segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Visita da Pastoral Familiar de Itambé PE a Pastoral Familiar de Pedras de Fogo PB


 mlogo

A Pastoral Familiar de Itambé PE vizitou a Pastoral Familiar da cidade irmã Pedras de Fogo PB na noite deste último sábado (28/09/2013) o encontro foi no centro comunitário São Geraldo no bairro da Manguiera.

Apesar de muitas dificuldades já que houve falta de eletricidade em toda a cidade, a fé e perseverança das famílias foi louvável, pois as mesmas se reuniram a luz de velas e não deixaram de partilhar da Palavra de Deus e dar seus testemunhos de vida.

O Tema do encontro foi " Como dialogar com o meu filho adolescente? ", tema muito apropriado para os dias de hoje. Contamos com testemunhos de pais com filhos adolescentes e também de adolescentes que mostraram seus pontos de vista mas que estão abertos para este diálogo com seus pais.

Devo dizer que o limite e a autoridade dos pais deve existir e comparo-os a uma faca: se você usa-a muito, no momento em que você mais precisa dela estará cega. Devemos ter sabedoria e usa-la no momento certo, por isso a oração pedindo a Deus discernimento, é muito importante.

Concluo este artigo citando este provérbio que acredito que deve ser usado por todos nós:

" Ame-me quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso ".


Fiquem todos com Deus!



Jorge Barbosa.


Veja as fotos do encontro:


À luz de velas iniciou-se o encontro com as palavras do Pe João Santana (pároco de Itambé PE)

 Belas palavras do padre João Santana no encontro da Pastoral Familiar


 Apesar da falta de eletricidade no início, o encontro contou com a presença de várias famílias




O Ministério de música Bandinha animou o encontro



Houve participação de todos ao debatermos o tema do encontro.


 Leitura Bíblica e partilha da Palavra de Deus : ( Ef 6, 1-4 )

 Testemunho de adolescente mostrando a realidade na vida dos jovens nos dias atuais.

 Para arrecadar fundos que ajudará na realização de um sopão houve o sorteio de alguns prêmios doados pelas próprias famílias, entre eles uma galinha! 


 Os ganhadores da disputada galinha!

No final do encontro muita alegria e descontração!

Palavra de Deus para todos nós!
 
 
 
Nos encontraremos na próxima reunião da Pastoral Familiar no dia (12-10-2013) na Capela do Sagrado Coração de Jesus (Vila Rafael Pacífico) às 19:00 hs.
 
 
 
Até lá!


Papa celebra para catequistas: despertar a memória de Deus no outro

Jéssica Marçal
Da Redação



Arquivo
Rezemos para que possamos alimentar a memória de
Deus na vida e nos outros, exortou o Papa


Na manhã deste domingo, 29, Papa Francisco celebrou a Santa Missa por ocasião da Jornada dos Catequistas no Vaticano. Em sua homilia, o Santo Padre refletiu sobre quem é o catequista: aquele que traz em si a memória de Deus e a desperta nos outros.

Acesse
.: Íntegra da homilia do Papa


Francisco iniciou a homilia falando do risco da comodidade, de se ter como centro o próprio bem-estar, o que acontece quando o homem perde a memória de Deus. 

“Se falta a memória de Deus, tudo se nivela, tudo vai pelo ‘eu’, pelo meu bem-estar. A vida, o mundo, os outros perdem consistência, não contam para nada, tudo se reduz a uma única dimensão: o ter”.

E quem protege e alimenta essa memória de Deus é justamente o catequista, segundo disse o Papa. Ele citou o exemplo de Maria, que não se fechou em si mesma, mas levou adiante o agir de Deus em sua vida.

“O catequista é propriamente um cristão que coloca esta memória a serviço do anúncio; não para fazer-se ver, não para falar de si, mas para falar de Deus, do seu amor, da sua fidelidade. Falar e transmitir tudo aquilo que Deus revelou, isso é a doutrina na sua totalidade, sem cortar ou acrescentar nada”.

Francisco refletiu então sobre os caminhos a percorrer para não ceder ao risco de colocar a segurança em si mesmo e nas coisas materiais. A resposta, segundo ele, está no que diz São Paulo na Segunda Leitura do dia: tender à justiça, à piedade, à fé, à caridade, à paciência e à brandura. (1 Tm 6,11).

“Rezemos ao Senhor para que sejamos todos homens e mulheres que protegem e alimentam a memória de Deus na própria vida e sabem despertá-la no coração dos outros”.

Ao final da celebração, que também teve a presença do Patriarca grego-ortodoxo di Antiochia e de todo o Oriente, Sua Beatitudine Youhanna X, o Santo Padre rezou o Angelus com os fiéis.
 

Santo do dia! - São Jerônimo - (30 de Setembro)

São Jerônimo
30 de setembro




  Neste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande “tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras”: São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: “Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”.

Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na “Cidade Eterna”, Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.

Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.

Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o “Dia da Bíblia” no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.


São Jerônimo, rogai por nós!



 
 

Mensagem do dia

 
Segunda-Feira, 30 de setembro 2013
Tomo posse da bênção de hoje

  
Hoje, o Senhor está nos ensinando a pedir logo cedo e a tomar posse da sua bênção: "Senhor, meu Pai, por favor abençoa-me. E até quero pedir: abençoa-me muito".

Parece até uma oração egoísta. Eu poderia pedir que o Senhor abençoasse aos outros, a nossa família, nossos amigos, nossos trabalhos, mas preciso pedir que Deus me abençoe, porque a coisa de que eu mais preciso é da bênção de Deus.

"Eu tomo posse da graça de Deus, tomo posse da cura, Senhor. Tomo posse da bênção de hoje".

A cada dia, Deus tem uma bênção para você e é preciso tomar posse desta bênção. O maná era dado ao povo de Israel a cada dia, então, Deus ensinou a buscá-lo a cada dia, porque ele se desfazia quando o sol nascia. Eles tinham de colhê-lo logo cedo e tinham de consumi-lo no mesmo dia, porque se eles guardassem, apodreceria.

Nós, em geral, não entendemos bem a palavra "bênção". Temos o costume de dizer uns aos outros "Deus te abençoe", mas nem temos noção do que realmente significa isso.
Deus é Pai, mas não é paternalista – não faz aquilo que podemos fazer por nós mesmos. A bênção que Deus me dá é aquilo que eu não posso fazer por mim mesmo, está acima da minha natureza.

Se o Senhor lhe dá uma bênção para cada dia, assim como dava o maná para o povo de Israel, você precisa pegar esta bênção.

