quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween: é uma festa cristã?

 Assista esse video e descubra o verdadeiro significado da festa de Halloween. Padre John, pároco de uma Igreja Católica americana explica a má influência espiritual nesta data.                   


Formações

Ressuscitou ao terceiro dia

Esta é a grande certeza de nossa fé
A+A-


"Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé" (1Cor 15,14). A Ressurreição é a confirmação de tudo o que Cristo fez e ensinou. Ao ressuscitar Cristo deu a prova definitiva de sua autoridade divina.

A fé na Ressurreição tem como base um acontecimento historicamente atestado pelos discípulos que viram muitas vezes o Senhor Ressuscitado e transcendente, e representa a entrada da humanidade de Cristo na glória de Deus, por toda a humanidade. Jesus "ressuscitou dentre os mortos" (1Cor 15,20). Aquele sepulcro vazio e os panos de linho no chão mostraram aos Apóstolos e às mulheres que o corpo de Cristo escapou da morte e da corrupção, e os preparou para vê-lo vivo.

A Igreja não tem dúvida em afirmar que a Ressurreição de Jesus foi um evento histórico. No §639 o Catecismo afirma: “O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano de 56: “Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze” (1Cor 15,3-4). O Apóstolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição.

A Ressurreição de Jesus foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2). Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).

“Deus ressuscitou esse Jesus, e disto nós todos somos testemunhas” (At 2, 32), disse São Pedro no dia de Pentecostes. “Saiba com certeza toda a Casa de Israel: Deus o constituiu Senhor (Kýrios) e Cristo, este Jesus a quem vós crucificastes” (At 2, 36). “Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos”.(Rm 14, 9). No Apocalipse, São João arremata: “Eu sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos, e tenho as chaves da Morte e da região dos mortos” (Ap 1, 17s).

Toda a pregação dos Discípulos estava centrada na Ressurreição de Jesus. Diante do Sinédrio Pedro dá testemunho da Ressurreição de Jesus (At 4,8-12). Em At 5,30-32 repete. Na casa do centurião romano Cornélio (At 10,34-43), Pedro faz uma síntese do plano de Deus, apresentando a morte e a ressurreição de Jesus como ponto central. S. Paulo em Antioquia da Pisídia faz o mesmo (At 13,17-41).
 
 

Jesus ressuscitado caminhou com os Apóstolos ainda quarenta dias; a fé no Ressuscitado não foi uma invenção fictícia dos Apóstolos. A primeira experiência dos Apóstolos com Jesus ressuscitado, foi marcante e inesquecível: “Jesus se apresentou no meio dos Apóstolos e disse: “A paz esteja convosco!” Tomados de espanto e temor, imaginavam ver um espírito. Mas ele disse: “Por que estais perturbados e por que surgem tais dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés: sou eu! “Apalpai-me e entendei que um espírito não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, como, por causa da alegria, não podiam acreditar ainda e permaneciam surpresos, disse-lhes: “Tendes o que comer?” Apresentaram-lhe um pedaço de peixe assado. Tomou-o então e comeu-o diante deles”. (Lc 24, 34ss)

Os Apóstolos não acreditavam a principio na Ressurreição do Mestre. Amedrontados, julgavam ver um fantasma, Jesus pede que o apalpem e verifiquem que tem carne e ossos. Nada disto foi uma alucinação, nem miragem, nem delírio, nem mentira, e nem fraude dos Apóstolos, pessoas muito realistas que duvidaram a principio da Ressurreição do Mestre. A custo se convenceram. O próprio Cristo teve que falar a Tomé: “Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc 24,39). Os discípulos de Emaús estavam decepcionados porque “nós esperávamos que fosse Ele quem restaurasse Israel” (Lc 24, 21). A fé na Ressurreição do Senhor não surgiu “mais tarde”, como querem alguns, na história das primeiras comunidades cristãs, mas é o resultado da missão de Cristo acompanhada dia a dia pelos Apóstolos. Eles eram um grupo de pessoas abatidas, aterrorizadas após a morte de Jesus. Nunca chegariam por eles mesmos a um auto-convencimento da Ressurreição de Jesus. Na verdade, renderam-se a uma experiência concreta e inequívoca.

Impressiona também o fato de que os Evangelhos narram que as primeiras pessoas que viram Cristo ressuscitado são as mulheres que correram ao sepulcro. Isto é uma mostra clara da historicidade da Ressurreição de Jesus; pois as mulheres, na sociedade judaica da época, eram consideradas testemunhas sem credibilidade já que não podiam apresentar-se ante um tribunal. Ora, se os Apóstolos, como afirmam alguns, queriam inventar uma nova religião, por que, então, teriam escolhido testemunhas tão pouco confiáveis pelos judeus? Se os evangelistas estivessem preocupados em “provar” ao mundo a Ressurreição de Jesus, jamais teriam colocado mulheres como testemunhas.

Os chefes dos judeus tomaram consciência do significado da Ressurreição de Jesus, e, por isso, resolveram apaga-la: “Deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro...” (Mt 28, 12-15). A ressurreição corporal de Jesus era professada tranquilamente pela Igreja nascente, sem que os judeus ou outros adversários a pudessem apontar como fraude ou alucinação. Os Apóstolos só podiam acreditar na Ressurreição de Jesus pela evidência dos fatos. Eles não tinham disposições psicológicas para “inventar” a notícia da ressurreição de Jesus ou para forjar tal evento.

A pregação dos Apóstolos era severamente controlada pelos judeus, de tal modo que qualquer mentira deles seria imediatamente denunciada pelos membros do Sinédrio (tribunal dos judeus). Se a ressurreição de Jesus, pregada pelos Apóstolos não fosse real, se fosse fraude, os judeus a teriam desmentido, mas eles nunca puderam fazer isto. Jesus morreu de verdade, inclusive com o lado perfurado pela lança do soldado. É ridícula a teoria de que Jesus estivesse apenas adormecido na Cruz. Os vinte longos séculos do Cristianismo, repletos de êxito e de glória, foram baseados na verdade da Ressurreição de Jesus. Afirmar que o Cristianismo nasceu e cresceu em cima de uma mentira e fraude seria supor um milagre ainda maior do que a própria Ressurreição do Senhor.

Será que em nome de uma fantasia, de um mito, de uma miragem, milhares de fiéis enfrentariam a morte diante da perseguição romana? Será que em nome de um mito, multidões iriam para o deserto para viver uma vida de penitência e oração? Será que em nome de um mito, durante já dois mil anos, multidões de homens e mulheres abdicaram de construir família para servir ao Senhor ressuscitado? Será que uma alucinação poderia transformar o mundo? Será que uma fantasia poderia fazer esta Igreja sobreviver por 2000 anos, vencendo todas as perseguições (Império Romano, heresias, nazismo, comunismo, racionalismo, positivismo, iluminismo, ateísmo, etc.)? Será que uma alucinação poderia ser a base da religião que hoje tem mais adeptos no mundo (2 bilhões de cristãos)? Será que uma alucinação poderia ter salvado e construído a civilização ocidental depois da queda de Roma? Isto mostra que o testemunho dos Apóstolos sobre a Ressurreição de Jesus era convincente e arrastava, como hoje.

Na verdade, a grandeza do Cristianismo requer uma base mais sólida do que a fraude ou a debilidade mental. É muito mais lógico crer na Ressurreição de Jesus do que explicar a potência do Cristianismo por uma fantasia de gente desonesta ou alucinada. Como pode uma fantasia atravessar dois mil anos de história, com 266 Papas, 21 Concílios Ecumênicos, e hoje com cerca de 4 mil bispos e 417 mil sacerdotes? E não se trata de gente ignorante ou alienada; muito ao contrário, são universitários, mestres, doutores.



