quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Por que os psicanalistas não acreditam em castidade?





Muitos psicanalistas não creem na possibilidade de uma vida casta. E isso se deve às teses de seu pai fundador, Sigmund Freud; para quem a pregação cristã sobre a castidade, seja no matrimônio, seja no celibato, não passava de uma espécie de armadura colocada sobre o ser humano. Em seus escritos, Freud considera o homem um animal defeituoso, dominado por uma pulsão que o leva à vida: o eros. O homem, portanto, deseja fazer sexo, ter prazer. Não obstante, há uma estrutura no mundo que, segundo Sigmund Freud, o oprime, impedindo-o de realizar todos os seus desejos. Essas estruturas, por sua vez, seriam apenas uma superfície, uma crosta artificial, cujo intuito não poderia ser outro senão mascarar as reais inclinações do gênero humano. Foi baseado nessa argumentação que Freud chegou a ensinar aos seus alunos que se o homem fosse colocado numa prisão com outros malfeitores, tarados sexuais e pervertidos, em pouco tempo, todos estariam entregues ao próprio instinto, fossem eles padres, advogados, médicos, juízes, etc.

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