A graça de Deus nunca é demais. Você pode e precisa pedi-la a cada dia: "Abençoa-me e abençoa-me muito". Isto não é egoísmo, mas necessidade.

Bênção é um presente, uma graça totalmente gratuita.



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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sábado, 28 de setembro de 2013

Liturgia e Homilia (26º Domingo do Tempo Comum) 29-09-2013


Primeira Leitura (Am 6,1a.4-7)
Domingo, 29 de Setembro de 2013
26º Domingo do Tempo Comum

A-A+

Leitura do Livro do Profeta Amós.

Assim diz o Senhor todo-poderoso: 1aAi dos que vivem despreocupadamente em Sião, os que se sentem seguros nas alturas de Samaria! 4Os que dormem em camas de marfim, deitam-se em almofadas, comendo cordeiros do rebanho e novilhos do seu gado; 5os que cantam ao som das harpas, ou, como Davi, dedilham instrumentos musicais; 6os que bebem vinho em taças, e se perfumam com os mais finos unguentos e não se preocupam com a ruína de José.7Por isso, eles irão agora para o desterro, na primeira fila, e o bando dos gozadores será desfeito.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Salmo Responsorial (Sl 145)
Domingo, 29 de Setembro de 2013
26º Domingo do Tempo Comum

A-A+


— Bendize, minha alma, e louva o Senhor.
— Bendize, minha alma, e louva o Senhor.

— O Senhor é fiel para sempre,/ faz justiça aos que são oprimidos;/ ele dá alimento aos famintos,/ é o Senhor quem liberta os cativos.
— O Senhor abre os olhos aos cegos,/ o Senhor faz erguer-se o caído;/ o Senhor ama aquele que é justo./ É o Senhor quem protege o estrangeiro.
— Ele ampara a viúva e o órfão,/ mas confunde o caminho dos maus./ O Senhor reinará para sempre!/ Ó Sião, o teu Deus reinará!

Ouça melodia do Salmo 145 (26º domingo do Tempo Comum - Ano C.)


:: Letra e cifra do Salmo 145
:: Fotos e cifra do Salmo 145
:: Vídeos com cifras do Salmos




Segunda Leitura (1Tm 6,11-16)
Domingo, 29 de Setembro de 2013
26º Domingo do Tempo Comum

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Leitura da Primeira Carta de São Paulo apóstolo a Timóteo.

11Tu, que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, procura a justiça, a piedade, a fé, o amor, a firmeza, a mansidão. 12Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e pela qual fizeste tua nobre profissão de fé diante de muitas testemunhas.
13Diante de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Cristo Jesus, que deu o bom testemunho da verdade perante Pôncio Pilatos, eu te ordeno: 14guarda o teu mandato íntegro e sem mancha até a manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
15Esta manifestação será feita no tempo oportuno pelo bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, 16o único que possui a imortalidade e que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu, nem pode ver. A ele, honra e poder eterno. Amém.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
 
 
 
 
Evangelho (Lc 16,19-31)
Domingo, 29 de Setembro de 2013
26º Domingo do Tempo Comum

A-A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, Jesus disse aos fariseus: “19Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias.
20Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. 21Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico.
E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas.
22Quando o pobre morreu, os anjos levaram-no para junto de Abraão. Morreu também o rico e foi enterrado.
23Na região dos mortos, no meio dos tormentos, o rico levantou os olhos e viu de longe a Abraão, com Lázaro ao seu lado.
24Então gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim!
Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque sofro muito nestas chamas’.
25Mas Abraão respondeu: ‘Filho, lembra-te que tu recebeste teus bens durante a vida e Lázaro, por sua vez, os males. Agora, porém, ele encontra aqui consolo e tu és atormentado. 26E, além disso, há um grande abismo entre nós; por mais que alguém desejasse, não poderia passar daqui para junto de vós, e nem os daí poderiam atravessar até nós’.
27O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa do meu pai, 28porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não venham também eles para este lugar de tormento’.
29Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os Profetas, que os escutem!’
30O rico insistiu: ‘Não, Pai Abraão, mas se um dos mortos for até eles, certamente vão se converter’.
31Mas Abraão lhe disse: ‘Se não escutam a Moisés, nem aos Profetas, eles não acreditarão, mesmo que alguém ressuscite dos mortos’”.

 
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
 
 
 
 
Homilia (26º Domingo do Tempo Comum)
Domingo, 29 de Setembro de 2013
26º Domingo do Tempo Comum

A-A+


Ouça a Homilia do 26º Domingo do Tempo Comum - Ano C:
 
 

 
Assista a Homilia do 26º Domingo do Tempo Comum - Ano C:
 
 
 

Santo do dia! - Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael - (29 de Setembro)

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael
29 de Setembro

  

Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.


São Miguel

   O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)


São Gabriel

   O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.


São Rafael

   Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).


São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!



 
 

Quem é o Papa?

 
O Papa é sucessor direto do apóstolo Pedro e, mais que uma pessoa, representa um encargo, um múnus deixado pelo próprio Senhor
 

No começo deste ano, todos os olhares se voltaram para o Vaticano. Era uma triste manhã de segunda-feira, 11 de fevereiro. As redações dos jornais e dos noticiários de todo o mundo anunciavam o inesperado: o Papa Bento XVI iria renunciar. O que levou o Sumo Pontífice a fazê-lo? Por que Sua Santidade abdicara o trono de São Pedro e decidira passar os últimos anos de sua vida em recolhimento? As dúvidas não deixavam dormir as mentes mais preocupadas. Aquilo sequer parecia verídico.

E, no entanto, era. Os católicos tinham pouco mais de duas semanas para se despedir de Joseph Ratzinger. O mês de março começava com a Sé Vacante e, pouco mais de um mês depois da renúncia do Santo Padre, dia 12 de março, os cardeais eleitores entravam na Capela Sistina para eleger o novo bispo de Roma. Depois de um conclave rápido, apareceu na sacada da Basílica de São Pedro a figura de Jorge Mario Bergoglio, que viria a chamar-se Francisco.

Pouco a pouco, a agitação que tomara conta dos fiéis católicos começava a se dissipar e todos se davam conta de que havia um novo Pai em Roma. Habemus Papam! O sentimento de tristeza era lentamente substituído pelo dom da esperança, pela certeza de que Deus não abandona a Sua Igreja, não deixa o barco que Ele mesmo construiu à deriva.

No fragor de tantos acontecimentos, vislumbrou-se a oportunidade de conhecer melhor a Igreja e aquele que é comumente considerado seu líder espiritual. Afinal, quem é aquele senhor vestido de branco que mora em Roma e todos chamam bondosamente de "Papa"?