Este é o quarto artigo de uma série de outros doze, explicando, resumidamente, cada um dos artigos do 'Credo'.



Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Santo do Dia!


Santo Afonso Rodrigues

31 de Outubro


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Santo Afonso Rodrigues Diante da "galeria" de santos da Companhia de Jesus, voltamos o nosso olhar, talvez, para o mais simples e humilde dos Irmãos: Santo Afonso Rodrigues. Natural de Segóvia na Espanha, veio à luz aos 25 de julho de 1532.

Pertencente a uma família cristã, teve que interromper seus estudos no primário, pois com a morte do pai, assumiu os compromissos com o comércio. Casou-se com Maria Soares que amou tanto quanto os dois filhos, infelizmente todos, com o tempo, faleceram. Ao entrar em crise espiritual, Afonso entrega-se à oração, à penitência e dirigido por um sacerdote, descobriu o seu chamado a ser Irmão religioso e assim, assumiu grandes dificuldades como a limitação dos estudos. Vencendo tudo em Deus, Afonso foi recebido na Companhia de Jesus como Irmão e depois do noviciado foi enviado para o colégio de formação.

No colégio, desempenhou os ofícios de porteiro e a todos prestava vários serviços, e dentre as virtudes heróicas que conquistou na graça e querendo ser firme na fé, foi a obediência sua prova de verdadeira humildade. Santo Afonso sabia ser simples Irmão pois aceitava com amor toda ordem e desejo dos superiores, como expressão da vontade de Deus.

Tinha como regra: "Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina". Este santo encantador, com sua espiritualidade ajudou a muitos, principalmente São Pedro Claver quanto ao futuro apostolado na Colômbia. Místico de muitos carismas, Santo Afonso Rodrigues, sofreu muito antes de morrer em 31 de outubro de 1617.

Santo Afonso Rodrigues, rogai por nós!
 
 

 

Mensagem do dia

Quarta-Feira, 31 de outubro 2012
Em nossa fraqueza necessitamos da Eucaristia
 
 
A Eucaristia é o mistério da pobreza. Nela Jesus Cristo se mostra numa extrema pobreza, vindo do céu em auxílio à nossa pobreza.

Em todos os momentos em que a Igreja foi abatida pela heresia, o Senhor a socorreu, pois esta, muitas vezes, ficou totalmente enfraquecida e necessitada. Pois quando isso acontece, a força do inferno é que vem para feri-la [Igreja] e tentar solapar os seus fundamentos. Mas o próprio Jesus afirma: "As portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16,18).

Ainda hoje o céu continua a vir em auxílio à nossa pobreza todos os dias em que Jesus se dá a nós na Eucaristia. Necessitamos dela a cada dia por causa das nossas dúvidas, da fraqueza de nossa fé e para que nos firmemos no caminho de Deus e em Seus mandamentos. Ela [Eucaristia] é uma necessidade para nossas misérias; e mesmo como nossos pecados, não deixamos de ser filhos de Deus. A Igreja continua sendo mãe e continuamos sendo filhos. Ela não põe ninguém para "fora de casa", não faz nenhum julgamento e não condena ninguém como réu.

Como a Igreja, nós também precisamos ser cheios de misericórdia, por isso, necessitamos da Eucaristia.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Formações

O drama da fidelidade

O Senhor nos convida a estarmos junto a Virgem

“Tomé respondeu: ‘Meu Senhor e meu Deus!’ Jesus lhe disse: ‘Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!’” (Jo 20, 28-29).

Nós, que hoje cremos em Jesus Cristo, somos os bem-aventurados, que creram sem ter visto. Somos bem-aventurados, pois recebemos de Deus a revelação do Filho de Deus e o dom da fé, para que, pelo seu Espírito possamos crer na Sua presença viva, que é fundamento da Igreja. Nele toda a Igreja se sustenta, Jesus é o alicerce desta construção, da qual somos pedras vivas. Esta Igreja é conduzida pelo Espírito para levar o Evangelho a toda a criatura, para os confins da Terra.

Como permanecermos fiel a Igreja de Jesus Cristo?

Tomé, que precisou ver o Senhor e tocar suas chagas, é a imagem do discípulo que não persevera na oração com a Virgem Maria. Ele não crê porque, apesar de ter recebido a Boa Nova do próprio Jesus e o dom da fé, não perseverou como outros discípulos. Mas, antes do Pentecostes, Tomé, que teve dificuldades para crer, uniu-se a João e aos outros discípulos, que estavam com a Virgem Maria, unidos em oração. Esta perseverança na oração com Nossa Senhora, juntamente com as demais pedras vivas da Igreja, é o segredo da perseverança na fé e no seguimento de Jesus Cristo (cf. At 1, 13-14).
 

Assista também: "Amor livre, total, fiel e fecundo", com padre Paulo Ricardo


João é a imagem do discípulo fiel de Jesus, que permaneceu com Ele, ao lado da Virgem Maria, até mesmo nos momentos mais críticos da sua entrega na cruz. Aliás, João foi o único que não abandonou Jesus no momento crucial da sua na sua vida na carne aqui na Terra. Como João, somos chamados a permanecer junto à cruz de Jesus, com a Virgem Maria, perseverantes na oração. Pois, este é o modelo do discípulo fiel, que crê em Jesus Cristo, ainda que a cruz e a morte se mostrem sinais de fracasso, de desilusão.

Nós, cristãos, ainda que o sofrimento e as angústias sejam uma tentação para não acreditarmos na Palavra de Deus, devemos crer que a cruz não é a resposta definitiva. Cristo ressuscitado é o fundamento da nossa fé, ainda que Ele continue a manifestar-se entre nós através do mistério da cruz, do sofrimento. Confiantes que depois da cruz vem a ressurreição, nos unamos também a Mãe de Jesus em oração, para pedir um reavivamento do Espírito e, por Ele fortalecidos, sermos fiéis à missão que o Senhor nos confiou: “Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho” (Mc 16, 15).

Permaneçamos com Jesus Cristo, junto com o discípulo amado e a Virgem Maria, unidos em oração, perseverantes nos sofrimentos, pois a cruz é prenúncio da ressurreição. Por isso, perseveremos na fé e na esperança da vida em plenitude que o Senhor quer para nós. Cristo se faz presente em nós pelo Espírito, que age em nós e produz frutos de vida eterna. Somente conduzidos pelo Espírito é que poderemos realizar a maior obra de caridade possível, que é levar a Palavra de Deus, com eficácia, a todos a quem o Senhor nos enviar.
 

Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova
http://blog.cancaonova.com/tododemaria

Santo do Dia

São Frumêncio

30 de Outubro



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São Frumêncio A história do santo de hoje se entrelaça com a conversão de uma multidão de africanos ao amor de Cristo e à Salvação. São Frumêncio nasceu em Liro da Fenícia. Quando menino, juntamente com o irmão Edésio, acompanhava um filósofo de nome Merópio, numa viagem em direção às Índias. A embarcação, cruzando o Mar Vermelho, foi assaltada e só foram poupados da morte os dois jovens, Frumêncio e Edésio, que foram levados escravos para Aksum (Etiópia) a serviço da Corte.

Deste mal humano, Deus tirou um bem, pois ao terem ganhado o coração do rei Ezana com a inteligência e espírito de serviço, fizeram de tudo para ganhar o coração da África para o Senhor. Os irmãos de ótima educação cristã, começaram a proteger os mercadores cristãos de passagem pela região e, com a permissão de construírem uma igrejinha, começaram a evangelizar o povo. Passados quase vinte anos, puderam voltar à pátria e visitar os parentes: Edésio foi para Liro e Frumêncio caminhou para partilhar com o Patriarca de Alexandria, Santo Atanásio, as maravilhas do Ressuscitado na Etiópia e também sobre a necessidade de sacerdotes e um Bispo. Santo Atanásio admirado com os relatos, sabiamente revestiu Frumêncio com o Poder Sacerdotal e nomeou-o Bispo sobre toda a Etiópia, isto em 350.

