quinta-feira, 31 de maio de 2012

Celebração Eucaristica e Coroação de Nossa Senhora

Quinta-feria, 31de Maio de 2012
Hoje finalizando este mês de Maio que é dedicado a todas as mães e principalmente a Nossa Senhora que é Mãe da Igreja, será realizada na praça Monsenhor Julio Maria às 19:00 hs aqui na cidade de Itambé P.E. a celebração da Santa Eucaristia e a coroação de Nossa Senhora como Mãe e Rainha de todos os anjos e Santos, Mãe e Rainha de toda a Igreja.
Nossa Senhora é exemplo de fé, esperança e amor. Ela é digna de veneração pois é modelo perfeito de Cristão. Sua fidelidade, sua entrega, sua confiança nos mostra que ela não é uma mulher comum como afirmam nossos irmãos protestantes. O arcanjo afirma: "Ave Cheia de Graça! o Senhor está contigo", Isabel exclama cheia do Espírito Santo: "Bendita és tu entre as mulheres...De onde vem a honra que a mãe do meu Senhor me visite?"
Vejam, todos que estavam cheios do Espírito Santo reconheceram a Dignidade e o Amor de Maria a Deus.
Por isso reconheçamos Maria como verdadeiramente Mãe e Intersessora, Mãe Imaculada, Rainha de todos os Anjos e Santos, Rainha da Paz, Templo e Sacrário vivo de Deus.

Espero a presença de todos nesta festa tão bonita, que a Igreja celebra hoje!

Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo e o amor de Maria estejam sempre em nossos corações. Amém!

 Jorge Barbosa.

Oração é verdadeiro encontro pessoal com Deus, enfatiza Bento XVI

Nicole Melhado
Da Redação


Rádio Vaticano
Papa falou aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça
São Pedro sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo
 
“A oração é um verdadeiro encontro com Deus Pai, em Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo”, enfatizou o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 30. Aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Pontífice ressaltou que a oração “é o encontro com Deus que renova sua fidelidade inabalável, o seu ‘sim’ ao homem, a cada um de nós, para doar-nos à sua consolação em meio às tempestades da vida e nos fazer viver, unidos a Ele, uma existência plena de alegria e bem, que encontrará o seu cumprimento na vida eterna”.


Dando continuidade à meditação sobre a oração segundo as Cartas de São Paulo, o Santo Padre recordou aquilo que o apóstolo escreve: “A palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar. Pelo que tudo suporta por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna” (2Tm 2,9b-10).

“Paulo vive em grande tribulação, são muitas as dificuldades e as aflições que teve que atravessar, mas nunca cedeu ao desânimo, sustentado pela graça e pela proximidade com o Senhor Jesus Cristo, pelo qual se tornou apóstolo e testemunha da entrega de toda própria existência em Suas mãos. Não houve momento algum de sua vida de apóstolo de Cristo no qual tenha se sentido menos sustentado pelo Pai misericordioso, pelo Deus de toda consolação”, destacou.

A vida e o caminho cristão são marcados, muitas vezes, pela dificuldade, incompreensão e sofrimento. Mas o Papa reforça que no relacionamento fiel com o Senhor, na oração constante, cotidiana, é possível sentir a consolação que vem de Deus.

“Diante dos conflitos nas relações humanas, às vezes também familiares, nós somos levados a perseverar no amor gratuito, que requer empenho e sacrifício. Em vez disso, Deus não se cansa de nós, não se cansa nunca de ter paciência conosco e com sua imensa misericórdia nos precede sempre, vem ao nosso encontro por primeiro, é absolutamente confiável este seu ‘sim’. Na Cruz, Ele nos mostra a medida do seu amor, que não se calcula, não tem tamanho”, disse o Papa.

Não existe alguém que não seja alcançado ou convidado a este amor fiel, capaz de esperar, mesmo aqueles que continuamente respondem com o “não” de rejeição. O Santo Padre lembra que “Deus nos espera, nos busca sempre, quer acolher-nos na comunhão consigo para doar a cada um de nós a plenitude de vida, de esperança e de paz”.

Amém: resposta ao “sim” de Deus

Sobre o “sim” fiel de Deus une-se o “amém” da Igreja que ressoa em cada ação da liturgia: “Amém” é a resposta da fé que conclui sempre a oração pessoal e comunitária, e que expressa o “nosso ‘sim’ à iniciativa de Deus”. Esta é uma resposta habitual, que muitas vezes não tem seu significado profundamente compreendido.

“Este termo deriva do ‘aman’ que, em hebraico e em aramaico, significa ‘estabilizar’, ‘consolidar’ e, consequentemente, ‘estar certo’, ‘dizer a verdade’”, explica o Santo Padre.

Na oração pessoal, cada um é chamado a dizer “sim” a Deus, a responder com este “amém” de adesão, de fidelidade a Ele. Mas Bento XVI esclarece que esta fidelidade não é possível de ser conquistada com as forças humanas, mas vem com o empenho cotidiano, fundada sobre o “sim” de Cristo.

“É neste ‘sim’ que devemos entrar, até podermos repetir, como São Paulo, ‘já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’. Então o ‘amém’ da nossa oração pessoal e comunitária envolverá e transformará toda a nossa vida”, disse o Papa aos peregrinos de língua portuguesa no fim da audiência geral na Praça de São Pedro.
Mensagem do dia

Quinta-Feira, 31 de maio 2012
Com Maria encontramos a solução para nossos problemas

Maria, a Imaculada, quer salvar seus filhos do rio de lama, e a "corda" que ela utiliza para isso é o santo terço. Em cada oração do terço, estamos proclamando aquela que é a "cheia de graça", com quem o Senhor esteve desde o começo. Aquela que nos trouxe o Salvador Jesus em Sua primeira vinda e também nos vai trazê-Lo na segunda. E o inimigo de Deus não gosta disso, pois a cada "Ave-Maria" que rezamos é uma condenação a ele. A cada oração dizemos que a serpente vai ser esmagada pelo calcanhar de Maria.

“Não se chega a Deus, senão por Jesus Cristo, e não se chega a Jesus Cristo senão por meio de Maria” (Santo Afonso de Ligório).

Os problemas que temos são como aqueles aparelhos utilizados nas academias. Os aparelhos que estão lá representam os problemas que devemos enfrentar. Talvez você diga: "Monsenhor Jonas, eu estou cheio de problemas". Que bom, meu filho! Você tem uma grande "academia" dentro de casa. Isso é sinal de que você está vivo! Saber enfrentar os problemas é verdadeiramente o segredo para felicidade. Peça a Virgem Maria: "Nossa Senhora, me dê a mão, cuida do meu coração". E não peça apenas que ela retire os empecilhos da sua frente, pois é com eles que você aprenderá a vencer as dificuldades.

Nossa Senhora está aí para nos guardar do desespero e nos ensinar a enfrentar os problemas. Ela não está em nossas vidas para tirá-los, mas para nos ensinar a encontrar a solução para resolvê-los, apontando-nos o Caminho, a Verdade e a Vida, que é Nosso Senhor Jesus. Com a Santíssima Virgem Maria, vamos encontrar a solução para os nossos problemas. Ela vai nos ensinar a solucioná-los por intermédio de seu Filho Jesus. Ela quer que nossos corações estejam firmes até o fim.

Hoje, Nossa Senhora nos diz que ela nos concederá a sabedoria do Alto, pois ela é a nossa intercessora. Não se atemorizem nem se precipitem: há um tempo para cada coisa. Deixem-na conduzi-los. Tudo o mais de que vocês necessitam, coisa por coisa, a seu tempo ela providenciará.

Ela nos diz: "Eu sua intercessora e serei o canal para que a sabedoria do Alto chegue até vocês e invada toda essa obra. Rezem o terço. Não deixem de rezar! Falem de mim. Busquem-me. Solicitem-me. Essa é a minha missão. Por isso, o Senhor me colocou à frente desta obra".

Vamos contar com a intercessão de Nossa Senhora em todas as situações que vivemos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A importância do filme ‘Cristiada’


O maior número de mártires, em toda a história da Igreja Católica, vem do século XX. Entre os muitos martírios, encontramos os da Revolução Bolchevista Russa (1917), da Revolução Espanhola (1930) e o da Guerra Civil Espanhola, intitulada ‘Cristiada’ (1926-1929), na qual muitos cristãos foram martirizados. O filme ‘Cristiada’, rodado no México, mostra a realidade desconhecida por muitos católicos e é o filme mais assistido no país, mostrando o testemunho impressionante dos mártires. Maurício Kuri, um jovem ator de quatorze anos, interpreta o mártir mexicano José Luis Sánchez del Rio, o qual foi mártir na mesma idade. O ator está convencido de que os católicos devem, hoje, defender a liberdade religiosa como fizeram os cristeros, em 1926, no México. Ele disse que gostaria de fazer a mesma coisa, “porque defender o que nós acreditamos é a coisa mais importante”. Ele incentivou os católicos de todo o mundo a defender a liberdade religiosa, como fizeram os fiéis do México durante a Guerra Cristera”.
 