O excelente Catecismo de São Pio X diz que o Papa "é o sucessor de São Pedro, porque São Pedro reuniu na sua pessoa a dignidade de Bispo de Roma e de chefe da Igreja e porque, por disposição divina, estabeleceu em Roma a sua sede, e aí morreu. Por isso quem é eleito Bispo de Roma, é também herdeiro de toda a sua autoridade" (n. 192).

Quando Jesus Cristo fundou a Sua Igreja, ele deixou ao encargo dos apóstolos a continuidade de sua missão nesta terra, mas deu a Pedro um ministério especial, concedeu-lhe a primazia entre os doze. Isto se depreende não só da análise histórica dos primeiros séculos da era cristã, mas de várias passagens da Escritura. De fato, se é verdade que Cristo disse a seus discípulos: "tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu" (Mt 18, 18), também é verdade que só em Pedro afirmou que edificaria a Sua Igreja e só a ele entregou de modo particular "as chaves do Reino dos céus" (Mt 16, 19). E ainda depois de ter negado a Cristo por três vezes, o mesmo apóstolo recebeu novamente do Ressuscitado a missão de apascentar as Suas ovelhas (cf. Jo 21, 17).

Se não é possível negar a preferência de Jesus pelo apóstolo Pedro, tampouco é possível negar que este, tendo viajado para vários lugares para pregar o Evangelho, veio a ser martirizado em Roma, onde estabeleceu a comunidade que "preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai", como escreveu Santo Inácio de Antioquia01. Em uma epístola enviada aos coríntios, Clemente, bispo de Roma, refere-se aos mártires Pedro e Paulo como "atletas que nos tocam de perto"02, fazendo clara alusão ao seu martírio na cidade eterna. Outros documentos históricos que respaldam este fato estão citados na ótima "História Eclesiástica", de Eusébio de Cesareia03.

Em suma, tendo morrido Pedro, sucederam-no outros na cátedra de Roma: Lino, Anacleto, Clemente, Evaristo, Alexandre, Sisto e, numa cadeia ininterrupta até os dias de hoje, Francisco. O Papa é sucessor direto do apóstolo Pedro e, mais que uma pessoa, representa um encargo, um múnus deixado pelo próprio Senhor.

É por este motivo que, diferentemente do que as pessoas e os meios de comunicação comumente pensam, um Papa não pode mudar o ensinamento constante e unânime do Magistério e da Tradição da Igreja. Sendo verdadeiro rei e detendo a missão de reger, santificar e governar todo o povo de Deus, ele exerce seu poder com autoridade, mas não de modo arbitrário. O Santo Padre é, antes de qualquer coisa, servidor. É depositário de uma mensagem cujo conteúdo essencial não pode violar, sob o risco de que o próprio edifício da Igreja venha abaixo.

Um fato particularmente interessante da história da Igreja ilustra esta verdade. Chamado a defender a humanidade e divindade de nosso Senhor, o glorioso Papa São Leão Magno enviou uma carta doutrinal aos bispos reunidos no Concílio de Calcedônia, na qual defendeu de forma tão brilhante o depósito da fé, que todos ali reunidos exclamavam, em uníssono: "Pedro falou pela boca de Leão"04.

Por este motivo, todos os fiéis católicos alegram-se ao ouvir a voz do Pontífice repetindo as doces verdades que Cristo nos veio revelar... É como se ecoasse nos séculos a voz de São Pedro confirmando a fé de seus irmãos (cf. Lc 22, 32).


Referências

 
  1. Epístola aos Romanos | Ecclesia Una
  2. São Clemente Romano – Carta aos Coríntios
  3. Livro II, XXV – Da perseguição nos tempos de Nero, na qual Paulo e Pedro foram adornados com o martírio pela religião em Roma
  4. Audiência de 5 de março de 2008 do Papa Bento XVI


Católicas pelo direito de decidir? Não, caóticas!

 
Quem são, o que fazem, quem as financia? Conheça o que há por detrás das "Católicas pelo direito de decidir"
 

Em 1970, nascia nos Estados Unidos, pelas mãos de três membros do grupo abortista NOW ("National Organization for Women"), a organização "Católicas pelo direito de decidir". O intuito era minar as fileiras da Igreja, ludibriando os católicos com a falsa propaganda de que é possível seguir Jesus Cristo ao mesmo tempo em que se defende o aborto. Desde então, as feministas pelo direito a abortar - que de forma blasfema se julgam as porta-vozes do catolicismo feminista, se é que isso possa existir - vêm disseminando mundo afora as bobagens que as fundações internacionais pagam para serem contadas.

Mas não é só o aborto que estas senhoras defendem. Na luta delas também se inclui a apologia aos anticoncepcionais, às uniões entre pessoas do mesmo sexo e a outros absurdos frontalmente opostos ao ensinamento cristão. Tudo em nome da obcecada agenda pelos "direitos reprodutivos da mulher". Ao contrário das santas que, durante toda a história da Igreja, preocuparam-se em anunciar a salvação - gastando-se em vigílias, penitências e outras atitudes heroicas -, as falsas católicas pelo direito de decidir se empenham obsessivamente no combate aos mandamentos de Deus, ou seja, à santidade de vida. E a razão de tudo isso é muito simples, quem a explica é a própria presidente do conluio, a ex-freira Francis Kissling:

"A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos, sociológicos como teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Assim, se você derrubar a posição católica, você ganha"01.

Diante disso, a atitude católica não pode ser outra senão dizer um "sim decidido e sem hesitação à vida", como suplicou incisivamente o Papa Francisco, em seu discurso aos ginecologistas católicos02. Trata-se de caridade cristã. Quando grupos põe em jogo a dignidade da pessoa humana, mas, sobretudo, a salvação das almas, é dever de todo cristão opor-se com firmeza às mentiras que se arvoram sobre os filhos de Deus. Urge, com efeito, uma valente "cruzada de virilidade e de pureza que enfrente e anule o trabalho selvagem dos que pensam que o homem é uma besta. E essa cruzada é obra vossa"03. A filiação divina exige dos fiéis o combate sem trégua às forças do mal. À mentira a verdade, ao escândalo a pureza, à falta de caráter a fortaleza e assim com cada aberração suscitada pelo coração do diabo.