Quando voltou, Frumêncio foi acolhido com alegria como o "Padre portador da Paz". Continuou a pregação do Evangelho no Poder do Espírito, ao ponto de converterem o rei Ezana, a rainha, e um grande número de indígenas, isto pelo sim dos jovens irmãos e pela perseverança de Frumêncio. Quase toda a Etiópia passou a dobrar os joelhos diante do nome que está acima de todo o nome: Jesus Cristo.

São Frumêncio, rogai por nós!
 
 

 

Mensagem do dia


Terça-Feira, 30 de outubro 2012
O amor é a resposta que devemos dar
 
 
"Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva" (Is 1,17).

Temos de ser irmãos: advogados uns dos outros. Todos temos falhas e misérias; como sempre digo: "Desculpem-nos o transtorno, estamos em construção". Somos irmãos, todos estamos em processo de recuperação. O amor precisa ser maior que qualquer briga, desentendimento e diferenças de opinião. Não podemos perder ninguém. Nossa palavra pode causar vida ou morte – nós é que a escolhemos. Por isso, quando o irmão errar com você, a palavra de ordem é: "Vai ter com ele (...) se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão".

O amor nos cura, nos liberta e nos transforma. Deus é amor! Por isso, só o amor; sempre o amor é a resposta que devemos dar.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sínodo: Um compromisso de renovação espiritual na Igreja

Rádio Vaticano


Rádio Vaticano
"Toda a Igreja foi representada e envolvida nesse
compromisso, que não deixará de dar frutos, com a
graça de Deus", disse o Papa
 
 
Milhares de fiéis e peregrinos participaram do Angelus deste domingo, na Praça São Pedro, conduzido pelo Papa, após a missa de encerramento do Sínodo dos Bispos.

"Com a Santa Missa celebrada esta manhã na Basílica de São Pedro, concluiu-se a 13ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Durante três semanas, refletimos sobre a realidade da nova evangelização para transmissão da fé crista: toda a Igreja foi representada e envolvida nesse compromisso, que não deixará de dar frutos, com a graça de Deus" – frisou o Santo Padre em sua alocução.
.: Todas as notícias sobre o Sínodo dos Bispos

O Pontífice ressaltou que o Sínodo é sempre um momento forte de comunhão eclesial. "Quero junto com todos vocês agradecer a Deus, que mais uma vez nos fez experimentar a beleza de ser Igreja e sê-lo hoje, neste mundo assim como é, no meio desta humanidade com suas fadigas e suas esperanças. Muito significativa foi a coincidência desta Assembleia sinodal com o 50º aniversário de abertura do Concílio Vaticano II, e depois com o início do Ano da Fé. Repensar ao Beato João XXIII, ao Servo de Deus Paulo VI, e na temporada conciliar, foi muito favorável, porque nos ajudou a reconhecer que a nova evangelização não é uma nossa invenção, mas um dinamismo que se desenvolveu na Igreja especialmente a partir da década de 50 do século passado, quando se tornou evidente que também os países de antiga tradição cristã tornaram-se território de missão" – sublinhou Bento XVI.

O Papa disse que durante o Sínodo emergiu a necessidade de um renovado anúncio do Evangelho nas sociedades secularizadas, na certeza de que Jesus Cristo é a novidade verdadeira que responde aos anseios de ser humano de todos os tempos, e sua mensagem pede para ser transmitida de maneira adequada nos vários contextos sociais e culturais.

Bento XVI sublinhou que ouviu e anotou algumas reflexões e propostas e agora, com a ajuda da Secretaria do Sínodo e seus colaboradores, irá elaborar uma síntese orgânica e indicações coerentes que serão oferecidas à Igreja.

"Podemos dizer que neste Sínodo foi reforçado o compromisso por uma renovação espiritual da Igreja, a fim de renovar espiritualmente o mundo secularizado. Esta renovação virá da redescoberta de Jesus Cristo, de sua verdade e graça, de sua face, tão humana e divina, em que resplandece o mistério transcendente de Deus" – destacou o Pontífice.

"Confiemos à Virgem Maria, Estrela da nova evangelização, os frutos dos trabalhos da Assembleia sinodal. Que ela nos ensine e nos ajude a levar Cristo a todos, com coragem e alegria" – concluiu o Santo Padre. (MJ)

O homem precisa recobrar a visão da fé, diz o Papa

André Luiz
Da Redação


Clarissa Oliveira / CN Roma
Bartimeu representa o homem que reconhece o seu
mal, e grita ao Senhor com a confiança de ser curado.
 
 
O Papa Bento XVI presidiu, neste domingo, na Basílica de São Pedro, a Eucaristia que encerrou o Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização. Em sua homília, construída a partir da narrativa da cura do cego Bartimeu no Evangelho de São Marcos (Mc 10, 46-52), o Papa enfatizou a figura do cego como sendo a representação do homem moderno que, por vezes, perdeu a visão da fé e precisa reencontrá-la na pessoa de Jesus.

Acesse:
.: NA ÍNTEGRA: Homilia do Papa: Conclusão do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização

.: Todas as notícias sobre o Sínodo dos Bispos
.: FOTOS: Missa com Bento XVI

Bartimeu não era cego de nascença, mas perdeu a vista, diz o Papa. Ele simboliza o homem que perdeu a luz, tem consciência disso, mas ainda conserva em si a esperança de que alguém possa lhe trazer novamente a possibilidade de ver. E este alguém seria Jesus Cristo, luz do mundo e que tem o poder de restituir no homem a capacidade de ver.

Para o Papa, o primeiro passo é reconhecer-se cego. Ou seja, reconhecer-se necessitado de Deus, da sua cura, da sua luz. Do contrário, o homem permanece cego e miserável contentando-se com as pobres esmolas que o mundo paganizado lhe oferece.


Citando Santo Agostinho, o Papa observa que há riquezas invisíveis que o homem pode perder durante a vida. Os homens “perderam a orientação segura e firme da vida e tornaram-se, muitas vezes inconscientemente, mendigos do sentido da existência”, diz Bento XVI.


Esse homem que, segundo o Papa, tornou-se “mendigo do sentido da existência”, é o mais necessitado da Nova Evangelização que “pode voltar a abrir os seus olhos e ensinar-lhes a estrada.”


Ao falar da Nova Evangelização, Bento XVI, sublinhou três linhas pastorais que emergiram do Sínodo. São elas: Sacramentos da iniciação cristã; a missão ad gentes e o terceiro aspecto ligado às pessoas batizadas que, porém, não vivem as exigências do Batismo.


“A Igreja procura lançar mão de novos métodos, valendo-se também de novas linguagens, apropriadas às diversas culturas do mundo, para implementar um diálogo de simpatia e amizade que se fundamenta em Deus que é Amor”, salientou o Papa, a respeito da necessidade de se viver uma evangelização que percorra caminhos renovados.


Bento XVI encerrou a homilia referindo-se ao cego Bartimeu que fez a experiência do encontro com Jesus Cristo e tornou-se discípulo do Mestre. Assim, terminou o Papa, “são os novos evangelizadores: pessoas que fizeram a experiência de ser curadas por Deus, através de Jesus Cristo. Eles têm como característica a alegria do coração, que diz com o Salmista: O Senhor fez por nós grandes coisas; por isso, exultamos de alegria. (Sal 126/125, 3).”

