sexta-feira, 10 de maio de 2013

Série: O Calvário e a Missa - (Parte II)



Hoje iremos dar continuidade a série que começamos na semana passada. Nela continuaremos a refletir sobre o significado da Santa Missa para nossas vidas.

Os textos são retirados do site do padre Paulo Ricardo (www.padrepauloricardo.org) e o título é "O Calvário e a Missa"; é uma tradução do prólogo do livro "Calvary and the Mass" do Venerável Bispo Fulton J. Sheen.


O Calvário e a Missa - Parte II

Apresentamos a segunda parte da tradução do prólogo do livro "Calvary and the Mass" do Venerável Bispo Fulton J. Sheen
 

No dia seguinte, Ele realizou em sua completude o que fora prefigurado e indicado no dia anterior, ao ser crucificado entre os dois ladrões e Seu Sangue se esvair de Seu Corpo para a redenção do mundo.

A Igreja que Cristo fundou não somente preservou a Palavra que Ele falou, e as maravilhas que Ele operou; ela também O levou a sério quando Ele disse: "Fazei isto em memória de mim". E a ação por meio da qual nós revivemos Sua Morte na Cruz é o sacrifício da Missa, no qual nós celebramos como que um memorial do que Ele fez na sua Última Ceia, para prefigurar a Sua Paixão.

Por essa razão, a Missa é para nós o ápice do culto Cristão. Um púlpito no qual as palavras de nosso Senhor são repetidas não nos une a Ele; um coro no qual doces emoções são cantadas nos mantém tão distantes de Sua Cruz quanto de Suas Vestes. Um templo sem altar de sacrifício não existe entre os povos primitivos, e é sem sentido entre os cristãos. E, dessa forma, na Igreja Católica o altar, e não o púlpito ou o coro ou o órgão, é o centro da liturgia, pois nele é revivido o memorial de Sua Paixão. Seu valor não depende de quem o diz, ou de quem o ouve; seu valor depende Dele que é o único Sumo Sacerdote e Vítima, Jesus Cristo nosso Senhor. Com Ele nós estamos unidos, apesar de nosso nada; em um certo sentido, por um momento, nós perdemos a nossa individualidade; nós unimos nosso intelecto e nossa vontade, nosso coração e nossa alma, nosso corpo e nosso sangue, tão intimamente com Cristo, que o Pai Celeste não vê mais a nós por meio de nossas imperfeições, mas O vê em nós, o Filho Amado no qual Ele pôs Seu bem querer. A Missa é, por essa razão, o maior evento na história da humanidade; o único ato que protege o mundo pecaminoso da ira de Deus, porque sustenta a Cruz entre o céu e a terra, renovando, assim, o decisivo momento em que nossa triste e trágica humanidade, de forma inesperada, tomou o rumo da plenitude de uma vida sobrenatural.


Continua...



Fonte: Calvary and the Mass, Fulton J. Sheen - Tradução: Equipe Christo Nihil Praeponere
 
 

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