Arregaçando as mangas contra a Igreja, as caóticas pelo direito de matar acusam o Magistério Sagrado de promover a Aids entre as populações menos favorecidas, por causa da condenação aos preservativos. Pobres coitadas, não conseguem compreender - ou pelo menos fingem não conseguir - que aos santos pastores cabe o encargo de proteger o ser humano na sua integridade. A lógica utilitarista da camisinha já se mostrou um verdadeiro fracasso. Primeiro, porque transforma o ser humano num objeto de prazer, arrancando-lhe a sua dignidade fundamental. Segundo, porque estimula as mais torpes depravações sob a aparente "segurança" dos anticoncepcionais. E quem respalda o ensinamento católico é a própria ciência. Edward Green, diretor do Projeto de Pesquisa e Prevenção da Aids da Escola de Saúde Pública de Harvard, confessou recentemente, através de suas pesquisas, que a propósito das polêmicas declarações de Bento XVI sobre os preservativos, o Romano Pontífice estava certo04. De fato, a camisinha é mais o problema do que a solução.

A única maneira de erradicar a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é - como a Igreja vem repetindo há anos - através de "uma humanização da sexualidade, isto é, uma renovação espiritual e humana que inclua um novo modo de comportar-se um com o outro"05. Mas isso requer renúncia, sacrifício e, acima de tudo, amor. Todavia, a filosofia apregoada por instâncias feministas ou liberais não está acostumada à virtude, precisamente por isso, cai no reducionismo mesquinho de submeter a dignidade sexual do ser humano a relações de plástico. Aqueles que procuram viver a reta moral, lutando pela castidade e pela fidelidade ao matrimônio não precisam desses subterfúgios baratos. Quando a gravidade dos fatos exige respostas imediatas, elas devem vir da grandeza do caráter humano, não do látex.

Obviamente, não se necessita muito esforço para entender as ações das fajutas católicas feministas. A doutrina de Jesus não pode ser confundida, sob hipótese alguma, com mera formalidade ou exigências morais sem sentido. Cristo é a verdade e a Igreja o canal por onde se chega a ela, tudo o que procede do Catecismo e do Magistério dos Santos Padres tende à salvação do homem. E não poderia ser diferente, já que a Pedro foram conferidas as próprias chaves do céu. Por isso, grupos como as "Católicas pelo direito de decidir" e outras sucursais do inimigo de Deus, por mais barulho que possam fazer, sempre perderão, pois acima de suas cabeças, acima das nuvens cinzentas do pecado e da lavagem, reside um Deus muitíssimo maior, ao qual todas as coisas estão submetidas, até mesmo os demônios dos abismos.



Por Equipe Christo Nihil Praeponere

 

Referências

 
  1. Entrevista de Francis Kissling a Rebbeca Sharpless
  2. Discurso do Papa a médicos católicos – 20/09/2013
  3. São Josemaria Escrivá - Caminho, n. 121
  4. O Papa estava certo
  5. Entrevista durante a viagem apostólica à África


santo do dia! - São Venceslau - (28 de Setembro)

São Venceslau
28 de setembro

  

O santo que nos ensina com sua opção pelo Reino de Deus e de vida constante na luta para a santidade, é o príncipe Venceslau. Sua história se entrelaça com a vida e fé da família real. Nasceu em 907. Seu pai, Vratislau, era duque da Boêmia.

O pai e sua avó eram cristãos fervorosos, ao passo que sua mãe era uma pagã ambiciosa e inimiga da religião. São Venceslau foi educado pela avó (Ludmila), por isso cresceu religioso e muito caridoso para com os pobres, enquanto seu irmão educado pela mãe (Boleslau) tornou-se violento e ambicioso.

Com a morte do pai e pouca idade do santo herdeiro, a mãe má intencionada assumiu o governo. Sendo assim tratou de expulsar os missionários católicos. O povo revoltado, juntamente com os nobres pressionaram o príncipe para assumir o governo e com o golpe de estado Venceslau assumiu em 925.

Nos oito anos de reinado, Venceslau honrou a fama de “O príncipe santo”. Logo que assumiu o trono, tratou de construir igrejas, mandou regressar os sacerdotes exilados, abriu as fronteiras aos missionários da Suábia e da Baviera. Venceslau governou com tanta justiça e brandura que com pouco tempo conquistou o coração do povo que o amava e por ele era concretamente amado: protetor dos pobres, dos doentes, dos encarcerados, dos órfãos e viúvas. Verdadeiro pai.

Este homem que muito se preocupou com a evangelização do povo a fim de introduzir todos no “sistema de Deus”, era de profunda vida espiritual mas, infelizmente, odiado pelo irmão Boleslau e pela mãe, que além de matar a piedosa sogra – educadora do santo -, concordou com a trama contra o filho.

Quando nasceu o primogênito de Boleslau, São Venceslau foi convidado para um solene banquete onde foi pensando na reconciliação de sua família. Tendo saído para estar em oração, na capela real, foi apunhalado pelo irmão e pelos capangas dele. Antes de cair morto, São Venceslau pronunciou: “Em tuas mãos, ó Senhor, entrego o meu espírito”. Isto ocorreu em 929.


São Venceslau, rogai por nós!



 
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Em que consiste a infância espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus?





O conceito de "infância espiritual" existe na Igreja desde o seu começo. Basta ir ao Evangelho e notar que a condição que Jesus estabelece para que seus discípulos entrem no Reino dos céus é que se transformem em criancinhas (cf. Mt 18, 3). Esta verdade foi desenvolvida por muitos teólogos medievais, mas só atingiu seu cume em uma jovem carmelita do século XIX, Teresa de Lisieux, também conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.

A "infância espiritual", este tesouro da espiritualidade católica, é vivenciada por todos aqueles que buscam a Deus e querem ser santos. A despeito das tendências jansenistas da França oitocentista, Santa Teresinha tinha consciência daquilo os padres do Concílio Vaticano II chamariam de "a vocação de todos à santidade na Igreja". Nesta, diz a constituição Lumen Gentium, "todos (...), quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo: 'esta é a vontade de Deus, a vossa santificação' (1 Ts 4, 3; cf. Ef 1, 4)".

Deus chama à santidade não somente as grandes almas, mas também "une légion de petites âmes – uma legião de almas pequeninas", escreve Santa Teresa, no manuscrito B do livro "História de uma alma". Neste clássico da espiritualidade cristã, ela traça os moldes de sua doutrina da "pequena via", através de uma simples parábola:

"Como pode uma alma tão imperfeita como a minha aspirar à plenitude do Amor?... Ó Jesus! meu primeiro, meu único Amigo, Tu que amo UNICAMENTE, dize-me que mistério é esse. Por que não reservas essas imensas aspirações para as grandes almas, para as águias que planam nas alturas?... Considero-me apenas um mero passarinho coberto de leve penugem, não sou uma águia, só tenho dela os olhos e o coração, pois apesar da minha extrema pequenez ouso fixar o Sol Divino, o Sol do Amor, e meu coração sente em si todas as aspirações da águia..."