 

Santo do Dia!


São Narciso

29 de Outubro


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São Narciso O santo de hoje, São Narciso, foi Bispo de Jerusalém e, quando se deu tal fato, devia ter quase cem anos de idade. Narciso não era judeu e teria nascido no ano 96. Homem austero, penitente, humilde, simples e puro, sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo.

Eusébio narra que em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água de um poço vizinho, e com sua bênção a transformou em óleo. Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.

Para se justificarem de um crime, três homens acusaram o Bispo Narciso de certo ato infame. "Que me queimem vivo - disse o primeiro - se eu minto". "E a mim, que me devore a lepra", disse o segundo. "E que eu fique cego", acrescentou o terceiro. O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde ia, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém em direção ao deserto. Considerando-o definitivamente desaparecido, deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio. Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado, pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus, o segundo morreu de lepra e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.

Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santidade do seu procedimento.; por isso, foi com imensa alegria que Jerusalém recebeu seu antigo pastor. Segundo diz Eusébio, continuou Narciso a governar a diocese até a idade de 119 anos, auxiliado por um coadjutor chamado Alexandre. Faleceu cerca do ano de 212.

São Narciso, rogai por nós!


 

Mensagem do dia

Segunda-Feira, 29 de outubro 2012
Educar com amor
 
 
Vejam que sábio ensinamento de Dom Bosco: "Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que em alguns causava espanto; em outros, escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos d'Ele a ser mansos e humildes de coração.

Uma vez que são nossos filhos, afastemos toda cólera quando devemos corrigir-lhes as faltas ou, pelo menos, a moderemos de tal modo que pareça totalmente dominada.

Nada de agitação de ânimo, nada de desprezo no olhar, nada de injúrias nos lábios; então sereis verdadeiros pais e conseguireis uma verdadeira correção.

Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante Ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não têm proveito algum para quem as merece" (Trecho extraído do "Ofício das Leituras - Das cartas de São João Bosco").

São João Bosco, rogai por nós para que consigamos educar nossas crianças com amor.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 28 de outubro de 2012

Liturgia e Homilia (30º Domingo Comum) 28-10-2012

Primeira leitura (Jeremias 31,7-9)

Domingo, 28 de Outubro de 2012
30º Domingo do Tempo Comum



A-A+

Leitura do Livro do profeta Jeremias:

7Isto diz o Senhor: “Exultai de alegria por Jacó, aclamai a primeira das nações; tocai, cantai e dizei: ‘Salva, Senhor, teu povo, o resto de Israel’.
8Eis que eu os trarei do país do Norte e os reunirei desde as extremidades da terra; entre eles há cegos e aleijados, mulheres grávidas e parturientes: são uma grande multidão os que retornam.
9Eles chegarão entre lágrimas e eu os receberei entre preces; eu os conduzirei por torrentes d’água, por um caminho reto onde não tropeçarão, pois tornei-me um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 125)

Domingo, 28 de Outubro de 2012
30º Domingo do Tempo Comum



A-A+

— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!

— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos,/ parecíamos sonhar;/ encheu-se de sorriso nossa boca,/ nossos lábios, de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas/ fez com eles o Senhor!”/ Sim, Maravilhas fez conosco o Senhor,/ exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor,/ como torrentes no deserto./ Os que lançam as sementes entre lágrimas/ ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão,/ espalhando suas sementes;/ cantando de alegria voltarão,/ carregando os seus feixes!


Confira: sugestão de melodia do salmo deste dia
 
 
Segunda leitura (Hebreus 5,1-6)

Domingo, 28 de Outubro de 2012
30º Domingo do Tempo Comum


A-A+


Leitura da Carta aos Hebreus:

1Todo sumo sacerdote é tirado do meio dos homens e instituído em favor dos homens nas coisas que se referem a Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados.
2Sabe ter compaixão dos que estão na ignorância e no erro, porque ele mesmo está cercado de fraqueza. 3Por isso, deve oferecer sacrifícios tanto pelos pecados do povo, quanto pelos seus próprios.
4Ninguém deve atribuir-se esta honra, senão o que foi chamado por Deus, como Aarão.
5Deste modo, também Cristo não se atribuiu a si mesmo a honra de ser sumo sacerdote, mas foi aquele que lhe disse: “Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”. 6Como diz em outra passagem: “Tu és sacerdote para sempre, na ordem de Melquisedec”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
Evangelho (Marcos 10,46-52)

Domingo, 28 de Outubro de 2012
30º Domingo do Tempo Comum


A-A+

— O Senhor esteja convosco
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho.
47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”
49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”
50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus.
51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!”
52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
 
 
Homilia (30º Domingo Comum)

Domingo, 28 de Outubro de 2012
30º Domingo do Tempo Comum


Santo do Dia!


São Simão e São Judas Tadeu

28 de Outubro


A-A+

São Simão e São Judas Tadeu Celebramos na alegria da fé os apóstolos São Simão e São Judas Tadeu. Os apóstolos foram colunas e fundamento da verdade do Reino.

São Simão:

Simão tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa "zeloso".

Nicéforo Calisto diz que Simão pregou na África e na Grã-Bretanha. São Fortunato, Bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem Simão e Judas enterrados na Pérsia.

Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia, a mando de sacerdotes pagãos que instigaram as autoridades locais e o povo, tendo sido ambos decapitados. É o que rege o martirológio jeronimita.

Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois santos no martirológio a 28 de outubro; assim ainda hoje os celebramos.

Na antiga basílica de São Pedro do Vaticano havia uma capela dos dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento.

São Judas Tadeu:

Judas, um dos doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerônimo interpreta como homem de senso prudente. Judas Tadeu foi quem, na Última Ceia, perguntou ao Senhor: "Senhor, como é possível que tenhas de te manifestar a nós e não ao mundo?" (Jo 14,22).

Temos uma epístola de Judas "irmão de Tiago", que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: "Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente". Orígenes achava esta epístola "cheia de força e de graça do céu".

Segundo São Jerônimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Abgar. Terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia.

Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu.

Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que São Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido em todo o mundo com o título de Patrono dos aflitos e Padroeiro das causas desesperadas.

São Judas é representado segurando um machado, uma clava, uma espada ou uma alabarda, por sua morte ter ocorrido por uma dessas armas.


São Simão e São Judas Tadeu, rogai por nós!


.: Oração para se rezar nas situações difíceis

 
 

Mensagem do dia

Domingo, 28 de outubro 2012
O que o Senhor quer de nós? Coerência de vida!
 
 
Hoje, o Senhor está nos colocando em xeque, assim como fez com todo o povo de Israel que observava a lei, oferecendo sacrifícios a Ele e fazendo orações conforme eram prescritas, mas a vida deles não correspondia às suas orações. O Senhor, então, é muito direto ao lhes dizer: "Povo meu, que te fiz, ou em que te contristei? Responde-me" (Miquéias 6,3).

Deus enumera os milagres e prodígios que fez por aquele povo e diz que para Ele não bastavam apenas os sacrifícios e os atos externos, pois o que precisava era do coração sincero e da vida deles. O que o Senhor quer de nós? Ele quer que pratiquemos a justiça e que andemos com humildade, seguindo Seus mandamentos.