“O que está acontecendo, hoje, com a Igreja, diante dos ataques à liberdade religiosa, é algo que acontecerá no final dos tempos. Sou católico e não me envergonho, estou orgulhoso de sê-lo e de defender o Cristianismo. Há uma frase, no filme, que eu adoro: Quem é você se não se levanta e se põe de pé para defender o que acredita?” . ‘Cristiada’ narra a história da Guerra Cristera, no México, desatada pela legislação anticlerical de 1926 e pela perseguição contra a Igreja Católica pelo então presidente Plutarco Elías Calles. As leis proibiram as ordens religiosas, suprimiram a Companhia de Jesus e seus colégios, impuseram a deportação e o encarceramento dos bispos ou sacerdotes que protestassem. Privaram a Igreja dos direitos de propriedade e negaram liberdade civil aos sacerdotes, incluindo o direito a um julgamento com um jurado e o direito a voto. A cristandade mexicana sustentou uma luta de três anos contra os sem-Deus da época. Os laicistas da Reforma impuseram a liberdade para todos os cultos, exceto o católico, submetido ao controle do Estado. O Papa Pio IX condenou essas medidas, assim como Pio XI expressou sua admiração pelos “cristeros”. Um mês depois, este Pontífice publicou a encíclica “Iniquis afflictisque”, na qual denunciou as agressões sofridas pela Igreja no México: ”Já quase não resta liberdade alguma à Igreja [no México], e o exercício do ministério sagrado se vê de tal maneira impedido, que é castigado, como se fosse um delito capital com penas severíssimas”. O Papa elogiou, com entusiasmo, a “Liga Nacional Defensora de la Libertad Religiosa”, espalhada “por toda a República, na qual seus membros trabalharam, assiduamente, com o fim de ordenar e instruir a todos os católicos para opor aos adversários uma frente única e solidíssima”. Ele se comoveu ante o heroísmo dos católicos mexicanos: “Alguns destes adolescentes, destes jovens — como conter as lágrimas ao pensá-lo — foram lançados à morte com o rosário na mão, ao grito de: “Viva Cristo Rei!”. Inenarrável espetáculo que se oferece ao mundo, aos anjos e aos homens”. López Beltrán, considerando os anos 1926-1929, dá o nome de 39 sacerdotes assassinados, de um diácono e seis religiosos. Guillermo Havers nomeia os 46 sacerdotes diocesanos executados no mesmo período de tempo (“Testigos de Cristo en México, 205-8”). Muitos desses padres pertenciam à arquidiocese de Guadalajara ou à diocese de Colima. Em 22 de novembro de 1992, João Paulo II beatificou vinte e dois desses sacerdotes diocesanos mártires, destacando que “sua entrega ao Senhor e à Igreja era tão firme que, ainda tendo a possibilidade de se ausentar de suas comunidades durante o conflito armado, decidiram, a exemplo do Bom Pastor, permanecer entre os seus para não privá-los da Eucaristia, da Palavra de Deus e do cuidado pastoral”. A Conferência do Episcopado Mexicano, no livro “Viva Cristo Rei!” (México, 1991), dá-nos biografias dos 25 mártires que foram beatificados. “A solenidade de hoje [Cristo Rei]”, destacada por João Paulo II na cerimônia de beatificação, instituída pelo Papa Pio XI, precisamente quando era mais vigorosa a perseguição religiosa do México, penetrou muito fundo naquelas comunidades eclesiásticas e deu uma força particular a esses mártires, de maneira que, ao morrer, muitos gritavam: ‘Viva Cristo Rei!’”. A todos se deve acrescentar o nome do padre jesuíta Miguel Agustín Pro Juárez, beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de setembro de 1988. Por ocasião de um atentado contra o presidente Obregón, foram aprisionados e executados os autores do golpe, e, com eles, também eliminados o Padre Pro e seu irmão Humberto, os quais eram inocentes (23-11-1927). Robert Roya, em “The Catholic Martyrs of The Twentieth Century” (pag.17-18) [Os mártires católicos do século XX] traz um relato impressionante: “Dos mártires daqueles dias, nenhum chamou tanto a atenção do público, no México e no resto do mundo, como o Jesuíta Miguel Agustín Pro. Este foi morto por um pelotão de fuzilamento em frente das câmeras dos jornais que o governo trouxera para gravar o que esperava ser o constrangedor espetáculo de um padre implorando por misericórdia. Foi uma das primeiras tentativas modernas de usar a mídia para a manipulação da opinião pública com propósitos antirreligiosos. Mas, ao invés de vacilar, Pro demonstrou grande dignidade, pedindo apenas a permissão de rezar antes de morrer. Após alguns minutos de prece, levantou-se, ergueu seus braços em forma de cruz – uma tradicional posição de oração mexicana – e, com voz firme, nem desafiante nem desesperada, entoou, de forma comovente, palavras que, desde então, tornaram-se famosas: ‘Viva Cristo Rei’. “Longe de ser um triunfo da propaganda para o governo, as fotografias da execução de Pro tornaram-se objeto de devoção católica no México e de constrangimento do governo por todo o mundo. Oficiais tentaram suprimir sua circulação, declarando a mera posse de tais fotos um ato de traição, mas não obtiveram sucesso.” “Dios mío, ten misericordia de ellos. Dios mío, bendícelos. Señor, tu sabes que soy inocente. Con todo mi corazón perdono a mis enemigos” [Deus meu, tende misericórdia deles. Deus meu, abençoai-lhes. Senhor, tu sabes que sou inocente. Com todo meu coração, perdoo a meus inimigos]. “O pelotão dispara. Ouve-se ainda as últimas palavras de Pro, firmes, devotas: “Viva Cristo Rei!”. Eis o brado dos cristeros. Futuramente, o exército callista cortaria a língua dos mártires para que, ao morrer, não confessassem Cristo”. “Pro cai, mas não morre. Um soldado aproxima-se dele e lhe dá o último tiro”. Podemos dizer por padre Pro: “Muero, pero Dios no muere!” [Morro, mas Deus não morre!].

Professor Felipe Aquino

Como Reagir Diante das Perseguições que a Igreja Sofre?

Neste vídeo ouviremos o que devemos fazer diante de todas essas perseguições que nossa Igreja está sofrendo.

Escutemos as palavras do Pe Paulo Ricardo.
Mensagem do dia

Quarta-Feira, 30 de maio 2012
Quanto mais eu orar, melhor!

Vida no Espírito é vida de oração. É o que Nossa Senhora nos diz, insistindo em nossos ouvidos como mãe. Começou há muito tempo, em La Salete, em Lourdes, em Fátima, e agora em suas aparições em Medjugorje. É a mãe insistindo para que oremos. A situação do mundo e a da Igreja exige muita oração.

O grande derramamento do Espírito Santo, esse grande sopro do Espírito Santo, na Igreja e no mundo, só pode germinar, florescer e frutificar se houver calor, isto é, o calor da oração. Diga a si mesmo:

Quanto mais eu orar, melhor: nunca será demais. Eu preciso fazer da minha vida uma prece. Eu preciso de momentos profundos de oração, para que toda a minha vida se torne oração. É a minha necessidade.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

terça-feira, 29 de maio de 2012

Terça-feira, 29 de maio de 2012, 08h26

Processo de beatificação de Frei Damião segue para Roma em junho

Jéssica Marçal
Da Redação


Convento de São Félix
O candidato a beato, Frei Damião, que viveu 66 anos
de missão na região Nordeste do Brasil

Um homem de fé, que levou uma vida de doação de si em prol dos necessitados. Assim foi a trajetória de Frei Damião de Bozzano, que viveu 66 anos de missões na região do Nordeste brasileiro. Diante de sua fama de santidade, foi aberto o pedido para que o frei seja beatificado. Com o término da fase diocesana do processo de beatificação no último domingo, 27, a expectativa para a aprovação da Santa Sé aumenta, principalmente entre os nordestinos, que puderam acompanhar de perto a obra de Frei Damião.

A abertura oficial do processo de beatificação do frei foi no dia 31 de janeiro de 2003. Desde então, o vice-postulador da causa aqui no Brasil, frei Jociel Gomes, vem trabalhando na chamada fase diocesana, em que se faz o levantamento de documentos sobre a vida do candidato a beato e se colhe depoimentos que comprovem a prática das virtudes cristãs.

“Recolhemos toda a documentação pessoal, escolar, religiosa, também tudo aquilo que foi escrito pelo Frei Damião. Também escutamos os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto, conviveram com ele e puderam dar um testemunho, principalmente acerca daquilo que a Igreja pede para o processo de beatificação e canonização que são as virtudes: a fé, a esperança e a caridade”, explicou o vice-postulador.