Santa Teresinha contempla os grandes santos – as águias – e vê a sua pequenez, comparando-se a "um mero passarinho coberto de leve penugem". No entanto, ela percebe em si uma contradição: não é uma águia, mas "sente em si todas as aspirações" de uma águia; não é majestosa como ela, mas tem os seus olhos e o seu coração.

No dia 6 de agosto de 1897, em confidência à sua irmã Inês, Teresa explicou "o que ela entendia por 'permanecer criancinha' perante o bom Deus":

"É reconhecer o seu nada, é esperar tudo do bom Deus, assim como uma criança pequena espera tudo do pai; é não se preocupar com nada e, de modo algum, fazer fortuna. Mesmo entre os pobres, dá-se à criança o que lhe é necessário, mas assim que ela cresce o pai não quer mais alimentá-la, dizendo-lhe: 'Agora vá trabalhar, você pode se sustentar'."
"Foi para não escutar isso que eu não quis crescer, sentindo-me incapaz de ganhar a vida, a vida eterna do Céu. Permaneci, então, sempre pequena, tendo uma só ocupação: colher flores, as flores do amor e do sacrifício, oferecendo-as ao bom Deus, para seu agrado."

No crescimento espiritual, há uma lei contrária à do crescimento físico. Naquele, deve prevalecer sempre o primado da graça, pelo qual a pessoa se torna cada vez mais dependente de Deus. O santo, quanto mais santo, mais depende d'Ele, mais reconhece sua dependência e sua pequenez.

Porém, sabendo que "é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações" (At 14, 22), este processo não se dá sem sofrimento. Para se chegar à plena "infância espiritual", é preciso passar pela noite escura da alma, pela purificação. Prossegue Santa Teresinha, no manuscrito B de seu livro:

"O passarinho quer voar para esse Sol brilhante que encanta seus olhos, quer imitar as águias, suas irmãs, que vê chegar ao lar divino da Trindade Santíssima... ai! o que pode fazer é bater as asinhas, voar, porém, não está em seu pequeno alcance! O que será dele? Morrer de tristeza por se ver tão impotente?... Oh não! o passarinho nem vai ficar aflito. Com total abandono, quer ficar olhando seu divino Sol; nada poderá assustá-lo, nem o vento nem a chuva, e se nuvens escuras vierem esconder o Astro de Amor o passarinho não trocará de lugar. Sabe que, além das nuvens, seu Sol continua brilhando, que seu brilho não cessará. Às vezes, o coração do passarinho é vítima de tempestade, parece não acreditar que existem outras coisas além das nuvens que o envolvem. Esse é o momento da felicidade perfeita para o pobre serzinho frágil. Que felicidade ficar aí, assim mesmo; fixar a luz invisível que escapa à sua fé!!!..."

Em certos momentos, o passarinho se aflige e é tentado pela incerteza, pela dúvida: será que existe o Sol, além das densas nuvens que pairam no ar? Será possível ver o amor de Deus nesta vida crucificada e cheia de sofrimentos? A alma, então, se lança totalmente nos braços de Deus, como uma criança inteiramente dependente de seus pais, e é-lhe dada a certeza da fé. Ela diz: meu Deus, eu não vos compreendo, mas eu vos amo.

A "infância espiritual" também consiste em não dar demasiada importância aos próprios pecados. Ainda em confidência à sua irmã, Teresinha revela:

"Ser criança é ainda não atribuir a si própria as virtudes praticadas, acreditando-se capaz de alguma coisa; é reconhecer que o bom Deus coloca este tesouro na mão de sua criancinha para que ela se sirva dele quando precisar; mas é sempre o tesouro do bom Deus. Enfim, é nunca desanimar por causa de seus erros, pois as crianças caem com frequência, porém são pequenas demais para se machucar muito."

A experiência de Santa Teresinha do Menino Jesus convida os cristãos a se tornarem como crianças, pois "o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham" (Mt 19, 14).

 

Santo do dia! - São Vicente de Paulo - (27 de Setembro)

São Vicente de Paulo
27 de Setembro

  


“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mat 22,37.39).

Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras.

Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.

A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a “Congregação da Missão” (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as “Filhas da Caridade” (irmãs vicentinas).

Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660.


São Vicente de Paulo, rogai por nós!



 
 

Mensagem do dia

 
Sexta-Feira, 27 de setembro 2013
É preciso que o Senhor seja o Senhor na nossa casa
 
  
“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, você estará fazendo o impossível" (São Francisco de Assis).

Volto a repetir: Para nós católicos está sendo uma vergonha como estamos vivendo os domingos e os feriados santos, pois para muitos de nós esses dias são sinônimos de festas, viagens e descanso. Estamos os vivendo de qualquer jeito, mas também há aqueles que os vivem adequadamente, mas Cristo não é o Senhor em suas casas; de forma que estão vivendo uma farsa, esquecendo-se de que a vinda do Senhor está cada vez mais próxima... São como os sepulcros caiados de que falam os Evangelhos.

Precisamos reverter tudo e colocar o Senhor como o primeiro em nossas vidas, proclamando: Jesus Cristo é o meu Senhor!

É preciso que o Senhor seja o Senhor da sua família, do seu trabalho, do seu namoro, matrimônio. De tudo! É necessário "arregaçarmos as mangas". Nós precisamos mudar enquanto há tempo, por isso, peçamos que o Espírito Santo nos ajude.



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Composição, como saber se é inspiração de Deus?


Por Flaviane Montenegro

As diferentes definições para a palavra inspiração nos remetem ao “estado da alma quando influenciada por uma potência sobrenatural”, como o próprio dicionário nos diz. Teologicamente, falamos em theopneustos, literalmente, "soprados por Deus" (2Tm 3,16), como ocorreu com a escrita da Bíblia.

Levando em consideração nosso artigo anterior, concluiremos que toda música vem de Deus e é inspirada por Ele, uma vez que a arte é produto do sopro do Espírito Santo em nós (ainda que algumas pessoas desvirtuem o seu dom para afrontar o próprio Deus). No entanto, tem hora que a música é tão “inspirada”, “ungida”, que parece mesmo ter vindo do céu. Será que o Senhor dá músicas assim como num passe de mágica?



Tudo é possível, mas o mais provável é ter ocorrido de outra forma. Em primeiro lugar, Deus dá a alguns o dom e a inteligência musical. Com isso, já é imaginável a composição de canções maravilhosas. Nosso Deus é o grande artista. Ora, se fomos feitos à Sua imagem e semelhança (Gn 1:26), e se o nosso Deus é extremamente criativo, Ele também nos dotou da capacidade de criar. Ocorre que há músicas muito bem arranjadas e elaboradas, mas que a gente simplesmente ‘sente’ ter sido obra da pura inteligência humana. Isso acontece tanto com músicas seculares quanto cristãs.

