hospedagem em casa de família, com custo zero, o que deverá ser informado no ato da inscrição.
O seminário será voltado a jovens ligados aos diversos campos da bioética: saúde, educação, direito, filosofia, psicologia, ciências sociais etc.
Já estão confirmadas as presenças de Dom Fernando Chomali, da Pontifícia Universidade Católica do Chile; Frei Antônio Moser e Dra. Lenise Garcia, membros da Comissão de Bioética da CNBB; e de Dom Eduardo Pinheiro da Silva e Dom João carlos Petrini, presidentes, respectivamente, das comissões para a Juventude e para a Vida e Família.
As questões relacionadas à bioética tem ganhado cada vez mais relevância no Brasil. Recentemente houve a liberação, pelo Supremo Tribunal Federal, do aborto em casos de anencefalia e do uso de células-tronco embrionárias, além da geração por reprodução assistida de uma criança para ser doadora para a irmã. Além disso, uma comissão de juristas nomeada pelo Senado Federal decidiu propor o aumento de casos em que o aborto não será punido, incluindo a incapacidade psicológica da mãe. Diante de tantos desafios, fazem-se cada vez mais atuais as palavras do Papa Bento XVI:
“Convido-vos a seguir com particular atenção os problemas difíceis e complexos da bioética. As novas tecnologias biomédicas interessam não somente a alguns médicos e pesquisadores especializados, mas são divulgadas através dos modernos meios de comunicação social, provocando esperanças e interrogações em setores sempre mais vastos da sociedade”.
Seguindo esse chamamento, as duas comissões da CNBB começam a preparação do Seminário de Juventude e Bioética. O evento é mais um passo de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Mais informações sobre a programação serão dadas no site dos Jovens Conectados.


Serviço: Seminário Nacional Juventude e Bioética - CLIQUE PARA SE INSCREVER

Tema: Os desafios da Bioética e o protegonismo do Jovem Católico

Iluminação Bíblica: "Escolhe, pois, a vida" (Dt 30,19)

Data: 13 a 15 de julho

Local: Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema) - 702 Sul, Brasília, DF
Programação: Clique e confira >>
Confira tambem os diversos produtos preparados pela Comissão Vida e Família da CNBB e a Pastoral da Família através do nosso catálogo. Clique e confira >>
Mais artigos e notícias sobre vida e família em www.cnpf.org.br



Comissão Nacional da Pastoral Familiar - CNPF/CNBB

Contatos:

  pastoralfamiliar_cnbb 61 3443 2900 / 3443 4999 Pastoral Familiar_CNBB

Concílio Vaticano II será tema de Simpósio sobre missões


Da Redação, com CNBB



O Centro Cultural Missionário de Brasília (CCM) e a Rede Ecumênica Latino Americana de Missiólogos (RELAMI), promovem em Brasília, de 24 a 28 de setembro de 2012, o 1º Simpósio de Missiólogos no Brasil. Missiologia ou Teologia de Missões é um ramo da Teologia que estuda as missões. O tema do evento será “Memória, recepção, perspectivas: a relevância do Vaticano II para a reflexão missiológica”.

De acordo com os organizadores, a proposta do simpósio é fruto de uma reflexão, que está no Documento de Aparecida (2007): “A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americana e mundiais" (DAp 11).

O 1º Simpósio de Missiólogos no Brasil será realizado na sede do CCM. Para participar, exige-se um dos seguintes requisitos: título de mestre ou doutor em missiologia; uma ou mais publicações em missiologia; lecionar a matéria em uma faculdade de teologia; ser docente e teólogo interessado a aprofundar temáticas missiológicas.

Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico: www.ccm.org.br
Mensagem do dia
Terça-Feira, 26 de junho 2012
A minha família é de Deus!
 