Para Frei Jociel, essas três virtudes resumem os fatores que agregaram a frei Damião a fama de santidade. “Frei Damião era um homem de muita fé, por causa da fé ele deu a sua vida. Eu sempre digo que Frei Damião foi um homem movido pela fé. Pela fé ele viveu pela fé ele se doou”, disse.

Ele contou ainda que o povo nordestino sempre viu em Frei Damião uma voz de esperança e revelou outra grande característica do candidato a beato que pode ser modelo hoje: o dom da escuta.

“Dentro desses 66 anos, Frei Damião confessou uma imensidão de gente. Alguns que conhecem a vida de santos e de missionários dizem que ele confessou até mais do que Padre Pio. E uma escuta não só dos pecados, mas uma confissão que às vezes também se tornava aconselhamento. Frei Damião parava para escutar as dores e alegrias, a partilha desse povo sofrido”, informou.

Expectativas

A solenidade de encerramento da fase diocesana foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, no Convento de São Félix, onde Frei Damião foi sepultado. Como tudo foi feito de acordo com as devidas orientações, frei Jociel acredita que a causa será de fato aceita pela Santa Sé. “No coração do nordestino, Frei Damião já tem um altar, mas a santidade dele precisa realmente ser reconhecida pela Igreja”.

Frei Jociel também informou que, quando esteve em Roma, em fevereiro, ficou sabendo que lá na apostulação geral existe uma grande ansiedade pela chegada do processo de Frei Damião. Se o processo for entregue em junho, seguindo o prazo, em cerca de dois anos a Santa Sé deve dar uma resposta.

Tal retorno está sendo esperado ansiosamente aqui no Brasil. Frei Jociel se diz impressionado com o interesse de pessoas do país inteiro na causa de Frei Damião. Ele informou que já existe uma pesquisa acerca dos possíveis milagres que o frei tenha realizado e que ele está acompanhando cinco casos em especial. Saindo a beatificação, já existe a intenção de entrar com o pedido de canonização.

O Vice-postulador citou ainda o papel dos meios de comunicação, que lá no Nordeste têm anunciado constantemente novidades sobre o processo. “Os meios de comunicação já noticiam tanta coisa negativa então colocar para o Brasil, para outras regiões este testemunho de santidade de Frei Damião como um farol é algo bom a ser transmitido e a gente não pode esquecer essa memória”, finalizou.

Frei Damião

Frei Damião de Bozzano nasceu na Itália em 1898. Aos 33 anos, deixou o país e veio ser missionário no Nordeste do Brasil, onde teve como primeira residência o Convento de Nossa Senhora da Penha. Viveu 66 anos para realizar as “santas missões”, estilo próprio que encontrou para evangelizar. Dedicou sua vida à pregação, à confissão, à celebração da Eucaristia e ao convite para uma conversão e mudança de vida. Já com a saúde debilitada, Frei Damião faleceu no dia 31 de maio de 1997, aos 98 anos, após sofrer um derrame cerebral no Real Hospital Português do Recife. Seus restos mortais repousam numa capela especial, dedicada à N. Sra. das Graças, no Convento de São Félix de Cantalice, onde viveu seus último dias.
Mensagem do dia
Terça-Feira, 29 de maio 2012
Vida no Espírito é vida de oração
 
Nunca estamos satisfeitos com nosso caminho de santidade. Graças a Deus, pois quanto mais santos, mais santos queremos ser. Estar impaciente consigo mesmo é bom, mas não compre mais o subproduto do diabo, que atormenta sua cabeça e seu coração com acusações e cobranças. Pelo contrário, confie no Senhor!

Semente alguma frutifica se não tiver terra, água e calor. Há alguns anos tive a oportunidade de estar na Holanda. Era mês de fevereiro, estava terminando o mais inclemente inverno. Vi aquelas terras sendo aradas. Algumas pessoas me explicaram todo o processo de tratamento do solo: a terra passara vários meses enregelada, por isso era preciso que ela fosse revolvida, oxigenada. Disseram-me também que se aquela terra não fosse revolvida, se não esquentasse, não adiantaria plantar. Terra fria não faz germinar semente nenhuma.

É preciso terra, água e calor. Calor que vem de Deus e que é o próprio Espírito Santo. Esse calor chega até nós pela oração. Portanto, vida no Espírito é vida de oração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bento XVI completa 35 anos de sagração episcopal

Mirticeli Medeiros
Da Redação


Arquivo
Bento XVI foi sagrado bispo em 28 de maio de 1977
 
Nesta segunda-feira, Bento XVI celebra o aniversário de 35 anos da sua ordenação episcopal, que aconteceu na Catedral de Munique, em 28 de maio de 1977. Joseph Ratzinger foi nomeado por Paulo VI como Arcebispo de Munique e Freising.

O Santo Padre sentiu muito de perto o afeto dos fiéis e da igreja ao logo de seu Pontificado e fez questão de manifestar isso durante a Audiência Geral de 9 de maio de 2012: “desde o primeiro momento da minha eleição como sucessor de São Pedro, senti-me sustentado pela oração da Igreja, da sua oração, principalmente nos momentos mais difíceis”.

Ao longo do seu percurso, Bento XVI deu grandes demonstrações de fé e de confiança em Deus: “Com a oração constante e confiança – dissera o Pontífice naquela ocasião” -, o Senhor nos libera das cadeias, nos guia para atravessar qualquer noite de prisão que pode tomar o nosso coração, doa-nos a serenidade para enfrentar as dificuldades da vida, mesmo a rejeição, a oposição, a perseguição”.

Comentando os seus 85 anos, disse o Papa: “encontro-me diante da última etapa do percurso da minha vida, mas sei que a luz de Deus existe, Ele ressuscitou, que a sua luz é mais forte que cada obscuridade, que a bondade de Deus é mais forte que cada mal deste mundo”.
Formações

Por que ir à igreja?

Lá mataremos nossa sede

A+A-


Nas regiões onde a carência de água é bastante prejudicial à sobrevivência do ser humano, os caminhões-pipa são indispensáveis para que muitas famílias possam receber periodicamente o mínimo necessário de água para sua sobrevivência. Sem este veículo que leva a água em seu reservatório, muitas famílias estariam condenadas a conviver com a falta d'água. E todos sabem que esse líquido é um elemento necessário para nossa sobrevivência.

O caminhão-pipa transportando a água está de certa forma levando vida a todos aqueles que dependem dessa substância para continuar vivos. Abastecido, ele cumpre o seu papel de ser um rio onde não há nascentes.

Muitas pessoas se perguntam qual a importância de participar da Igreja. Muitos se afastam da comunidade cristã pelos mais variados motivos. Outros até participam, mas voltam para casa do mesmo modo como chegaram. Em meio a uma sociedade que, muito rapidamente, vai criando a mentalidade de que a espiritualidade é algo individualista, qual o sentido de participar da Igreja? Por que ir à igreja?

Muitas vezes se chega à igreja como um caminhão-pipa, porém vazio, sem a água necessária que é sinal de vida. Diante do mistério de Deus, da Palavra proclamada, refletida e meditada, do pão e do vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Cristo, nos abastecemos da Vida em Plenitude oferecida pelo próprio Cristo. Deste modo voltamos para casa cheios da Água Viva e, assim, podemos partilhar com aqueles que convivem conosco a Água que em nós foi depositada em nosso coração.

O coração é o depósito da Vida em Plenitude, no qual levamos o amor de Deus a nossos irmãos e irmãs. Quando deixamos de participar da Igreja nosso coração fica vazio e seco. Como alguém pode saciar a sede de outra pessoa se não possui nem mesmo água suficiente para saciar a própria sede?

Um caminhão-pipa só cumpre seu papel se estiver abastecido de água. Um ser humano só se sente completo como pessoa se estiver abastecido da presença de Deus. Por que ir à igreja? Ir à igreja porque nela está a Fonte de Água Viva, que sacia nossas sedes interiores. E porque, uma vez abastecidos da presença de Deus em nós, podemos levar esta mesma Água a todos aqueles que pedem uma gota da Água da Vida, a qual lhes devolva o sentido de viver em uma sociedade que partilha outras águas artificiais que não saciam a sede; mas pelo contrário, fazem com que o ser humano sempre tenha mais sede de vida verdadeira.

Ir à igreja porque lá encontramos a comunidade reunida. Na união com os irmãos e irmãs de comunidade partilhamos as dores e alegrias da vida em uma comum unidade. Ir à igreja porque é lá que o milagre da Eucaristia acontece em toda Santa Missa celebrada. Ir à igreja para voltarmos para casa melhores do que chegamos.