E há aquelas que têm algo a mais, que estão coladas com Deus, que nos elevam. Isso é o que chamamos de “inspiradas por Deus”. A conclusão de tudo isso é a de que, naquela hora, o compositor estava num grau de tamanha intimidade com o Altíssimo ao ponto de conseguir registrar essa grandeza que vivia em forma de música. Não que Deus tenha tomado a sua mão e escrito uma canção. Ele não fez isso nem quando inspirou os escritores da Bíblia. Repito aqui que tudo é possível quando o Senhor não tira a liberdade humana, todavia, o que deve ter acontecido foi essa experiência sublime de santidade. A alma transcendeu e simplesmente cantou (de alegria, de paz, de amor, de louvor, de dor...). E é nesse ponto que conhecemos uma música inspirada: nosso espírito também vive uma experiência sobrenatural de alguma forma quando a ouve.

:: Como evangelizar por meio da música?

Por isso é muito importante para o compositor cristão estar em constante comunhão com Deus para quando a alma dele ‘cantar’. E pode ser apenas um pedaço, levando-o a terminar com seu dom e inteligência; nem por isso ela será menos inspirada. Lembro de um dia que fui dormir rezando e acordei com minha ‘cabeça’ cantando: “sem medo de errar, de seguir em frente, seguro em tuas mãos, seguro em tuas mãos”. Depois, o Espírito Santo me ajudou a terminar e hoje essa música fala tanto na vida de tanta gente.

Quero falar a você, compositor, que às vezes luta tanto por uma linda canção. Seja íntimo de Deus, abandone-se na presença d'Ele. A partir dessa intimidade, deixe sua alma falar, gritar, cantar, e verá a glória de Deus na Terra traduzida em forma da canção nova que Ele o inspirar.

Assista: "Dicas para composição musical", com André Zamur




Veja mais:
Quem é Flaviane Montengro ?
:: Flaviane Montengro apresenta a JMJ Rio 2013
:: A Palavra de Deus na vida do músico
:: Como evangelizar por meio da música?

Santo do dia! - São Cosme e são Damião - (26 de Setembro)

São Cosme e São Damião
26 de Setembro

  

Hoje, lembramos dois dos santos mais citados na Igreja: Cosme e Damião. Eram irmãos gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram a ser também missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração levavam a muitos a saúde do corpo e da alma.

Viveram na Ásia Menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano 300 da era cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre:

“Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo Seu poder!”

Diante da insistência, quanto à adoração aos deuses, responderam: “Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!”

Jamais abandonaram a fé e foram decapitados em 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.


São Cosme e São Damião, rogai por nós!



 
 

Mensagem do dia

 
Quinta-Feira, 26 de setembro 2013
Fé, dom que recebemos no batismo
 
  
A fé é o dom que recebemos no batismo, dom este que vai crescendo em nós a ponto de se tornar uma fé operativa. Não a fé intelectual que acredita: "Eu acredito que Jesus pode curar" e só. Não, não é assim que o cristão deve pensar. De tal maneira este deve estar convencido do poder curador do Senhor, que sua fé o levará a ser instrumento d'Ele.

O Senhor quer reverter essa situação da descrença e da fé puramente intelectual e nos convencer. Basta que tenhamos uma fé do tamanho de um grão de mostarda (cf. Mateus 17, 20b). Tudo isso depende de estarmos no Espírito Santo e permanecermos n'Ele. Dessa forma, Ele, que tem todos os dons, manifesta-se em nós conforme a necessidade.

Seu irmão,


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Formações - O martírio da Verdade

 

Imagem de Destaque

O martírio da Verdade

É preciso afirmar os valores que o Senhor nos legou
 
Uma das notas mais características do cristianismo é o fato de ser ele uma religião revelada, quer dizer, seu fundamento não se encontra simplesmente na busca pelo homem de uma relação com um ser que o transcenda, mas numa iniciativa do próprio Criador, que, em sua sabedoria e bondade, veio ao encontro do homem, revelando-se e comunicando-se a Si mesmo. É Deus, portanto, que em Cristo nos mostra plenamente qual o caminho para chegarmos a Ele. Jesus Cristo, o Verbo de Deus Encarnado, é o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vai ao Pai, senão por Ele.

Os cristãos não criamos uma religião à nossa medida, ao nosso gosto, mas de Deus mesmo recebemos o modo de nos unirmos a Ele. Talvez se a tivéssemos criado, não teríamos “escolhido” uma redenção por meio da Cruz, e nem tampouco tantas verdades incômodas segundo os nossos padrões. Sim, como afirmou o escritor britânico C. S. Lewis, “se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo”.

Nós, os cristãos, abraçamos a fé em Cristo, e tudo o que essa fé implica, não porque ela nos seja conveniente, mas porque acreditamos estar diante da Verdade. Mesmo sendo uma Verdade “incômoda”, com São Pedro somos levados a confessar: “A quem iríamos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos e sabemos que és o Santo de Deus!” Não temos a pretensão de possuir a Verdade, mas de sermos possuídos por ela: Jesus Cristo é a Verdade!


Assista: O martírio da Verdade




E assim como o que o Senhor ensinou, com Sua vida e palavras, não agradava a todos os seus ouvintes, a Igreja, que não é maior do que seu Senhor, e que não pretende nada mais do que continuar Sua missão salvadora no mundo, encontrará resistência por parte dos seus contemporâneos: “Quem participa na missão de Cristo deve inevitavelmente enfrentar tribulações, contrastes e sofrimentos, porque entra em conflito com as resistências e os poderes deste mundo” (Bento XVI).

Se quisermos ser fieis, devemos estar dispostos a ser autênticos mártires, para comunicarmos essa Verdade que nos foi confiada, para que a transmitíssemos integralmente - sem recortes que a tornem mais “palatáveis” -, tal como a recebemos do Senhor.

Afirmar os valores que o Senhor nos legou, tais como a indissolubilidade do matrimônio, a dignidade da vida humana em todos os seus estágios, a incomparabilidade entre a união matrimonial de um homem e uma mulher com qualquer outra união, e tantos outros, nos faz chocar diretamente com a cultura dominante, que faz do relativismo o próprio credo, e não reconhece nada como definitivo, deixando como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades, como afirmava o, então, Cardeal Joseph Ratzinger.