Esta é a Palavra, para nós, no dia de hoje. Aquele povo fazia sacrifícios, mas não mudava de vida. Nós não somos maus, graças a Deus, mas também não temos coragem de ser inteiramente do Senhor. Preferimos ficar na mediocridade, ou seja, "no mais ou menos". Por essa razão precisamos recordar constantemente o que Jesus disse: "Assim porque és morno, e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca". E Cristo voltou a lhes perguntar (assim como pergunta a nós): "O que foi que Eu lhes fiz?" Respondamos, com sinceridade, ao Senhor.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sábado, 27 de outubro de 2012

“A Igreja é Igreja de todos os povos”, diz Bento XVI

Jéssica
Da Redação


Arquivo
'A Igreja é Igreja de todos os povos, fala em todas as
línguas, é sempre Igreja de Pentecoste', disse o Papa
 
 
O Papa Bento XVI participou neste sábado, 27, da 22º e última congregação geral da 13º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Na ocasião, foi votado e apresentado o elenco final das proposições. Ao tomar a palavra, Bento XVI lembrou o caráter universal da Igreja, o que também é uma bela expressão do Sínodo dos Bispos.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Palavras do Papa no término do Sínodo
.: Todas as notícias do Sínodo dos Bispos

O Papa explicou que o anúncio de um novo Consistório, para 24 de novembro, é para completar aquele realizado em fevereiro deste ano. Sua intenção foi exprimir justamente essa universalidade da Igreja.

“... a Igreja é Igreja de todos os povos, fala em todas as línguas, é sempre Igreja de Pentecoste; não Igreja de um Continente, mas Igreja universal. Esta era propriamente a minha intenção, de exprimir este contexto, esta universalidade da Igreja; é também a bela expressão deste Sínodo”.

O Papa contou que, para ele, foi muito edificante, reconfortante e encorajante ver durante o Sínodo esse espelho da Igreja universal, que conta com a presença do Senhor também nos momentos difíceis.

Antes dos agradecimentos, Bento XVI anunciou uma mudança: a responsabilidade pelos Seminários, que até então era da Congregação para a Educação Católica, foi transferida para o Clero e a competência sobre as Catequeses foi passada ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Depois de muito rezar e refletir, tais mudanças foram feitas, segundo explicou o Pontífice, a partir do contexto das reflexões do Sínodo e o término de um caminho de reflexões sobre temáticas dos Seminários e da Catequese.

O Santo Padre lembrou que, durante o Sínodo, foi possível perceber como também hoje a Igreja cresce e está viva. “Mesmo se a Igreja sente ventos contrários, todavia sente, sobretudo, o vento do Espírito Santo que nos ajuda, nos mostra o caminho certo; e assim, com novo entusiasmo, me parece, estamos no caminho e agradecemos ao Senhor porque nos deu este encontro verdadeiramente católico”.

Bento XVI encerrou dizendo que as Proposições apresentadas são agora um testamento, um dom dado a ele por todos os presentes, para que ele coloque tudo em um único documento, “que vem da vida e deve gerar vida”.

Professar a fé na sobriedade



Padre Paulo Ricardo
Foto: Andréa Moraes

Nós estamos no Ano da Fé. Existe uma ligação íntima entre a fé e a sobriedade. O próprio símbolo da Pastoral da Sobriedade nos lembra isto, o símbolo é esta chama da fé, onde está escrito 'Sede sóbrios e vigiai'.

Algumas pessoas tem uma ideia de que a fé é ilusão. Não sei se vocês já notaram que o conceito de fé é algo que exige o nosso esforço, é como andar de bicicleta. Se você não fizer um esforço para pedalar você perde o equilíbrio. Então tem gente que acha que a fé é uma ilusão, justamente por causa de esforço que fazemos para crer.

A fé crava nossos pés no chão da realidade. Se você tem fé você enxerga o mundo real, se você não tem fé vê o mundo de ilusão. Estar sóbrio é estar no mundo real. Quando você entra no mundo das drogas você sai deste mundo real. É por isso que Nosso Senhor usou estes termos juntos: 'Sede sóbrios e vigiai', ou seja vamos ficar atentos, acordados.

A fé é um esforço mas não um esforço de 'auto-engano', ela é um esforço que crava nossos pés no chão. Enquanto o mundo que não crê dorme, está delirando, sonhando sonhos virtuais na internet, sonhos de uma sexualidade desregrada, nós estamos nos esforçando para sair desta ilusão, para nos manter acordados, mas para ter fé você precisa se esforçar.

Quando você perde a fé, quando você tira os seus pés do chão, só acontece desastre para você e sua família. A fé é um dom de Deus, é uma virtude teologal, mas não quer dizer que não precise de esforço, porque Deus quer te dar a fé, Ele quer dar esta chama da vigilância, mas se esta chama está meia apagada, só uma mecha que fumega, você precisa fazer o esforço para reavivar esta chama.

A pastoral da sobriedade tem uma mensagem para a Igreja inteira. Toda Igreja tem que sentar para ouvir o que a Pastoral da Sobriedade aprendeu durante todos estes anos, de que a droga é uma ilusão. Assim aprendemos que todo pecado tem o mesmo carácter das drogas. Todo o pecado, como as drogas, é uma promessa falsa de felicidade. E a Pastoral da Sobriedade aprendeu a ver o carácter mentiroso e ilusório das drogas.

Por que uma pessoa toma drogas? Porque ela procura a felicidade, mas a procura no lugar mais extranho, mais inóspito que existe que é o prazer. Não que o prazer seja algo ruim, mas precisamos entender que o prazer é algo do corpo e a felicidade é uma realidade da alma. A pessoa só vai se libertar deste mal das drogas quando ela aprender que a felicidade nada tem a ver com o prazer. A pessoa precisa aprender que até no sofrimento, no sacrifício, na negação dos seus desejos, que a se começa a encontrar a felicidade.
"A Igreja tem muito o que aprender com a Pastoral da Sobriedade"
Foto: Andréa Moraes




Todo pecado é como as drogas e, por isso, todos nós precisamos aprender com a Pastoral da Sobriedade desmascarar esta falsa promessa de felicidade.

No confessionário eu pergunto para um jovem: 'meu filho, por que você fez isso? 'Eu não sei padre”, responde o jovem. E eu digo: 'eu sei porque você fez isso, porque no fundo você quer ser feliz'. Por que a pessoa adultéra? Porque a pessoa acha que a outra pessoa pode lhe dar felicidade. Por que um ladrão rouba? Porque ele acha que a felicidade está no dinheiro que ele não tem. Porque uma pessoa mata? Porque ele acha que aquela pessoa está impedindo a sua felicidade. Veja que todo pecado tem o caráter de droga, ou seja, uma falsa promessa de felicidade. Só a sobriedade e a fé pode nos livrar desta ilusão, porque ela nos crava no mundo real, nos livra da falsa promessa de felicidade.

Vídeo: Confira um trecho da pregação







Nós precisamos entrar nesta dinâmica da lucidez. E como a gente pode fazer isso? Como podemos aumentar a nossa fé? Tudo começa aprendendo a distinguir algumas palavras em nós. A palavra de Deus ou a palavra do inimigo da qual São Pedro nos alertou 'Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (I São Pedro 5,8) É preciso aprender a distinguir a falsa promessa do demônio e a Palavra da Verdade que nos liberta. Eva, quando caiu na mentira de satanás criou uma ilusão, ela não viu o fruto, ela acreditou na sua ilusão. Deus é que nos crava na realidade, quando disse “a verdade vos libertará!” Mas ele não disse, 'olha, a verdade vai te dar prazer, ela sempre vai te agradar'.

Se você acha que esta vida aqui é um 'balneário', se você acha que a vida é 'férias em Cancum' você foi enganado. A palavra da fé nos diz que Deus nos colocou neste mundo para amar, mas ser feliz de verdade nós vamos ser no céu. Quem quer viver o amor perfeito e maravilhoso aqui nesta terra vai cair na sedução do inimigo.

O amor que iremos viver no céu se chama glória, mas aqui nesta terra o nome do amor se chama cruz. Se você nunca sofreu por alguém você nunca amou. Imagina se Jesus, quando caiu pela 3ª vez carregando a sua cruz em direção ao calvário, se ele tivesse desistido? O amor jamais desiste!