Muitas pessoas quando voltam para casa, ouvem de seus familiares: “Você foi rezar e voltou pior?” Quando voltamos para casa abastecidos do Amor de Cristo em nós é impossível voltarmos para o cotidiano da vida do mesmo jeito que chegamos. Somente quem teve sua sede saciada por Deus poderá saciar a sede de outras pessoas com o mesmo amor que recebeu.

Se o caminhão-pipa leva a água que sacia a sede humana biológica, nós somos convidamos a sair da igreja com o coração abastecido da Água Viva que sacia a nossa sede humana do Amor Divino.




Padre Flávio Sobreiro

Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG.
Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.
http://www.flaviosobreiro.com
Mensagem do dia

Segunda-Feira, 28 de maio 2012
Vida no Espírito é vida de fé

Hoje o Senhor lhe diz: “Vida no Espírito é vida de fé”. É preciso confiar no Espírito Santo que está em você. Confiar na terra, no solo maravilhoso que é você. Solo de Deus. Confie neste solo e na semente que em você foi plantada por Jesus. E seja paciente.

Não seja injusto consigo mesmo e com o Espírito Santo. Quem gosta de injustiças é o diabo. Ele quer maltratar-lhe com a autocondenação. Você se atormenta, se condena achando que não é uma boa pessoa, que sua conversão não foi verdadeira, que suas raízes são péssimas, que continua sendo a mesma pessoa, que não tem jeito, não tem solução, que continua com seu mau gênio, suas manias, seus pecados de sempre.

Acredite sem ver. Quando se vê, não é mais fé.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

domingo, 27 de maio de 2012

Papa encoraja Renovação Carismática a perseverar em sua missão
Rádio Vaticano

Arquivo

O Senhor precisa de vocês para fazer de suas famílias
 locais de amor e de esperança, disse Bento XVI aos 
membros italianos da Renovação Carismática


Trinta mil pessoas lotaram a Praça São Pedro na manhã deste sábado,26, para participar da Santa Missa presidida pelo Cardeal-arcebispo de Genova Angelo Bagnasco, que é presidente da Conferência Episcopal Italiana, por ocasião do 40º aniversário de fundação do Movimento da Renovação no Espírito. O movimento é a expressão italiana da Renovação Carismática Católica.

Antes da Missa, os fiéis tiveram momentos de oração, cantos e testemunhos. Depois, o Papa Bento XVI desceu à Praça para saudar pessoalmente os fiéis e o presidente nacional do Movimento, Salvatore Martinez.

Em seu discurso, o Papa agradeceu e encorajou os membros da Renovação, dizendo-se muito contente em encontrá-los justamente nas vésperas de Pentecostes, festividade fundamental para a Igreja e significativa para o Movimento.

Bento XVI reconheceu a obra apostólica destes fiéis que tanto contribuíram para o crescimento da vida espiritual conduzindo muitas famílias em crise ao amor de Deus, testemunhando a alegria da fé em Cristo e a beleza de ser discípulo de Jesus.

O Santo Padre também incentivou os membros do Movimento a prosseguirem sua obra sem ceder às tentações da mediocridade e do hábito: “O Senhor precisa de vocês para fazer de suas famílias, comunidades e cidades locais de amor e de esperança”.

Bento XVI também ressaltou a necessidade de se construir relações sociais com base na Palavra de Deus, tendo em vista a atual precariedade em que se vive hoje. “Com frequência faltam pontos válidos de referência em que se inspirar a própria existência. Portanto, se faz cada vez mais importante construir o edifício da vida e o conjunto das relações sociais sobre a rocha estável da Palavra de Deus, deixando-se guiar pelo Magistério da Igreja”, disse.

Perseverança

Depois, o Pontífice lembrou que, em meio a essa precariedade social, o Senhor está conosco e nos convida a crescer na confiança, na fidelidade de nossa vocação, na esperança e na caridade.“Por meio da caridade, até mesmo pessoas distantes ou indiferentes à mensagem do Evangelho conseguem se aproximar da verdade e se converter ao amor misericordioso do Pai celestial”, disse.

Neste sentido, Bento XVI confortou os fiéis afirmando que aprecia o que fazem para difundir a “cultura de Pentecostes” na sociedade, com iniciativas em favor das pessoas carentes e marginalizadas, como detentos e ex-detentos. O Pontífice os encorajou a prosseguir seu empenho pela família, lugar imprescindível de educação ao amor e ao sacrifício de si.

Antes de conceder sua benção apostólica aos presentes, Bento XVI lhes deixou a seguinte mensagem: “Queridos amigos da Renovação no Espírito Santo, não vos canseis de dirigir-se ao céu: o mundo precisa de oração! Servir homens e mulheres que sintam a atração do céu em sua vida, fazer do louvor do Senhor um estilo de vida nova. E sejam cristãos alegres! Confio todos a Maria Santíssima, presente no Cenáculo de Pentescostes. Perseverem com ela na oração, caminhem guiados pela luz do Espírito Santo vivendo e proclamando a mensagem de Cristo”, finalizou o Papa.

Liturgia e Homilia (Pentecostes) 27-05-2012

Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 2,1-11)

Domingo, 27 de Maio de 2012
Pentecostes

A-A+
Leitura dos Atos dos Apóstolos:

1Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar.
2De repente, veio do céu um barulho como se fosse uma forte ventania, que encheu a casa onde eles se encontravam.
3Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles.
4Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os inspirava.
5Moravam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações do mundo.
6Quando ouviram o barulho, juntou-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua.
7Cheios de espanto e admiração, diziam: “Esses homens que estão falando não são todos galileus? 8Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? 9Nós, que somos partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, 10da Frígia e da Panfília, do Egito e da parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem; 11judeus e prosélitos, cretenses e árabes, todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus em nossa própria língua!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 103)

Domingo, 27 de Maio de 2012
Pentecostes

A-A+

— Enviai o vosso Espírito, Senhor,/ e da terra toda a face renovai!
— Enviai o vosso Espírito, Senhor,/ e da terra toda a face renovai!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor!/ Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!/ Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras!/ Encheu-se a terra com as vossas criaturas!
— Se tirais o seu respiro, elas perecem/ e voltam para o pó de onde vieram./ Enviais o vosso espírito e renascem/ e da terra toda a face renovais.
— Que a glória do Senhor perdure sempre,/ e alegre-se o Senhor em suas obras!/ Hoje seja-lhe agradável o meu canto,/ pois o Senhor é a minha grande alegria!

Segunda leitura (1º Coríntios 12,3b-7.12-13)

Domingo, 27 de Maio de 2012
Pentecostes

A-A+

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 3bNinguém pode dizer: Jesus é o Senhor, a não ser no Espírito Santo.
4Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito.
5Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor.
6Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos.
7A cada um é dada a manifestação do Espírito em vista do bem comum.
12Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo.
13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (João 20,19-23)

Domingo, 27 de Maio de 2012
Pentecostes


A-A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”.
22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos”. 




 - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Mensagem do dia
Domingo, 27 de maio 2012
Quem já é cheio do Espírito pode sê-lo ainda mais
 
Quem já é cheio do Espírito Santo pode sê-lo mais ainda. Quanto mais, melhor. Quanto mais intimidade se tem com o Senhor, mais Ele fará coisas lindas em sua vida. Então, quem já recebeu os dons do Espírito Santo deve levar isso a sério; quem ainda não os recebeu, peça-os e os receberá.

Você pode pedir hoje, pode começar a se preparar agora, tomando conhecimento dessa realidade. Peça hoje, amanhã, insistentemente. Faça da maneira que lhe parecer melhor, mas faça-o. Peça, queira e verá que o Senhor derramará sobre você o Espírito Santo no momento em que menos esperar!

Você experimentará na sua vida duas lindas realidades: Deus lhe dando a graça do batismo no Espírito para renovar sua vida e usando-lhe por meio dos dons do Espírito Santo. Eu recebi a graça desse batismo [no Espírito Santo] em 1971 e minha renovação ainda não acabou, graças a Deus. É algo que se prolonga pela vida afora. Deus promoverá essa renovação, tenha certeza!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

sábado, 26 de maio de 2012

A visão de João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher


Nesta última semana do Mês de Maria, o podcast da redação preparou uma reportagem, com o professor Felipe Aquino, referente a carta apostólica ‘Mulieris Dignitatem’, escrita pelo Papa João Paulo II no ano de 1988.
A encíclica fala sobre a dignidade e a vocação da mulher, mas como essa carta é muito extensa e abrange muitos assuntos, durante entrevista com o professor, foi abordado apenas o capítulo VI: ‘Maternidade – Virgindade’.
Para Felipe Aquino, João Paulo II mostra que a mulher tem uma vocação extraordinária na vida da humanidade, porque é ela quem promove e gera a vida.
“A mulher é mãe e aquela que forma seu filho para Deus e para a sociedade. A mulher, na vida religiosa, também tem um papel extraordinário, pois entrega a vida para Deus no silêncio de uma vida de oração e contemplação a Ele”, disse Aquino.