Ainda que muitos de nós não sejamos chamados ao martírio cruento, ao derramamento de nosso sangue, como acontece com milhares de irmãos nossos atualmente assassinados por sua fidelidade ao Evangelho, estamos todos, sem dúvida, expostos ao martírio da ridicularização, da humilhação, das calúnias e outros tipos de perseguições, mais ou menos veladas por uma espécie de bom-mocismo politicamente correto, que pretende desmoralizar a Igreja de Cristo, uma das poucas vozes que ousam levantar-se para enfrentar uma cultura que ao abandonar a Deus do seu seio, terminou por esquecer a dignidade do próprio homem.

As palavras de São Paulo não são opcionais para nós, mas, antes, um dever: “Prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas” (II Tim 4, 2).

Não tenhamos medo! O mesmo Senhor, que nos chamou a dar a vida – a honra, a imagem, a boa fama – por Ele, prometeu estar conosco todos os dias, até o fim do mundo. Os homens, mesmo que não tenham plena consciência, têm sede de verdade, e se nós nos calarmos – por temor a “ficarmos mal” –, os privaremos do maior Tesouro que temos para dar: Jesus Cristo, a Única Verdade capaz de saciar o coração humano!

 
Foto
Padre Demétrio Gomes
@pedemetrio

Diretor espiritual do Seminário São José de Niterói, e chanceler do Arcebispado da Arquidiocese de Niterói. Vigário Judicial Adjunto e Juiz do Tribunal Interdiocesano de Niterói. Professor do Instituto Filosófico e Teológico do Seminário São José. Está cursando o mestrado de Direito Canônico no Pontifício Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro, agregado à Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil para o Regional Leste 1 da CNBB. Membro da Sociedade Brasileira de Canonistas (SBC). Administra também o website Presbíteros para a formação do clero católico.

Santo do dia! - São Sérgio - (25 de Setembro)

São Sérgio
25 de Setembro

    


“Contemplando a Santíssima Trindade, vencer a odiosa divisão deste mundo”.

Esta frase reflete a alma contemplativa do santo de hoje, São Sérgio, considerado o “São Bento” da Rússia cristã. Na antiga Rússia o Cristianismo penetrou por volta do século IX, sendo Vlademiro, o primeiro príncipe a se converter ao Cristianismo, isto em 1010.

A religião do Cristo esteve sempre na Rússia, ligada mais ao Oriente do que a Roma. Monge Sérgio, tornou-se o grande evangelizador do século XIV, pois através de numerosos mosteiros irradiava a cultura e a verdadeira fé.

Após deixar o declínio da vida monástica na Rússia, Sérgio experimentou, com seu irmão, a construção numa floresta virgem de uma capela dedicada à Santíssima Trindade, devoção desconhecida naquele povo.

O irmão não aguentou, mas com firmeza e santidade, o santo de hoje atraiu a muitos até que edificaram um mosteiro em louvor a Santíssima Trindade.

Ordenado sacerdote para o melhor exercício da vocação de formar os monges na fundamental regra da oração e do trabalho, viveu São Sérgio: os “filhos”, a pobreza, a mansidão e total confiança na Divina Providência.

São Sérgio escreveu tanto que é considerado o grande educador nacional do povo russo. Faleceu com quase 80 anos de idade em 25 de setembro de 1392 no mosteiro da Santíssima Trindade.


São Sérgio, rogai por nós!



 
 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bento XVI escreve carta a matemático sobre questões da fé

Da Redação, com Ecclesia


Arquivo
Trechos da carta foram publicados nesta terça-feira, 24,
no jornal italiano La Reppublica
 

O Papa emérito Bento XVI escreveu ao matemático e escritor italiano Piergiorgio Odifreddi, que em 2011 publicou a obra ‘Caro Papa, escrevo-te’, para responder a algumas das suas críticas e questões sobre Jesus e a Igreja.

A carta, parcialmente divulgada, nesta terça-feira, 24, pelo jornal italiano ‘La Reppublica’, assume uma crítica “dura”, mas franca, às posições de Odifreddi sobre a historicidade de Jesus e a relação entre a Teologia e o mundo científico.

“Aquilo que diz sobre a figura de Jesus não é digno do seu nível científico”, escreve Bento XVI, após o matemático italiano ter afirmado que sobre Cristo não se saberia nada, do ponto de vista histórico, recomendando ao seu interlocutor a leitura da obra de Martin Hengel (publicada em conjunto com Maria Schwemer), exegeta protestante.

Bento XVI, autor de uma trilogia sobre ‘Jesus de Nazaré, nega ter desvalorizado a exegese histórico-crítica dos evangelhos e diz nesta carta que a mesma é “necessária para uma fé que não propõe mitos com imagens históricas, mas reclama uma verdadeira historicidade”.

“Por isso, também não é correto que afirme que eu me teria apenas interessado pela meta-história: pelo contrário, todos os meus esforços têm o objetivo de mostrar que o Jesus descrito nos evangelhos é também o real Jesus histórico”, acrescenta o Papa emérito.

Bento XVI responde também às observações de Piergiorgio Odifreddi a respeito dos casos de abusos sexuais de menores por parte de sacerdotes, começando por mostrar “profunda consternação”.

“Eu procurei desmascarar estas coisas: que o poder do mal penetre até este ponto no mundo interior da fé é um sofrimento para nós”, sublinha, antes de frisar que a Igreja vai fazer “todos os possíveis para que tais casos não se repitam”.

Segundo o Papa emérito, que governou a Igreja entre abril de 2005 e fevereiro deste ano, não é “lícito” calar os problemas das comunidades católicas, mas isso não deve fazer esquecer “o grande rasto luminoso de bondade e pureza que a fé cristã deixou ao longo dos séculos”.

“Ainda hoje, a fé leva muitas pessoas ao amor desinteressado, ao serviço aos outros, à sinceridade e à justiça”, refere.

A resposta de Bento XVI chegou à casa do matemático italiano no dia 3 deste mês, escrita em 11 páginas com data de 30 de agosto.

A carta agradece pelo confronto “leal” de ideias e manifesta o “proveito” tirado de algumas das passagens do livro de Odifreddi, sem deixar de observar “uma certa agressividade e descuido na argumentação” do autor.

Joseph Ratzinger deixa críticas, em particular, ao que chama de “religião matemática” que deixaria de fora questões “fundamentais” da existência humana, como “a liberdade, o amor e o mal”.

“A sua religião matemática não tem qualquer informação sobre o mal. Uma religião que descura estas questões fundamentais fica vazia”, responde a Piergiorgio Odifreddi.

Neste contexto, Bento XVI destaca a necessidade de “manter a religião ligada à razão e a razão à religião”, pedindo que se reconheça que a Teologia produziu resultados “no âmbito histórico e no do pensamento filosófico”.

