sábado, 7 de setembro de 2013

Presidente da CNBB orienta como viver bem o dia de oração pela Paz

Kelen Galvan
Da Redação



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Cardeal Raymundo Damasceno, Presidente da CNBB,
fala sobre dia de oração e jejum pela paz
 

Em resposta ao convite do Papa Francisco, neste sábado, 7, cristãos, católicos ou não, e pessoas de outras religiões se unem em oração pela Paz na Síria e no mundo.

De um modo geral, o Papa Francisco pediu a todos os "homens de boa vontade" que este dia de oração e jejum seja dedicado a pedir a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, Rainha da Paz, a paz para o mundo inteiro, explica o Cardeal Raymundo Damasceno de Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de Aparecida (SP).

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Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, o cardeal disse que a própria CNBB enviou à todas as dioceses e arquidioceses esse pedido do Santo Padre, dando liberdade para que cada paróquia se organizasse de acordo com sua realidade local.

O dia foi escolhido pelo Papa por anteceder a festa da natividade de Nossa Senhora, celebrada neste domingo, 8. De modo particular, o Brasil celebra também neste sábado, o Dia da Pátria, ocasião em que muitos assistem os tradicionais desfiles ou aproveitam para viajar, outros ainda cumprem escalas de trabalho.

Mesmo assim, Dom Damasceno afirma que, para estar em sintonia com o Papa Francisco, não é necessário estar num "lugar exclusivo" para a oração. "As pessoas podem rezar em qualquer parte onde se encontram, com uma oração breve, como o terço ou uma pequena jaculatória pedindo pela paz no mundo", explicou.

O cardeal dá ainda outras sugestões, como forma de estar unido ao Papa: "Todos podem fazer um pequeno sacrifício, renunciando alguma coisa, ou dando alguma esmola, fazendo uma visita a um doente, a um hospital ou a uma penitenciária, visitando alguém doente numa casa, em uma família... Tudo isso como forma de sacrifício ou boas obras a serem oferecidas a Deus nesta intenção".

"A paz é sobretudo obra de Deus, da ação do Espírito Santo, mas também fruto do esforço e do trabalho das pessoas", destacou Dom Damasceno.


 

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