Em sua encíclica, o Papa João Paulo II dedicou um dos capítulos exclusivamente para falar sobre a beleza e a riqueza da maternidade, ou seja, a mulher como mãe. Para o entrevistado, mais importante do que gerar a vida, é que a mulher saiba conservar, proteger e educar esta vida, porque uma criança sem o amor e educação da mãe pode sofre muito na juventude.
João Paulo II destaca duas vocações importantes da mulher: maternidade e virgindade consagrada. Segundo o professor, ambas propagam o amor, já que a maternidade provoca o amor incondicional aos filhos; e as religiosas são mulheres que dedicam sua vida pelo amor ao próximo.
A mulher tem um papel fundamental na construção do homem, pois ela é a companheira que Deus colocou na vida dele.
“A mulher ajuda muito o homem a ser feliz, pois o livro do Eclesiásticos – capítulo 26 – mostra isso muito bem. Lá diz que o homem, cuja esposa é bondosa, duplica o número dos seus anos de vida. A mulher é muito importante na vida de um homem, porque, muitas vezes, aquilo que um médico não pode fazer pelo homem ela consegue ajudar, pois o conhece, está ao seu lado e o ama profundamente. Quando existe esse amor conjugal, a mulher é para o homem uma força extraordinária”, explicou Felipe.
Professor Felipe Aquino faz um convite a você internauta para que, a partir desta reportagem, procure ler a carta apostólica ‘Mulieris Dignitatem’ e reflita sobre tantas coisas bonitas que o beato João Paulo II fala sobre a mulher.

Vale apena ouvir no site Canção nova

Há um movimento empenhado em destruir o cristianismo, diz monsenhor

Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
O monsenhor Juan Claudio Sanahuja
 
Problemas sociais, financeiros, familiares, ataques às crenças religiosas. Numa sociedade marcada por tantas dificuldades há estudiosos que dedicam seu tempo a desvendar a complexidade dessas situações e seu reflexo na sociedade. Neste sábado, 26, o jornalista e doutor em Teologia, monsenhor Juan Claudio Sanahuja, vai ministrar o curso “A ONU e a Reengenharia anticristã” na Paróquia Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo.

O monsenhor também é colaborador do Conselho Pontifício pela Vida e, em 2011, recebeu do Papa Bento XVI o título de Capelão de Sua Santidade. Em sua estadia no Brasil, o religioso esteve na Canção Nova nesta quinta-feira, 24, participando do programa “Escola da Fé”.
De acordo com o sacerdote, uma das grandes preocupações da Igreja hoje são os constantes ataques ao cristianismo, buscando esvaziar as pregações, as crenças religiosas e os dogmas da religião, em especial do catolicismo.
“Há um movimento empenhado em destruir o cristianismo. A Organização das Nações Unidas (ONU) fala claramente dessas religiões dogmáticas e principalmente da católica, dizendo que elas atentam contra a justiça, a paz, ao diálogo e ao desenvolvimento”.
Sobre o papel da ONU em questões como a defesa da vida, por exemplo, o monsenhor acredita que o órgão se converteu em uma organização que gera políticas antivida e antifamília. Ele ressaltou a necessidade de reinterpretar os textos dos Tratados Internacionais dos Direitos Humanos. “Sem que os tratados falem, por exemplo, de aborto, os comitês de seguimento dos tratados impõem aos Estados, como se fosse parte dos tratados políticas de aborto”, disse.

Em meio a tantos problemas, como os próprios ataques às religiões, a sociedade se questiona acerca de seus princípios éticos e até mesmo morais. Para monsenhor Sanahuja, a ONU não deve interferir na redefinição da ética, uma vez que esta tarefa não é sua missão e, se adotada pelo órgão, pode acabar sendo utilizada para outros fins.
“Qualquer tentativa de criar uma nova ética internacional da ONU ou de outras organizações internacionais é um abuso de poder, uma maneira para manipular as consciências dos cidadãos”, alertou.
Temas polêmicos
Sobre temas polêmicos, como a questão do aborto, eutanásia e homossexualismo, monsenhor Sanahuja acredita que não são questões para serem tratados em âmbito político. “São conceitos que não poderiam estar submetidos a consensos partidários, à política. Infelizmente tem católicos que negociam esses princípios”.
No caso específico da recente aprovação do aborto de anencéfalos no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal, o sacerdote recorreu às palavras do Papa João Paulo II, hoje beato, para expressar o quão difícil é assumir um posicionamento de defesa da vida tendo em vista que a opção implica em abrir mão de algo. De acordo com ele, o beato enfatiza que essa é uma tarefa que pode levar as pessoas a terem que abandonar suas posições profissionais adquiridas e os projetos futuros relacionados à carreira, por exemplo.
Diante dessa realidade, o monsenhor acredita que uma das formas da sociedade poder atuar de forma mais incisiva nos debates sobre a defesa da vida é os pais se associarem e constituírem grupos de pressão, já que, como cidadãos, têm liberdade para isso. “Não é necessário que esperem a convocação, por exemplo, da Igreja, devem fazê-lo porque são cidadãos livres que defendem seus filhos e suas famílias”, enfatizou.

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Como receber o Espírito Santo?

O Dia de Pentecostes

O Santo Pentecostes é celebrado no quinquagésimo dia da Páscoa. Para os judeus, era a festa do dom da Lei de Moisés: cinquenta dias após a saída de Israel do Egito, o povo chegou ao pé do Sinai e, aí, recebeu a Lei e, pelo pacto da Aliança, tornou-se para sempre o povo de Deus. É também a festa das primícias: na Terra Santa, o Pentecostes era comemorado no tempo da colheita da cevada. Levavam-se, então, os primeiros frutos da terra para o Templo de Deus.
Foi no dia de hoje, no Pentecostes dos judeus, quando os apóstolos estavam reunidos em Jerusalém, que o Senhor Jesus, que já tinha soprado Seu Espírito sobre os Doze (representando a Igreja toda), agora efundiu de modo portentoso, como no Sinai (vento, fogo, tremor de terra), o Espírito Santo, marcando o início da missão da Igreja de anunciar e testemunhar o Ressuscitado até os confins da Terra.
O Espírito é a própria vida que agora preenche e sustenta Jesus Ressuscitado, de modo que receber o Espírito é receber a própria vida de Jesus, Sua energia e potência de ressurreição. Para compreender numa linguagem de hoje: o Espírito é um "vírus", o "vírus" de Cristo morto e ressuscitado. O que esse "vírus bendito" faz? “Cristifica-nos”, isto é, vai nos impregnando da vida, dos sentimentos e atitudes de Cristo Jesus.
É um processo que chega ao máximo após a morte: esse Espírito virótico nos transfigura totalmente, corpo e alma, segundo o Cristo na Sua morte e ressurreição: a alma logo após a morte; o corpo, no final dos tempos, juntamente com toda a humanidade, toda a criação e toda a história.

Mas como se recebe este Espírito? Como entrar naquela experiência que os apóstolos tiveram quando Jesus soprou sobre eles e lhes deu o Espírito de paz e perdão dos pecados? A resposta é: pelos sacramentos da Igreja. Eles são os gestos de Cristo Ressuscitado, que até a consumação dos séculos agirá na Sua Comunidade e em cada discípulo Seu. Em cada sacramento, invariavelmente, o Pai derrama o Espírito do Filho para transfigurar o cristão em Cristo, de modo que, inserido no Seu Corpo glorioso, isto é, na Igreja, tenha acesso ao Pai.
Vejamos: no Batismo, o Espírito é dado na água, como vida nova em Cristo ("Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura"); na Crisma, é dado no óleo, como força para edificar a Igreja e testemunhar diante do mundo que Jesus é Senhor ("Não recebestes um espírito de temor, mas o Espírito de força..."); na Eucaristia, Ele impregna o pão e o vinho, até transformá-los no Corpo e no Sangue do Senhor, pleno de Espírito de vida eterna ("Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna. É o Espírito quem dá vida..."); no Matrimônio, é dado como Espírito de amor que une o Cristo e a Igreja como Esposo e Esposa numa nova e eterna Aliança, fazendo com que marido e mulher vivam o amor como sacramento da aliança esponsal entre Cristo e Sua Igreja católica ("Maridos, amai vossas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela...").
Na Ordem, os Bispos, sacerdotes e diáconos recebem o Espírito pela imposição das mãos, para serem presença do Cristo cabeça, mestre e sacerdote do rebanho ("O Espírito do Senhor repousa sobre mim porque o Senhor me ungiu...); na Penitência, o Espírito é dado pela imposição das mãos para o perdão dos pecados ("Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles serão perdoados"); na Unção dos Enfermos, o Espírito é dado como alívio e cura interior, para que o cristão que padece possa unir-se à cruz do Senhor ("Completo na minha carne o que faltou à paixão de Cristo...)".
Pois bem, durante toda a nossa existência, o Espírito do Senhor vai dando testemunho de Jesus no mais íntimo de nós e nos vai transfigurando no Cristo. Sejamos dóceis à ação d'Ele. Se o Espírito é um "vírus bom", o pecado é uma vacina ruim, que impede o vírus de agir e o deixa incubado em nós, sem produzir seus frutos... Por isso, São Paulo nos convida a viver não segundo a carne (= pecado), mas segundo o Espírito que habita em nós.
Sejamos gratos ao Senhor que nos cumulou com o Seu Espírito e sejamos dóceis à Sua ação em nós.
Dom Henique Costa - Bispo Auxiliar de Aracaju
www.domhenrique.com.br
Mensagem do dia
Sábado, 26 de maio 2012
Queira o Espírito Santo de todo o coração
 
Não é preciso que você participe de encontros especiais para ser batizado no Espírito Santo. Existem as "Experiências de Oração", os "Seminários de Vida no Espírito" e muitos outros tipos de encontros. Isso tudo é muito bom, pois ajuda as pessoas a adquirirem mais conhecimentos e se abrirem a essa graça.