Deus não desistiu de você porque fez uma aliança de sangue para salvar a humanidade. Não desista de você, não desista de seus filhos, de seus irmãos, de sua família.

Transcrição e adaptação: Daniel Machado (@dancancaonova)



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Padre Paulo Ricardo

Sacerdote da Arquidiocese de Cuiabá (MT)
www.padrepauloricardo.org

Santo do Dia

São Gonçalo de Lagos

27 de Outubro



A-A+

São Gonçalo de Lagos Este santo português nasceu em Lagos, no Algarve, por volta do ano de 1370.

Tomou o hábito de Santo Agostinho no convento da Graça, em Lisboa, aos 20 anos.

Dedicou-se à uma vida de jejuns e de penitências enquanto aplicava-se às letras, aos estudos.

Homem zeloso na vivência da Regra Religiosa, virtuoso e cheio de pureza, Gonçalo dedicou-se também à pregação chegando a ser superior de alguns mosteiros da sua Ordem.

O último mosteiro foi o de Torres Vedras, onde morreu em 1422, depois de exortar aos que viviam com ele no mosteiro à observância religiosa e à uma vida virtuosa.


São Gonçalo de Lagos, rogai por nós!


 

Mensagem do dia


Sábado, 27 de outubro 2012
Temos realmente amado o próximo?
 
 
Misericórdia não é só o Senhor nos pegar no colo, mas também falar firme conosco e colocar diante de nossos olhos as nossas fraquezas e mediocridades. Precisamos saber que entre o céu e o inferno não há uma "coluna do meio". Como ensina a Palavra de Deus, muitos dirão: "Senhor, Senhor!" e Ele dirá: "Eu não te reconheço". Nós podemos pregar, cumprir com nossas obrigações cristãs, alcançar milagres em nome de Jesus Cristo, fazer uso dos carismas, mas se a nossa vida não corresponder a tudo isso iremos para o fogo do inferno!

Temos realmente amado nosso próximo como Cristo nos pede? Sem o julgar, caluniar e menosprezar? Se o outro deseja nosso mal, nós não temos o direito de fazer o mesmo! Peçamos ao Espírito Santo que nos dê a graça de sermos verdadeiramente cristãos e santos.

Rezemos: "Meu Deus, que pratiquemos a justiça e andemos no caminho do Senhor. Amém".

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bispo que ajudou escrever mensagem do Sínodo dá detalhes do texto

Kelen Galvan
Da Redação, com colaboração de Danusa Rego


TV Canção Nova / Roma
A Igreja na América Latina é convidada pelo Sínodo a
se colocar em estado permanente de missão, formando
discípulos missionários
 
 
Um dos redatores da mensagem final do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização, Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Brasília (DF), fez um breve resumo do texto, divulgado nesta sexta-feira, 26, em italiano. Em entrevista à nossa correspondente em Roma, Danusa Rego, o arcebispo destacou o pedido especial do Sínodo feito à América Latina.

Dom Sérgio explicou que a mensagem têm especial importância para o Sínodo e para a Igreja, pois costuma ser referência até a publicação da Exortação Apostólica, que será elaborada pelo próprio Papa. Segundo o arcebispo, a mensagem quer ser uma palavra que os padres sinodais dirigem à Igreja, sem ter a pretensão de ser um resumo do Sínodo. Este resumo estará nas chamadas proposições, que estão sendo elaboradas e, em breve, serão aprovadas.

O padre sinodal disse que a mensagem tem, primeiramente, um espírito de gratidão e de esperança.

"É uma mensagem de agradecimento a todos os que se dedicam de maneira tão generosa à evangelização em nossa Igreja, os que estão abraçando a causa da nova evangelização, e ao mesmo tempo, uma palavra de esperança, que vem de Deus, sabendo que o primeiro agente da evangelização é sempre o Espírito Santo. Por isso, nossa esperança de uma evangelização nova, que produza corações novos, pessoas novas, vida nova, famílias novas, sociedade nova, isto é, essa novidade radical do Evangelho acontecendo concretamente na vida das pessoas, na vida da sociedade hoje", reforçou.

Em um segundo momento, destaca o arcebispo, a própria mensagem quer ser um estímulo para assumir o mandato missionário de Jesus de ir e fazer discípulos. "Nós reconhecemos o que tem sido feito, agradecemos, louvamos a Deus por isso, mas sentimos que temos um longo caminho a percorrer, por isso, estamos aqui, buscando iluminar esse caminho com a Palavra de Deus, com as orientações da Igreja, com o Magistério, e agora nós precisamos, é claro que com renovado ardor, abraçar a evangelização".


Três aspectos da mensagem


Dom Sérgio resume a mensagem em três grandes pontos: a ênfase no encontro com Jesus Cristo, a missão da Igreja e a novidade de ter uma palavra específica para cada continente.

Sobre o primeiro aspecto, o bispo destacou a necessidade de se evangelizar levando as pessoas a um verdadeiro encontro com Jesus, nas suas várias formas.

"O texto que está iluminando a mensagem é o da samaritana, que vai buscar água no poço e encontra em Jesus a água viva que vem saciar sua sede. Essa experiência do encontro com Jesus feito com a samaritana, está hoje na base do anúncio do Evangelho. Nós precisamos evangelizar a partir dessa experiência do encontro com Jesus e levar as pessoas a experiência do encontro com Cristo, nas suas várias expressões, na oração, na escuta da Palavra, na Eucaristia, na vida da comunidade, no amor fraterno, no serviço da caridade, tudo isso, na verdade como expressão do encontro com Cristo", explicou.

Outro ponto é a própria vida da Igreja que assume a evangelização. "Embora a responsabilidade seja também de cada um de nós, ela é tarefa eclesial", destaca Dom Sérgio. "Não se evangeliza sozinho, cada um por si. Nós evangelizamos em comunhão, assumindo a vida em comunidade. Esse é um aspecto muito necessário hoje. Nós vivemos em uma sociedade muito individualista e não podemos reproduzir esse esquema dentro da Igreja, sobretudo, quando se trata desse trabalho evangelizador, nós precisamos lançar juntos as redes, confiando na presença de Jesus Ressuscitado, em unidade".

Por fim, um aspecto novo dessa mensagem, em relação às anteriores, é uma palavra específica para cada continente. "Nas mensagem anteriores havia apenas uma palavra em geral para toda a Igreja, nesta mensagem, ocupa lugar especial no final, uma palavra dirigida a cada um dos continentes, para que a unidade da Igreja se expresse também valorizando a realidade própria de cada região, isto é, é a Igreja que vive da comunhão trinitária, a unidade nessa diversidade imensa, nessa riqueza e pluralidade imensa de dons de Deus".

Em relação à América Latina, Dom Sérgio conta que há um reconhecimento dos valores que tem sido vividos nesta parte do continente, especialmente o valor da religiosidade popular, o serviço da caridade e o diálogo com as culturas, e também quanto aos desafio da pobreza, da violência e do pluralismo religioso. O arcebispo disse que o Sínodo reforça o apelo da Conferência de Aparecida. "A Igreja na América Latina é convidada pelo Sínodo a viver aquilo que é a grande proposta de Aparecida: se colocar em estado permanente de missão, formando discípulos missionários".

Dom Sérgio afirmou ter esperança de que essa mensagem possa produzir muitos frutos em toda a Igreja, de maneira especial, no Brasil.

Santo do Dia!


São Luís Orione

26 de Outubro


A-A+

São Luís Orione O Papa João Paulo II, em 1980, colocou diante dos nossos olhos um grande exemplo de santidade expressa na caridade: Luís Orione.