 
Com Deus faremos proezas, realizaremos maravilhas. Por isso faça a sua parte: lute, ore, interceda, jejue, sacrifique-se, fale, exorte. Faça tudo o que estiver ao seu alcance. Chegará a hora em que cada pessoa da sua família haverá de se decidir e voltar para a casa do Pai. E quando isso acontecer, o Senhor mesmo irá dizer: “Meu filho, minha filha, tem confiança; os teus pecados te são perdoados”.

Depois o Senhor cuidará do restante: curando a paralisia, dando roupas novas, sandálias e anel novo de filiação, como ocorre com o filho pródigo.

Declare isto diante do Senhor: A minha casa é de Deus! A minha família é de Deus! É preciso que eu faça uma grande “Cruzada” para, no poder do Senhor, na unção do Espírito Santo, retomar o lugar santo que é a minha casa, que é a minha família. Quero reconquistar e devolver para Deus minha casa e minha família. Entro nessa Cruzada, Senhor, investindo tudo. Invisto a minha vida, até o sangue, para reconquistar para Ti o lugar santo que é a minha casa.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Por que ser batizado enquanto criança?

Jéssica Marçal
Da Redação



Arquivo
'Desde cedo devemos desejar que toda a riqueza da graça e das bênçãos divinas habitem na vida de cada filho ou filha', destacou padre Sérgio
Livrar o ser humano do pecado original e torná-lo imerso no nome de Deus. Na fé católica, essas duas etapas tão importantes são concretizadas com o sacramento do Batismo, que comumente é realizado logo nos primeiros meses de vida. Muitas pessoas, porém, ainda se perguntam se o mais certo não seria o batismo na fase adulta, uma vez que assim haveria liberdade de escolha.

Na abertura da Conferência Pastoral Eclesial da Diocese de Roma, na Itália, deste ano, o Papa Bento XVI falou sobre a importância do Batismo e o reafirmou enquanto uma necessidade para o ser humano. Ele enfatizou que ser batizado não é uma escolha como outra qualquer, da mesma forma que não é possível escolher nascer ou não neste mundo.

Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, o administrador da Diocese de Tubarão (SC), padre Sérgio Jeremias de Souza, esclareceu algumas das reflexões do Papa sobre o sacramento. Em relação à liberdade de escolha, o padre recordou que Deus não fere a liberdade do ser humano, muito pelo contrário. “Ele a alarga (a liberdade) e dá a verdadeira dimensão de vida plena. Ele não nos tira nada, mas nos dá tudo, sobretudo a participação em seu ser divino”.

O padre destacou ainda que os pais sempre querem o melhor para seus filhos, daí o batismo acontecer logo na vida da criança. “Se Deus é algo bom para a minha vida de pai e de mãe, aquilo que é um bem para mim eu o quero também para meus filhos. E não há duvidas: o melhor é Deus, sempre”.

Leia abaixo a íntegra da entrevista com padre Sérgio Jeremias

noticias.cancaonova.com - Uma das consequências do Batismo, segundo o Papa, é o ato de tornar-se cristão, o que não depende somente da vontade da pessoa, mas de uma ação de Deus. Trata-se então da pessoa aceitar, a partir do Batismo, o projeto de Deus em sua vida?

Pe. Sérgio Jeremias de Souza - Sim, muito mais do que um gesto social ou um gesto feito por tradição religiosa, o santo Batismo é uma imersão no ser de Deus mesmo e, por consequencia, nos planos e desígnios de Deus. Há uma misteriosa "parceria" que acontece a partir do sacramento do Batismo: Deus, que poderia realizar tudo sem minha participação quer, a partir de agora, contar comigo, com meu sim existencial aos seus divinos desígnios. A partir deste momento, a vontade de Deus passa a ter prioridade em minha vida; o que Ele quer e pede que eu faça precisa estar na dianteira de minhas decisões. A partir desta escolha fundamental, aquilo que a palavra de Deus ensina passa a ser um parâmetro de decisões: "Posso fazer tudo o que quero, mas nem tudo me convém" (1 Coríntios 6,12).

noticias.cancaonova.com - O Papa enfatiza que o Batismo é necessário, não é uma escolha qualquer, assim como não se escolhe viver ou não. Como explicar, então, que batizar a criança quando bebê não é uma ofensa à sua liberdade religiosa?