Muitos receberam a efusão do Espírito Santo em alguns desses encontros. Eles foram preparados para recebê-Lo. Com essa preparação, abriram-se e permitiram o batismo no Espírito Santo de Deus. No entanto, essa não é a única maneira. Eu O recebi assim, de repente. Padre Haroldo Rahm, SJ, passou por mim, falou sobre o que eu queria, graças a Deus; eu buscava e pedi.

Há pessoas que recebem a efusão do Espírito Santo ao lerem livros sobre esse assunto. Elas querem, estão buscando, pedem e, por isso, recebem essa graça. Outras recebem o Espírito Santo escutando áudios de palestras. Como você pode perceber, existem muitas maneiras, mas o importante é querer essa bênção de todo o coração.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Formações

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O rosário: como rezá-lo bem

Uma oração que Nossa Senhora ama

Você reza o terço? Já viu imagens de Nossa Senhora representando-a tal como apareceu em Lourdes e em Fátima? Maria está com o terço na mão. Ela acompanhou silenciosamente, passando as contas, o terço que a menina Bernardete rezava na gruta de Lourdes. E, em Fátima, também com o terço na mão, a Santíssima Virgem pediu aos Três Pastorinhos que o rezassem todos os dias.
Tomara que algum dia você possa dizer, como o Papa João Paulo II: «O Rosário é a minha oração predileta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na simplicidade e na profundidade!». Mas, para isso, será preciso que comece a rezá-lo e, se já o reza com frequência, que aprenda a fazê-lo cada dia melhor. Vamos ver como podemos fazer isso.
Primeiro, vencer as dificuldades:
1) Uma primeira dificuldade: “Não sei rezar o terço”, “Não conheço os vinte 'mistérios' (ou seja, os cinco correspondentes a cada um dos quatro 'terços' que compõem o rosário), não os sei de cor”. Solução: comprar logo, ou pedir a alguma pessoa amiga, algum folheto ou livrinho de orações (há muitos!) que traga a explicação dessa oração: como rezá-lo, quais são os mistérios, que mistérios devem ser rezados nos diferentes dias da semana… É fácil. Pessoas simples aprenderam tudo isso em pouco tempo. Se você “quer”- se “quer” mesmo - não lhes ficará atrás.
Um esclarecimento: a pessoa que o reza sem conhecer ou lembrar os “mistérios” faz, mesmo assim, uma oração válida, ainda que, naturalmente, ele fique incompleto (mas é melhor rezá-lo incompleto do que não rezá-lo).

2) Segunda dificuldade: “Não tenho terço” (o instrumento, o terço material, com as contas, a cruzinha, etc.; ou então o terço em forma de anel, que se usa girando no dedo). Compre-o, que é baratíssimo, e, enquanto não o tiver, conte nos dedos. Mas tenha em conta que vale a pena usar o terço material: se o seu terço (de contas ou de anel) foi bento por um padre ou diácono, ao usá-lo para rezar você ganhará indulgências (Por sinal, você sabia que pode ganhar nada menos que a indulgência plenária - com as devidas condições -, quando o reza em família, ou comunitariamente, num grupo?).
3) Terceira dificuldade: “Não tenho tempo de rezar o terço”. Essa desculpa “não gruda”. O terço pode ser rezado, se for preciso, andando pela rua, fazendo exercício físico de corrida, indo de ônibus, metrô ou trem, guiando carro (melhor do que se irritar com o trânsito), na sala de espera do médico ou do laboratório, em casa, entre outros. E você pode rezá-lo sentado, andando, de joelhos e até deitado (se estiver doente ou em repouso forçado, etc.).
Por sinal, não sei se você sabe que, nas livrarias católicas, são vendidos CDs com o rosário e que também há arquivos em áudio para player portátil. Basta ligar o áudio e ir respondendo ou acompanhando o que ouve.
4) Finalmente, a dificuldade mais comum é a aparente monotonia. “Dizemos sempre a mesma coisa”. “A repetição de tantas Ave-Marias acaba ficando mecânica, cansativa, sem sentido”. “De que adianta fazer uma oração tão repetitiva, que fica rotineira, parece oração de papagaio…”?
Deus faça que, após tê-las lido e, sobretudo, depois de tentar aplicá-las, você dê a razão às palavras de São Josemaria: «Há monotonia porque falta Amor».
Padre Francisco Faus
http://www.padrefaus.org/

Encontro Mundial Das Famílias

Sexta-feira, 25 de maio de 2012, 09h01

Papa concederá indulgência aos participantes do Encontro em Milão

Nicole Melhado
Da Redação


Arquivo
O Papa concederá indulgência plenária e parcial aos
 fiéis que de alguma forma participarem do Encontro
 Mundial das Famílias
 
 
O Papa Bento XVI concederá o dom da Indulgência aos fiéis por ocasião do 7º Encontro Mundial das Famílias, que será realizado em Milão, na Itália, entre os dias 30 de maio a 3 de junho de 2012.

O decreto divulgado nesta sexta-feira, 25, explica que a Indulgência plenária será concedida aos fiéis que participarem do sacramento da confissão, da comunhão e da oração segundo as intenções do Santo Padre e ainda “com o espírito desapegado de qualquer pecado, devotamente participem de qualquer atividade durante este Encontro Mundial das Famílias, incluindo sua solene conclusão”.


“Os fiéis impossibilitados de participar de tal evento poderão conseguir a Indulgência Plenária, sob as mesmas condições, se unidos espiritualmente aos fiéis presentes em Milão, rezarem em família o ‘Pai Nosso’, o ‘Credo’ e outras devotas orações para invocar a Divina Misericórdia”, particularmente quando as palavras do Pontífice forem transmitidas pela televisão e pelo rádio, esclarece o decreto.

Concede-se, ainda, a Indulgência parcial aos fiéis que, de alguma maneira, com o coração arrependido, durante os dias do encontro, rezarem para o bem das famílias.

O tema deste 7º Encontro Mundial das Famílias é “A família, o trabalho e a festa”, e tem intenção de mostrar como conciliar as exigências da família com as do trabalho e com os dias de festa, especialmente os domingos, Páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família e da comunidade.
Mensagem do dia
Sexta-Feira, 25 de maio 2012
A grande provisão de Deus é o Espírito Santo
 
A grande provisão de Deus para os nossos tempos é o Espírito Santo. Quando um soldado é enviado em missão, ele vai com uma provisão. Ou seja: seu comandante lhe dá armas, alimentos, remédios e roupas de que precisará para aquela missão. Nenhum comandante enviará um soldado sem lhe dar o abastecimento necessário.

Mesmo em casa, quando um filho vai a um passeio, a mãe prepara o seu lanche, as roupas e tudo que for necessário para aquele dia. É a provisão para aquela viagem. Da mesma maneira, para enfrentar esses tempos que estamos vivendo, para enfrentar essa época em que Jesus se aproxima a passos largos, precisamos do Espírito Santo. Necessitamos da efusão do Espírito Santo, precisamos da promessa de Jesus: "[...] Vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo" (At 1,5b).

Você se pergunta: “O que preciso fazer para ser batizado no Espírito Santo?”. É tão simples quanto beber um gole de água. Todavia, ninguém pode fazê-lo por você, é preciso que você queira e que dê o passo. Se mantiver a água na boca, sem se abrir para recebê-la, ninguém poderá fazer isso por você.