Nasceu em Pontecurone, um pequeno município na Diocese de Tortona, no Norte da Itália, no dia 23 de junho de 1872. Bem cedo percebeu o chamado do Senhor ao sacerdócio. Ao entrar no Oratório, em Turim, recebeu no coração as palavras de São Francisco de Sales lançadas pelo amado São João Bosco: "Um terno amor ao próximo é um dos maiores e excelentes dons que a Divina Providência pode conceder aos homens".

Concluiu o ginásio, deixou o Oratório Salesiano, voltou para casa e depois entrou no seminário onde cursou filosofia, teologia, até chegar ao sacerdócio que teve como lema: "Renovar tudo em Cristo".

Luís Orione, sensível aos sofrimentos da humanidade, deixou-se guiar pela Divina Providência a fim de aliviar as misérias humanas.

Sendo assim, dedicou-se totalmente aos doentes, necessitados e marginalizados da sociedade. Também fundou a Congregação da "Pequena Obra da Divina Providência". Em 1899, Dom Orione deu início a mais um Ramo da nova Congregação: os "Eremitas da Divina Providência".

Em 1903, Dom Orione recebeu a aprovação canônica aos "Filhos da Divina Providência", Congregação Religiosa de Padres, Irmãos e Eremitas da Família da Pequena Obra da Divina Providência. A Congregação e toda a Família Religiosa propunha-se a "trabalhar para levar os pequenos os pobres e o povo à Igreja e ao Papa, mediante obras de caridade".

Dom Orione teve atuação heróica no socorro às vítimas dos terremotos de Reggio e Messina (1908) e da Marsica (1915). Por decisão do Papa São Pio X, foi nomeado Vigário Geral da Diocese de Messina por 3 anos. Vinte anos depois da fundação dos "Filhos da Divina Providência", em 1915, surgiu como novo ramo a Congregação das "Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade", Religiosas movidas pelo mesmo carisma fundacional.

O zelo missionário de Dom Orione cedo se manifestou com o envio de missionários ao Brasil em 1913 e, em seguida, à Argentina, ao Uruguai e diversos países espalhados pelo mundo. Dom Orione esteve pessoalmente como missionário, duas vezes, na América Latina: em 1921 e nos anos de 1934 a 1937, no Brasil, na Argentina e no Uruguai, tendo chegado até ao Chile. Foi pregador popular, confessor e organizador de peregrinações, de missões populares e de presépios vivos. Grande devoto de Nossa Senhora, propagou de todos os modos a devoção mariana e ergueu santuários, entre os quais o de Nossa Senhora da Guarda em Tortona e o de Nossa Senhora de Caravaggio; na construção desses santuários será sempre lembrada a iniciativa de Dom Orione de colocar seus clérigos no trabalho braçal ao lado dos mais operários civis.

Em 1940, Dom Orione atacado por graves doenças de coração e das vias respiratórias foi enviado para Sanremo. E ali, três dias depois de ter chegado, morreu no dia 12 de Março, sussurrando suas últimas palavras: "Jesus! Jesus! Estou indo."

Vinte e cinco anos depois, em 1965, seu corpo foi encontrado incorrupto e depositado numa urna para veneração pública, junto ao Santuário da Guarda, em Sanremo na Itália.

O Papa Pio XII o denominou "pai dos pobres, benfeitor da humanidade sofredora e abandonada" e o Papa João Paulo II depois de tê-lo declarado beato em 26 de outubro de 1980, finalmente o canonizou em 16 de maio de 2004.

São Luís Orione, rogai por nós!
 
 

 

Mensagem do dia


Sexta-Feira, 26 de outubro 2012
Fala e não te cales!
 
 
Há pessoas que zombam, gozam e se põem contra você, afirmando que você é um "carola", que está perdendo tempo com as coisas de Deus. Não precisa uma Corinto não, talvez isso ocorra dentro de sua casa. Mas o Senhor está declarando: "Ele me pertence! Ela me pertence! Você me pertence". Por isso, o Senhor nos pede: “Não temas! Fala e não te cales". E se você não puder falar ou não adiantar mais fazê-lo, então, reze, interceda, faça jejum, crie calos nos joelhos se for preciso, mas não desista. Vá fazer adoração, vá ao quarto dessa pessoa, que o persegue ou que está preso ao mal, e ore em línguas.

Faça o mesmo por seu marido ou esposa. É muito fácil você colocar a mão sobre ele ou sobre ela e orar em línguas. A Palavra de Deus nos diz que nós não sabemos "o que" pedir nem "como" pedir, mas o Espírito sabe e ora em nós com gemidos inefáveis; ora segundo a vontade de Deus Pai.

"Não temas! Fala e não te cales. Porque eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para te fazer mal, pois tenho um numeroso povo nesta cidade" (Atos 18, 9-10).

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma viagem na história de Frei Galvão

 
Camila Leite faz uma viagem na história e cidade de Frei Galvão, lugar onde ele nasceu e cresceu.                   

Formações

Creio na Santa Igreja

Não cremos em coisas, cremos em pessoas
A+A-


O Ano da Fé nos introduz num campo muito interior do nosso eu. Dar crédito, sobretudo no âmbito religioso, é aninhar no centro do coração proposições impossíveis de verificar pela experiência cotidiana. (P. ex. que Jesus é o Filho de Deus). São acolhidas em plena liberdade, pois a inteligência reconhece a razoabilidade dos artigos em questão.

Nós cristãos, mesmo em temas de grande importância, podemos ter uma grande margem de opiniões, que não exigem adesões de fé. Por exemplo, nós devemos ter firme fé que Jesus ressuscitou. Mas temos um largo campo de opiniões, para explicar como se realizou tal fenômeno.

Aceitar Jesus Cristo é o ponto fulcral, que o Espírito nos concede. Por tal graça, aceitamos na paz tranqüila da alma, as verdades que a mãe Igreja propõe a seus filhos. No Credo nós não criamos uma lista de verdades, segundo o nosso desejo pessoal. Mas aceitamos, de coração, tudo aquilo que a comunidade católica professa em público. São Paulo preceitua que entre nós deve haver “um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef. 4,5). Não é possível livrar o coração de dúvidas. Nas verdades essenciais devemos aplicar-nos a um diligente estudo, para reduzir ao mínimo nossas vacilações interiores.
 
 

Desde os primeiros séculos do cristianismo, foram elaborados “símbolos” da fé. Estes não contém a totalidade de tudo o que devemos crer. Mas nos levam a ter um coração dócil, para ultrapassar caprichos, e deixar de afagar opiniões de pura auto-afirmação. Não caiamos na teimosia de cultivar artigos de fé inexistentes, ou de rechaçar verdades eternas. Isso poderia nos levar a cair na repreensão do salmista que diz: “Para os ímpios não há conversão” (Sl. 119,155).

Mas professemos de coração o que proclamamos no credo: “Creio na Santa Igreja Católica”. Entretanto devemos saber fazer uma distinção. No símbolo da fé não manifestamos crença em coisas. Cremos só em pessoas. E como fica então isso de crer na Igreja? É que no Credo, antes de manifestar a nossa firme caminhada com a Igreja de Cristo, nós exclamamos “creio no Espírito Santo”. É Nele que nós cremos quando dirige a Igreja Católica, quando estabelece a comunhão entre os Santos, quando nos garante participar da vida eterna.
 
 
Dom Aloísio Roque Oppermann scj
Arcebispo Emérito de Uberaba, MG

Santo do Dia!


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão

25 de Outubro


A-A+

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão Conhecido como "o homem da paz e da caridade", Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).

Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.

Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.

Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.

Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do "recolhimento".

Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.

Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: "Aqui jaz Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822". Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.

Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: "O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades".

O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro.


Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, rogai por nós!
 
 
 

 
Mensagem do dia
Quinta-Feira, 25 de outubro 2012
Perdão não é sentimento, é ato de vontade
 
 
Hoje é um dia para você – que é pai e para você que é mãe – perdoar cada filho que precisa do seu perdão. Tenham eles feito o que for, e mesmo que ainda façam algo que os desagrade, peçam a graça do perdão ao Senhor. Perdão é decisão, e mesmo que o coração de vocês esteja ferido por tudo o que eles fizeram, hoje Deus quer lhes dar a graça do perdão. Disponham-se a perdoar seja quem e o que for.

A falta de perdão está acabando com vocês. Mesmo que estejam magoados, feridos, o coração de vocês é de pai e de mãe. Talvez esse filho tenha trazido desonra e isso está acabando com vocês espiritual e psicologicamente. É como soda cáustica, que colocada na boca, já começa a corroê-la [boca]. Espiritual, psicológica e até mesmo fisicamente essa dor está acabando com vocês mesmos em primeiro lugar. Deus está lhes dando a graça de perdoar. Eu peço em nome de Deus: "Perdoem-nos!"

Perdão não é sentimento, é ato de vontade. Queiram perdoá-los! Realizem o ato da vontade de perdoar. Agarrem essa graça do perdão. E digam do fundo do coração: "Eu te perdôo" (Digam o nome de seu filho, filha).

Mesmo que tenham perdido as esperanças na mudança deles – por causa de suas atitudes – perdoem-nos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Dia Nacional da Juventude 2012


Venha participar dessa grandiosa celebração que acontecerá dia 28/10, no Centro Pastoral Diocesano em Carpina-PE. Atrações: Jake, Pe. Antônio Maria, Banda São José e muito mais.




A construção do subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do aprofundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida”.


Nesse contexto, a Diocese de Nazaré estende o convite aos jovens de toda região, para juntos celebrarmos o Dia Nacional da Juventude 2012 com grande júbilo, louvando e glorificando o Senhor todo poderoso

Formações

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Está sentado a direita do Pai

De onde há de vir e julgar os vivos e os mortos
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A Igreja ensina que a partir da Ascensão, o volta de Cristo na glória pode acontecer a qualquer momento, embora não nos "caiba conhecer os tempos e os momentos que o Pai fixou com sua própria autoridade" (At 1,7). Este acontecimento está "retido", bem como a provação final que há de precedê-lo. (§673)

A volta de Cristo na glória depende a todo momento da história do reconhecimento dele por "todo Israel". Diz São Paulo aos romanos que uma parte desse Israel se "endureceu" (Rm 5) na "incredulidade" (Rm 11,20) para com Jesus, o que São Pedro confirmou aos judeus de Jerusalém depois de Pentecostes (At 3,19-21). São Paulo explica que: "Se a rejeição deles resultou na reconciliação do mundo, O que será o acolhimento deles senão a vida que vem dos mortos?" A entrada da "plenitude dos judeus" na salvação messiânica, depois da "plenitude dos pagãos, dará ao Povo de Deus a possibilidade de "realizar a plenitude de Cristo" (Ef 4, 13), na qual "Deus ser tudo em todos" (1Cor 15,28).

A Igreja sabe que antes da Parusia, a volta gloriosa de Cristo, ela sofrerá uma terrível provação que provará a fé dos seus filhos. O Catecismo diz claramente que: “Antes do advento de Cristo, a Igreja deve passar por uma provação final que abalará a fé de muitos crentes. A perseguição que acompanha a peregrinação dela na terra" desvendará o "mistério de iniquidade" sob a forma de uma impostura religiosa que há de trazer aos homens uma solução aparente a seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A impostura religiosa suprema é a do Anticristo, isto é, a de um pseudo-messianismo em que o homem glorifica a si mesmo em lugar de Deus e de seu Messias que veio na carne” (§675).


Assista também: "O Senhor está próximo!", com mons. Jonas Abib


 Cristo Senhor já reina pela Igreja, mas ainda não lhe estão submetidas todas as coisas deste mundo. O triunfo do Reino de Cristo não se dará sem uma última investida das potências do mal. Esta ação do anticristo no mundo se manifestou algumas vezes com algum movimento que pretendia realizar na história a esperança messiânica que só pode realiza-se para além dela, depois do Juízo Final. A Igreja rejeitou, por exemplo, esta falsificação do Reino vindouro sob o nome de milenarismo, sobretudo sob a forma política de um messianismo secularizado, "intrinsecamente perverso". (§676)

Fica claro que o Reino não se realizará por um triunfo histórico da Igreja, mas por uma vitória de Deus sobre o a última ação do mal. Assim como os profetas e João Batista, Jesus anunciou o Juízo do último Dia, onde será revelada a conduta de cada um e o segredo dos corações. Serão condenados aqueles que por incredulidade culpada não corresponderam á graça oferecida por Deus, e atitude de caridade em relação ao próximo: "Cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes" (Mt 25,40). Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal e separar o trigo do joio, crescido juntos ao longo da história.

O direito de julgar definitivamente as obras e os corações dos homens pertence a Cristo porque é o Redentor do mundo. Ele "adquiriu" este direito por sua Cruz. O Pai entregou "todo o julgamento ao Filho" (Jo 5,22). “É pela recusa da graça nesta vida que cada um já se julga a si mesmo recebe de acordo com suas obras e pode até condenar-se para a eternidade ao recusar o Espírito de amor”(679).


Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
 Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Santo do Dia!


Santo Antônio Maria Claret

24 de Outubro


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Santo Antônio Maria Claret O santo lembrado hoje foi de muita importância para a Igreja que guarda o testemunho de sua santidade, que mereceu a frase do Papa Pio XI que disse: "Antônio Maria Claret é uma figura verdadeiramente grande, como apóstolo infatigável". Nasceu em 1807 em Sallent (Província de Barcelona - Espanha), ao ser batizado recebeu o nome de Antônio João, ao qual ele veio depois acrescentar o de Maria como sinal de sua especial devoção à Santíssima Virgem: "Nossa Senhora é minha Mãe, minha Madrinha, minha Mestra, meu tudo, depois de Cristo".

Antônio Maria ajudou o pai numa fábrica de tecidos até os 22 anos, quando entrou para o seminário de vida, pois almejava um sacerdócio santo e como padre desejou consagrar-se nas difíceis missões da Espanha. Ao ver a pobreza dos missionários e as portas se abrindo, Antônio Maria, com amigos, tratou de fundar a "Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria", conhecidos como Claretianos.

O Carisma era evangelizar todos os setores, por meio da caridade de Cristo que constrangia, por isso dizia: "Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo!" Mal tinha fundado a Congregação, o Espírito o nomeou para Arcebispo de Santiago de Cuba, onde fez de tudo, até arriscar a própria vida, para defender os oprimidos da ilha e converter a todos, conta-se que ao chegar às terras cubanas foi logo visitar e consagrar o apostolado à Nossa Senhora do Cobre.

Com os amigos o Arcebispo Santo Antônio Maria Claret, evangelizou milhares de almas, isto através de missões populares e escritos, que chegaram a 144 obras. Fundador das Religiosas de Maria Imaculada, voltou a Espanha, também tornou-se confessor e conselheiro particular da rainha Isabel II; participou do Concílio Vaticano I, e ao desviar-se de calúnias retirou-se na França onde continuou o apostolado até passar pela morte e chegar na glória em 24 de outubro de 1870.

Foi beatificado em 1934 pelo Papa Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950. Pelo seu amor ao Imaculado Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore no interior da Basílica de Fátima.

Santo Antônio Maria Claret, rogai por nós!