Pe. Sérgio - O Papa foi extremamente sábio ao acenar para esta resposta em seu discurso na Conferência Pastoral da Diocese de Roma, quando disse: "O Batismo das crianças não é algo contra a liberdade, é justamente necessário isso, para justificar também o dom da vida. Somente a vida que está nas mãos de Deus, nas mãos de Cristo, imersa no nome do Deus Trinitário, é certamente um bem que se pode dar sem escrúpulos." Em outras palavras, poderíamos dizer que, se Deus é algo bom para a minha vida de pai e de mãe, aquilo que é um bem para mim eu o quero também para meus filhos. Costumamos até comparar: os pais sabem que vacinas são necessárias para seus filhos (apesar da dor que muitas vezes sentem ao tomá-las); eles não esperam que seus filhos cresçam para decidirem se vão ou não querer receber estas vacinas, eles encaminham seus filhos para recebê-las porque sabem que é um bem. Poderíamos ainda recordar que nosso Deus em nada fere nossa liberdade, Ele a alarga e dá a verdadeira dimensão de vida plena. Ele não nos tira nada, mas nos dá tudo, sobretudo a participação em seu ser divino.

noticias.cancaonova.com - O Batismo é um sacramento necessário à vida da criança, para que ela possa entrar, desde cedo, em comunhão verdadeira com Deus. Mas, sendo bebê, ela não pode escolher fazê-lo. Isso desperta atenção para o essencial papel dos pais na iniciação da criança na vida cristã. Qual é esse papel, qual a melhor orientação para despertar nos pais essa preocupação em batizar seus filhos o quanto antes?

Pe. Sérgio - Gostaria de tratar de dois temas essenciais para poder responder amplamente a esta pergunta. 1. Desde cedo devemos desejar que toda a riqueza da graça e das bênçãos divinas habitem na vida de cada filho ou filha. É o céu habitando já dentro de nós a partir do santo Batismo. E como não desejar o céu em nós? Como não desejar a presença trinitária nos fazendo templos de sua divindade? Pais conscientes dão o melhor para seus filhos, também e, sobretudo, em termos de fé. E não há duvidas: o melhor é Deus, sempre. 2. Uma das coisas que precisamos lembrar sempre aos pais é que as crianças aprendem, sobretudo, por imitação em suas etapas iniciais da vida. Se Deus for buscado desde cedo pela família, amado pelos pais, celebrado em comunidade eclesial, Ele não será um ilustre desconhecido para os filhos e filhas. Aquilo que aprendemos por gestos concretos (neste caso o amor a Deus) marca permanentemente nossas vidas.

noticias.cancaonova.com - O rito sacramental do Batismo envolve dois elementos, basicamente: a água e a palavra, que têm todo um significado para o sacramento em si. À vezes as pessoas desconhecem a plenitude da riqueza do sacramento. O Batismo seria melhor vivenciado se ele fosse melhor compreendido, em todos os detalhes do rito sacramental?

Pe. Sérgio – Exatamente. E aí está a importância de cursos para pais e padrinhos bem preparados e administrados. Aquilo que não é conhecido não é amado. Conhecer bem a riqueza dos gestos e símbolos que a Santa Mãe Igreja preparou ao longo dos séculos para a administração de cada sacramento é uma forma de amá-los mais. Há aquilo que é essencial, mas há também outros elementos e gestos belíssimos no sacramento do Batismo que não podem e nem devem ser ignorados. A salvação e libertação que Cristo opera em nós são belissimamente visualizadas em cada momento da recepção deste sacramento. Talvez no Rito de Iniciação Cristã de Adultos para o batismo isso tudo seja mais perceptível, pelo fato de ser solenizado e feito em etapas. Mas também no batismo de crianças esta riqueza está presente.