Deus deu-me a graça de receber o Espírito Santo porque, embora nada entendesse, do fundo do meu coração eu queria. Eu tinha sede. Não sabia que era a graça do Espírito Santo que me faltava, mas quis aquele “algo a mais”. Por isso pedi continuamente, pois tinha sede, e Deus veio em meu auxílio e concedeu-me a graça. É preciso que você também tenha sede, que queira essa graça de verdade. Não basta um querer superficial: é preciso querer, buscar e pedir. Repito: você precisa querer! Precisa buscar! Ninguém poderá fazê-lo por você. Você precisa pedir, pois a iniciativa é sua.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Qual a diferença entre banda e ministério?Fique atento as novidades

O Canal da Música convidou a cantora e missionária Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova, para partilhar suas experiências com a música.

Ouça:


Para mim, que convivo e tenho contato com muitos músicos que tocaram em bailes, na noite, a diferença [entre o músico católico] é muito clara; não dá para ficar confuso em relação a isso. Um músico da noite, que se empenha a vida inteira, toca porque gosta.

A pessoa que toca a vida inteira, estudou a vida inteira, que tem como projeto de vida a música, ganhar dinheiro, ser famoso, ela vai atrás desse objetivo. Ela toca para seu próprio ego, cumpre seus horários, não importa para quem está tocando, sua intenção é mostrar o talento e a capacidade dela. Uma banda é assim.

Por outro lado, um ministro de música não fala por si. Ele não toca por si. Ele não canta por si mesmo. Ele está em nome do Senhor. Um ministro da Fazenda e um ministro da Saúde representam o país, não estão em nome deles, eles são convocados para representar e defender o país inteiro naquela área, como vemos nos ministérios.




Já o ministro de música é uma pessoa que está em nome de Alguém. Quem o chamou? Quem o escolheu? O Senhor! Então nós cantamos em nome do Senhor! Nós estamos em nome d'Ele ministrando. Nós estamos em nome d'Ele cantando! Nós estamos em nome d'Ele evangelizando!

Então já não me pertenço! Esse dom que Deus me deu não é meu, mas tenho de fazer com que ele seja muito bem administrado para tocar os corações. Porque se Deus me chamou, Ele me chamou para algo, para uma finalidade: para evangelizar, levar as pessoas a terem um encontro pessoal com Ele.

Faça seu discernimento. É muito simples você ver a diferença [entre banda e ministério de música]. Quem é de banda toca para demostrar o seu talento. Quem é ministro de música toca, canta e fala em nome de Deus. E por falar em nome de Deus ele não pode ser "nem de direita nem de esquerda", tem que ser totalmente do Senhor.
Quinta-feira, 24 de maio de 2012, 14h40

Missão da Igreja é levar o homem a uma relação com Deus

Nicole Melhado
Da Redação


Reuters
O Papa se encontrou com os participantes
da Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana
 
 
A racionalidade científica tende a uniformizar o mundo e surge, às vezes de maneira confusa, um singular e crescente questionamento sobre a espiritualidade e o sobrenatural, o que, segundo o Papa Bento XVI, é sinal de uma inquietude que habita no coração do homem que não se abre ao horizonte crescente de Deus.

Ao se encontrar nesta quinta-feira, 24, com os participantes da Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana, o Pontífice destacou que a situação de secularismo caracteriza, sobretudo, as sociedades de antiga tradição cristã e corrói aquele tecido cultural capaz de abraçar toda a existência humana.

“O patrimônio espiritual e moral no qual o ocidente aprofunda suas raízes e que constitui sua força vital, hoje não é mais um valor profundo. Isso se reflete na diminuição da prática religiosa. Tantos batizados perderam a identidade e a afiliação, não conhecem os conteúdos essenciais da fé ou pensam ser capazes de cultivá-la sem a mediação eclesial”, ressaltou.


Enquanto muitos olham com dúvida as verdades ensinadas pela Igreja, outros reduzem o Reino de Deus a alguns grandes valores, que têm certamente a ver com o Evangelho, mas, como reforça o Papa, ainda não são o núcleo da fé cristã.

“O Reino de Deus é dom que nos transcende. Como afirmava o beato João Paulo II, ‘o Reino de Deus não é um conceito, uma doutrina, um programa sujeito à livre elaboração, mas é, acima de tudo, uma Pessoa que tem o nome e o rosto de Jesus de Nazaré, imagem do Deus invisível’”, disse o Papa.

Infelizmente, o Santo Padre reconhece que o próprio Deus foi excluído do horizonte de muitas pessoas e o discurso sobre Deus ainda está relegado no âmbito subjetivo, reduzido a um fato íntimo e privado, marginalizado pela consciência pública.

“Num tempo no qual Deus se tornou para muitos o grande Desconhecido e Jesus simplesmente um grande personagem do passado, não haverá um relançamento da ação missionária sem o renovamento da qualidade da nossa fé e da nossa oração; não sermos capazes de oferecer respostas adequadas sem um novo acolhimento do dom da Graça; não saberemos conquistar os homens pelo Evangelho sem tornar nós os primeiros a aprofundar a experiência com Deus”, enfatizou.

Bento XVI salienta que a missão da Igreja foi e sempre será a de levar os homens e as mulheres à uma relação com Deus, ajudá-los a compreender que cumprir a vontade de Deus não é um limite à liberdade, mas torna-os realmente livres.

“Deus é grande, não é concorrente da nossa felicidade, e ao encontrar o Evangelho – e aqui a amizade com Cristo – o homem experimenta ser objeto de um amor que purifica, aquece e renova, e torna capaz de amar e servir o homem com amor divino”, destaca o Papa.

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O Espírito Santo, o silencioso hóspede da alma

Ele mora em nós e nos concede vida nova
Vamos celebrar a Solenidade do Divino Espírito Santo, em 27 de maio, encerrando o tempo da Páscoa. Cremos em um só Deus, em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Espírito Santo é uma Pessoa, tem um rosto, uma identidade. Ele vive na unidade e comunhão com o Pai e o Filho, Jesus Cristo.
“Crer no Espírito Santo significa adorá-Lo do mesmo modo que ao Pai e ao Filho. Significa crer que o Espírito Santo vem ao nosso coração para, como filhos de Deus, conhecermos o Pai do Céu. Movidos pelo Espírito de Deus, podemos mudar a face da terra”(Youcat/113).


Desde a criação, em toda a História da Salvação, encontramos a revelação do Espírito Santo, sempre presente no mundo e na história. Do primeiro ao último livro da Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse,
são abundantes os registros sobre a existência e a ação do Espírito Santo de Deus. No mistério da encarnação, vida, ação, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o Espírito Santo está sempre atuando.

“Deus prometera, por meio dos profetas, que nos últimos tempos derramaria o seu Espírito sobre seus servos e servas para que recebessem o dom da profecia. Por isso, o Espírito Santo desceu sobre o Filho de Deus, que se fez Filho do Homem, habituando-se com ele a conviver com o gênero humano, a repousar sobre os homens e a morar na criatura de Deus. Assim renovava os homens segundo a vontade do Pai, fazendo-os passar de sua antiga condição para a vida nova em Cristo” (Santo Irineu, Tratado contra as heresias).
O Espírito Santo é o dom de Jesus Cristo Ressuscitado a nós, Seu povo, Seu Corpo Místico. Nós O recebemos nos sacramentos do batismo e da crisma. “Todos nós fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito” (I Cor 12,13). “É Deus que nos confirma, a nós e a vós, em nossa adesão a Cristo, como também é Deus que nos ungiu. Foi Ele que nos marcou com o seu selo e nos adiantou somo sinal o Espírito derramado em nossos corações” (II Cor 1, 21-22).

O Espírito Santo Paráclito mora em nós e nos concede vida nova
. “Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos mora em nós, então aquele que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também nossos corpos mortais por meio do seu Espírito que mora em vós” (Rm 8,11).

Conduzidos pelo Espírito Santo, somos filhos de Deus: “Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Se somos filhos de Deus, somos herdeiros de Deus, em Cristo (cf. Rm 8,17), pois participantes de Seu sofrimento, participamos de Sua glorificação.

É o Espírito Santo que nos auxilia na oração: “Também o Espírito Santo vem em socorro da nossa fraqueza, pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).

Na minha vida, “o Espírito Santo abre-me a Deus, ensina-me a rezar e ajuda-me a estar disponível para os outros” (Youcat/120). O Espírito Santo edifica a Igreja, impele-a e recorda-lhe a sua missão. Chama homens e mulheres para o serviço dela, condedendo-lhes os dons necessários. Introduz-nos cada vez mais profundamente na comunhão com o Deus Trino” (Youcat/121).

Dom Tomé Ferreira - Bispo Auxiliar de São Paulo
http://www.domtome.com

13 milhões de brasileiros levam no nome a devoção a Maria

Otávio Baldim
Canção Nova Notícias

Especialmente um nome marcou a história do Cristianismo: Maria. Por isso, a devoção a Mãe da Igreja faz com que mulheres e homens recebam este nome.