A carta refuta a acusação de que a Teologia seria apenas “ficção científica” e aponta o dedo às teorias sobre a origem do homem e do universo que apresentam “imaginações” com as quais se procura “aproximar-se da realidade”.
 

 

Atentado suicida mata 80 cristãos no Paquistão

 
Terroristas detonaram explosivos ao final da celebração da Santa Missa dominical
 

Um atentado suicida matou 81 pessoas e deixou pelo menos 130 feridas em uma igreja da cidade de Peshawar, no norte do Paquistão. O ataque aconteceu no último domingo, ao final da celebração da Santa Missa, e foi o mais mortal na história recente do país.

De acordo com The Express Tribune, no momento do atentado, por volta do meio-dia (horário local), havia cerca de 700 fiéis na tradicional igreja dedicada a Todos os Santos. Terroristas – que muitos acreditam pertencerem a facções talibãs – entraram no templo, quase ao final da oração, e ativaram os detonadores que tinham aderido a seus corpos. "Depois que a missa terminou, as pessoas começaram a sair e um dos homens-bomba correu na direção deles", disse Najeeb Bogvi, um policial que presenciou a tragédia.

O estrago causado foi grande. "Eu ouvi duas explosões. As pessoas começaram a correr. Restos humanos estavam espalhados por toda a igreja", conta uma paroquiana, que preferiu não se identificar. "Os terroristas não têm poupado mesquitas, templos e igrejas. Tenha piedade de nós", disse um homem ao lado de fora da igreja, a uma emissora paquistanesa.

O primeiro ministro do país, Nawaz Sharif, repudiou o atentado. "Quem são estes terroristas matando mulheres e crianças?", questionou. Em um comunicado, o premiê se mostrou "chocado" com a tragédia e afirmou que "os terroristas não têm religião". Ele também disse que este é o atentado terrorista mais violento desde que tomou posse de seu cargo, em junho deste ano.

O Santo Padre, o Papa Francisco, também condenou o terrorismo no Paquistão. Durante um encontro com jovens, na cidade italiana de Cagliari, ele interrompeu o seu discurso para pedir um Pai Nosso pelas vítimas do atentado.

"Quando eu disse para ir em frente com Jesus, disse para construir, fazer coisas boas, para trazer vida, ajudar os outros, para construir um mundo melhor e de paz. Mas há más escolhas, escolhas ruins, porque há opções de destruição", disse o Papa. "Hoje, no Paquistão, por uma escolha errada, de ódio, de guerra, foi feito um ataque e 70 pessoas morreram. Esta estrada não vai, você não precisa". O Pontífice lembrou que "só o caminho da paz constrói um mundo melhor". "Mas se vocês não fizerem isso – insistiu –, não o fará um outro!"01

O Paquistão é oficialmente uma república islâmica e foi criada em 1947, após a independência da Coroa Britânica, a fim de abrigar os muçulmanos da Índia. Atualmente, calcula-se que 97% dos mais de 180 milhões de paquistaneses são muçulmanos, enquanto os cristãos não somam sequer 2% da população

.
Como em todo o Oriente Médio, os ataques a minorias religiosas se intensificaram nos últimos anos. O ódio particular aos cristãos tem mostrado ao mundo o rosto de Jesus Crucificado naqueles que O seguem. Nem assim, porém, seus inimigos conseguem destruir a Igreja. O grande número de conversões que também experimenta o Oriente02 só vem confirmar aquela verdade multissecular saída da pena de Tertuliano: sanguis martyrum semen christianorum esto sangue dos mártires é semente de novos cristãos.



Por Equipe Christo Nihil Praeponere | Fonte: Religión en Libertad


 

Referências

 
  1. Incontro con i giovani durante la Visita pastorale a Cagliari, 22 settembre 2013
  2. El curioso fenómeno religioso de Georgia: conversiones masivas del islam al cristianismo


Santo do dia! - São Geraldo - (24 de setembro)

São Geraldo
24 de Setembro

    


Hoje, nos enriquecemos com a vida de santidade de São Geraldo, o primeiro mártir da Hungria.

O santo de hoje nasceu em Veneza, em 980. Estudou em escola beneditina e teve uma ótima formação, que inclui o zelo pela salvação das almas. Abraçou a vida religiosa na Ordem Beneditina e em pouco tempo São Geraldo chegou ao serviço de abade do mosteiro.

Voltando de uma viagem à Terra Santa, passou pela Hungria e a pedido do rei assumiu a missão de evangelizar com seu grupo aquela nação. Combateu as idolatrias e o sagrado Bispo não deixava de recorrer e recomendar a Onipotência Suplicante da Virgem Maria.

Com a morte do rei, entrou a luta pelo poder e ele lutou pela paz onde reinava a discórdia. Um dos pretendentes não só era contra o Bispo, mas cultivava ódio pelo Cristianismo.

Numa viagem em socorro do povo com a fé ameaçada, São Geraldo foi preso e apedrejado até a morte pelos inimigos da fé, isto em 24 de setembro de 1046.

Deixou escrito lindos testemunhos do religioso Bispo e fiel cristão, o qual tornou-se com a graça de Deus.


São Geraldo, rogai por nós!



 
 
 

Mensagem do dia

 
Terça-Feira, 24 de setembro 2013
O reino de Deus é dos humildes
 
  
"Felizes os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus" (Sl 48). Meus irmãos, esta é a primeira bem-aventurança. Os pobres de espírito são o oposto dos soberbos e arrogantes, porque são humildes e penetram na realidade do Reino de Deus.

Nós percebemos, irmãos, o quanto precisamos de mudança, de transformação. O próprio João, que foi "o discípulo amado", tinha no coração uma "riqueza" de espírito, chegando a fazer um grupinho com os outros apóstolos, como se eles fossem "os queridinhos" de Jesus. Mas, ele foi mudando a ponto de se tornar o discípulo do amor: tornou-se amor nas suas palavras, nos seus gestos, naquilo que era e fazia. Se ele precisou de toda essa mudança, imagine como nós também necessitamos dela! Como o nosso coração precisa ser mudado e possuído pela primeira bem-aventurança!

Por isso, o Senhor tem tido paciência conosco, pois sabe que não mudamos de uma hora para outra. O bem está em nós, mas precisa ser lapidado, e isso vai tirar “pedaços”, vai doer. Para mudarmos, o Senhor permite que nos aconteçam situações de humilhação. No fundo, meus irmãos, precisamos do nosso próprio esforço e também que Cristo permita a nossa humilhação para que tenhamos um coração novo, humilde como o d’Ele.

Seu irmão,



Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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