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Formações

Construir a santidade no cotidiano
Aprendendo com a vida e missão de João Batista
A+A-


Santidade é vocação de todos os cristãos, sem exceção. A redescoberta da Igreja, como um povo unido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo não pode deixar de implicar um reencontro com sua santidade, entendida no seu sentido fundamental de pertença àquele que é o Santo por antonomásia, o três vezes Santo (cf. Is 6,3). Professar a Igreja como santa significa apontar o seu rosto de Esposa de Cristo, que a amou entregando-se por ela precisamente para santificá-la (cf. Ef 5,25-26). Este dom de santidade é oferecido a cada batizado. Mas, o dom gera um dever, que há de moldar a existência cristã inteira: "Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (1 Ts 4,3). É um compromisso que diz respeito aos cristãos de qualquer estado ou ordem, chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Significa exprimir a convicção de que, se o batismo é um ingresso na santidade de Deus, por meio da inserção em Cristo e da habitação do Seu Espírito, seria um contrassenso contentar-se com uma vida medíocre (Cf. Novo Millenio ineunte 30-31).

A formação da cultura dos povos é marcada positivamente pela presença da Igreja e por homens e mulheres que se elevam pelo seu comportamento e suas opções de vida, mostrando que, efetivamente, é possível sair da rotina do “mais ou menos” para confirmar que uma alma que se eleva, eleva o mundo. Tenho descoberto esta santidade em homens e mulheres que a testemunham na fidelidade ao Evangelho, na coerência de suas opções e na estatura com que enfrentam as dificuldades da vida. Há de se abrir os olhos e descobrir tais pessoas, vendo-as como provocação positiva ao risco de acomodamento que nos cerca continuamente.


Assista: "O que é a santidade? Quem é chamado a ser santo?", com o Papa Bento XVI


A Igreja reconhece, publicamente, a santidade com o que chama de “beatificação” e “canonização”. Hoje, o Brasil já conta com diversas pessoas assim reconhecidas, entre cristãos leigos, religiosos ou sacerdotes, crianças, jovens e adultos, confessores da fé e mártires. São homens e mulheres, cuja santidade heroica merece ser posta diante dos olhos do mundo. Não nos envergonhemos de dizer que os cristãos têm para oferecer ao mundo o que existe de melhor em humanidade. Não nos furtemos à responsabilidade de superar as falhas humanas existentes com a virtude comprovada e testemunhada. Nosso tempo tem direito a receber dos cristãos a oferta da santidade. Ao reconhecer que o mistério da iniquidade se encontra presente no meio do mundo e também entre os cristãos, continue como referência a medida alta da santidade!
No período em que nos encontramos, chamado pela Igreja de “tempo comum”, as verdades do Evangelho são mostradas a todos pelo testemunho dos santos e santas que se consagraram a Cristo e são sinais luminosos de luta e de perfeição, além de reconhecidos como valorosos intercessores para aqueles que acreditam “na comunhão dos santos”, como dizemos na Profissão de Fé. E como sempre acontece, os santos de maior devoção geraram cultura e hábitos na sociedade. Multiplicam-se as festas patronais em nossa região, muitas pessoas retornam a sua terra natal para as férias que se aproximam e para se alimentarem de legítimas e positivas tradições religiosas que contribuem para que se tome consciência de que não nos inventamos a nós mesmos, mas somos tributários de uma magnífica herança, como tocha da grande olimpíada da vida a ser mantida acesa e passada às sucessivas gerações. São conhecidos de forma especial os santos do mês de junho, Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. São figuras que geraram cultura popular entre nós.