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Um Brasil cheio de Marias: 13 milhões. Quase 10% dos brasileiros têm esse nome. A popularização do nome está ligada ao fato mais importante ocorrido com a humanidade: o nascimento de Jesus Cristo.

Segundo padre Mário Bonatti, "certamente na origem [da escolha desse nome] está a simpatia a essa criatura, que, como mulher, é igual às outras, mas é muito ligada a Jesus Cristo".

Ligação entre Mãe e Filho. O mundo conheceu e passou a admirar a história da mulher escolhida por Deus para dar à luz Cristo. A Virgem Maria se tornou Mãe dos cristãos, Nossa Senhora. Com isso, seu nome foi se tornando popular e fazendo parte da certidão de nascimento de meninas e meninos. "Na França, por exemplo, há um costume de, no nome dos homens, também haver Maria junto, como: Jean Marie (João Maria)", explica padre Bonatti.

São mães que, na maioria das vezes, querem que seus filhos carreguem a marca da humildade e o exemplo dessa mulher, que nos inspira a fé, a confiança e a coragem.

Entre tantas Marias, Maria Aparecida e Maria Vitória, duas mulheres que receberam esse nome em agradecimento à Mãe de Deus.

Maria Aparecida conta que sua mãe teve dois abortos espontâneos e pediu a Nossa Senhora Aparecida a graça de engravidar novamente; e que, caso ela a alcançasse, ela colocaria esse nome no bebê em homenagem a Virgem Maria.

A história se repetiu anos mais tarde, Maria Aparecida também enfrentou dificuldades para engravidar e, durante a gestação, teve dois sangramentos e adquiriu diabetes. Entregou o nascimento de sua filha a Nossa Senhora, e nasceu mais uma Maria, dessa vez, Maria Vitória.

"Maria Vitória nasceu, ficou 11 dias na UTI, num estado muito grave, mas, por milagre de Deus, ela sobreviveu e está aí com três anos. Foi batizada em Aparecida do Norte, com o nome de nossa Mãezinha do céu", testemunha Maria Aparecida.

Mãe e filha. Retratos da fé e devoção a Santíssima Virgem Maria. Mulheres que carregam no nome o milagre e a devoção mariana.
Mensagem do dia
Quinta-Feira, 24 de maio 2012
O Senhor nos quer cheios do Espírito Santo
 
Em nossos tempos, quem impede os dons do Espírito Santo não está entendendo a vontade de Deus. São necessárias prudência e sabedoria, porém, justamente porque é preciso sabedoria, é necessário o dom da sabedoria, e ser prudente é dar armas aos cristãos, é dar armas à Igreja, não desarmá-la.

Impedir os dons nos tempos de hoje é impedir a ação do Espírito Santo. É a vontade de Deus que a Igreja, que é o Corpo de Cristo, não seja mutilada, pois Cristo chora ao vê-la assim.

O Senhor quer que todos sejam cheios do Espírito Santo, que recebam os dons do Espírito para que a Igreja não seja mutilada, mas perfeita. Assim como o pai e a mãe querem seus filhos perfeitos, a Igreja precisa de filhos perfeitos. Podemos dizer: “Sim, Deus quer uma Igreja perfeita, com todos os dons do Espírito Santo. Ele quer que a Sua Igreja, hoje, receba o batismo no Espírito Santo e manifeste os dons do Espírito para não ser [Igreja] mutilada”. E isso se dará a partir do dom menor, que é o dom de línguas (e como se tem impedido o dom de línguas!), até o dom maior, que é o amor. Ore pedindo a Deus o derramamento do Espírito Santo.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Mensagem do dia
Quarta-Feira, 23 de maio 2012
Você necessita de armas espirituais poderosas
 
Para ver sua família liberta, você precisa de armas espirituais poderosas. A arma espiritual que Deus está lhe dando é o Espírito Santo, com todos os Seus dons.

A cada um é dada a manifestação do Espírito, em vista do bem de todos. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de conhecimento segundo o mesmo Espírito. A outro é dada a fé, pelo mesmo Espírito. A outro são dados dons de cura, pelo mesmo Espírito. A outro, o poder de fazer milagres. A outro, a profecia. A outro, o discernimento dos espíritos. A outro, a diversidade de línguas. A outro, o dom de as interpretar. Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num só Espírito, para formarmos um só corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito (I Cor 12,7-10.12-13).

Quando nasce uma criança, a primeira coisa que se quer saber é se ela é perfeita. Os pais da criança a querem perfeita: que não lhe falte nenhum de seus órgãos. É doloroso quando a criança nasce sem algum órgão.

Deus não quer o corpo, que é a Sua Igreja, com deficiências: ao contrário, Ele quer que ele tenha todos os membros perfeitos. Não basta ter orelhas, é preciso ouvir. Não basta ter olhos, é preciso ver. Não basta ter boca, é preciso falar. Não basta ter pés, é preciso andar. Não basta ter mãos, é preciso movê-las.

O Altíssimo não quer uma Igreja atrofiada. Se padecemos tanto é porque o inimigo de Deus nos tem amarrado, cegado, ensurdecido, amordaçado e segurado nossos pés e nossas mãos para não andarmos nem agirmos: ele tem nos impedido de usar os dons. Já fomos impedidos demais! Deus não quer mais isso, Ele quer que os dons do Espírito Santo estejam em Seu corpo, que é a Igreja.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "O Espírito sopra onde quer" de monsenhor Jonas Abib)
Quarta-feira, 23 de maio de 2012, 09h23

Espírito Santo nos impulsiona a chamar Deus de Pai, explica Papa

Nicole Melhado
Da Redação


Reuters
 Junto aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro,
 o Papa deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre a oração
 
Nesta quarta-feira, 23, o Papa Bento XVI continuou o ciclo de Catequeses sobre a oração. Aos peregrinos e fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre ressaltou que o Espírito Santo “nos ensina a nos dirigir a Deus como filhos, chamando-O de ‘Abbá, Pai’” com a simplicidade, o respeito, a confiança e o afeto de um filho por seus pais.

“Queridos irmãos e irmãs, o Espírito Santo nos ensina a tratar Deus, na oração, com os termos afetuosos de ‘Abbá, Pai!’, como fez Jesus. São Paulo, tanto na carta aos Gálatas como na carta aos Romanos, afirma que é o Espírito que clama em nós ‘Abbá, Pai!’”, ressaltou o Pontífice.

Bento XVI enfatiza ainda que a Igreja acolheu esta invocação, que é repetida na oração do "Pai-Nosso" e "poder chamar Deus de Pai é um dom inestimável". Ele não é somente o Criador, explica o Papa, mas é quem conhece cada um pelo nome, Aquele que cuida e ama todos imensamente, como ninguém no mundo é capaz de amar.

“Hoje muitos não se dão conta da grandeza e da consolação profunda contidas na palavra 'Pai', dita por nós a Deus na oração. O Espírito Santo ilumina o nosso espírito, unindo-nos à relação filial de Jesus com o Pai. Realmente, sempre que clamamos 'Abbá, Pai!', fazemos isso movidos pelo Espírito, com Cristo e em Cristo, e sempre em união com toda a Igreja”, afirma o Papa.

Talvez o homem de hoje, ressaltou o Pontífice, não perceba a beleza, a grandeza e a consolação profunda contida na palavra “pai”, porque a própria figura paterna não seja suficientemente presente e, muitas vezes, suficientemente positiva na vida cotidiana.

“A ausência do Pai, o fato de um pai não ser presente na vida de uma criança é um grande problema do nosso tempo, por isso, torna-se difícil entender na sua profundidade o que quer dizer que Deus é Pai para nós”, salienta.

Na oração, explica ainda Bento XVI, entramos numa relação de intimidade e familiaridade com um Deus pessoal, que quis nos fazer participantes da plenitude da vida, que nunca nos abandona. Na oração, não somente nos dirigimos a Deus, mas entramos numa relação recíproca com Ele. Uma relação em que nunca estamos sós: Cristo nos acompanha pessoalmente, e também a comunidade cristã, com toda a diversidade e a riqueza dos seus carismas, como família dos filhos de Deus.

No final da catequese, o Santo Padre saudou os fiéis e grupos de peregrinos nos vários idiomas, entre eles, os brasileiros.

“Queridos peregrinos de língua portuguesa: sede bem-vindos! Saúdo de modo particular os brasileiros do Rio de Janeiro, do Rio Grande de Sul, bem como as Irmãs Franciscanas de São José. Com a proximidade da solenidade de Pentecostes, procurai, a exemplo de Nossa Senhora, estar abertos à ação do Espírito Santo na vossa oração, de tal modo que o vosso pensar e agir se conformem sempre mais com os do seu Filho Jesus Cristo. De coração vos abençôo a vós e às vossas famílias!”, disse o Papa em português.