Ponho em relevo, de modo especial, a figura de São João Batista, cujo nome, vida e missão são reconhecidos pela tarefa que a Providência Divina lhe confiou, como precursor da chegada do Messias, aquele que mostrou presente o Salvador do mundo, pregador da penitência, capaz de abrir, nos corações humanos, a estrada para que chegasse Aquele “que tira os pecados do mundo”, como foi por Ele mesmo apresentado (Cf. Jo 1,29).

Um dia, Jesus recebeu emissários de João Batista com a pergunta sobre sua identidade de Messias. De fato, João se revelou sempre radical em suas escolhas e profundamente honesto em seu desejo de fidelidade à missão recebida. Mandou-lhe a magnífica resposta: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: cegos recuperam a vista, paralíticos andam, leprosos são curados, surdos ouvem, mortos ressuscitam e aos pobres se anuncia a Boa-Nova. E feliz de quem não se escandaliza a meu respeito!” (Mt 14,4-5). Às multidões de ontem e de hoje, Jesus fala sobre João Batista: “Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Olhai, os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim, eu vos digo, e mais do que profeta. Este é de quem está escrito: 'Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho diante de ti'" (Mt 14,7-10).

Viver para servir, ser honestos na procura da verdade e coerentes no comportamento. Com exemplos de tal quilate, descobrimos o quanto é bom viver para servir e amar. A vida e a missão de João Batista, unidas à sua oração fervorosa, nos façam acolher as verdadeiras alegrias vindas do Salvador e nossos passos se dirijam no caminho da salvação e da paz.




Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.
Mensagem do dia
Segunda-Feira, 25 de junho 2012
Quanto mais eu orar, melhor
 
Vida no Espírito é vida de oração. É o que Nossa Senhora nos diz, insistindo em nossos ouvidos como mãe. Começou há muito tempo, em La Salete, em Lourdes, em Fátima, e agora em suas aparições em Medjugorje. É a mãe insistindo para que oremos. A situação do mundo e a da Igreja exige muita oração.

O grande derramamento do Espírito Santo, esse grande sopro do Espírito Santo, na Igreja e no mundo, só pode germinar, florescer e frutificar se houver calor, isto é, o calor da oração. Diga a si mesmo:

"Quanto mais eu orar, melhor: nunca será demais. Eu preciso fazer da minha vida uma oração. Eu preciso de momentos fortes de oração, para que toda a minha vida se torne oração. É a minha necessidade".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

domingo, 24 de junho de 2012

Liturgia e Homilia (Natalidade de João Batista) 24-06-2012


Primeira leitura (Isaías 49,1-6)
Domingo, 24 de Junho de 2012 
Natividade de São João Batista

A- A+

Leitura do Livro do Profeta Isaías:

1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome; 2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”. 
4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus dará recompensa”. 5E agora diz-me o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória.
6Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”. 


- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.




Salmo (Salmos 138)
Domingo, 24 de Junho de 2012 
Natividade de São João Batista

A- A+

— Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!
— Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!


— Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos; percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos. 

— Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes!

— Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis, quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas.




Segunda leitura (Atos dos Apóstolos 13,22-26)
Domingo, 24 de Junho de 2012 
Natividade de São João Batista

A- A+

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, Paulo disse: 22“Deus fez surgir Davi como rei e assim testemunhou a seu respeito: ‘Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que vai fazer em tudo a minha vontade’. 23Conforme prometera, da descendência de Davi Deus fez surgir para Israel um Salvador, que é Jesus. 24Antes que ele chegasse, João pregou um batismo de conversão para todo o povo de Israel. 25Estando para terminar sua missão, João declarou: ‘Eu não sou aquele que pensais que eu seja! Mas vede: depois de mim vem aquele, do qual nem mereço desamarrar as sandálias’. 26Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação”. 


- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.




Evangelho (Lucas 1,57-66.80)
Domingo, 24 de Junho de 2012 
Natividade de São João Batista

A- A+

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém, disse: “Não! Ele vai chamar-se João”.
61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus.65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel. 




- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.